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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

10
Mar17

Do baú #2

Maria das Palavras

Quantas vezes?
Escrevo a resposta direta e embrutecida, do peito para a ponta dos dedos sem filtro, no email, na janela de facebook, na resposta ao comentário. Dou-me dois segundos para pensar se vale a pena. "Maria, não te metas nisso". Delete. Há pessoas, há momentos, há discussões que não valem a pena. Siga a dança. 

Publicado neste blog a 10 de Março de 2016.

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09
Mar17

Do baú #1

Maria das Palavras

[Enquanto ele lavava a roupa e eu estendia a loiça, ou vice-versa.]

 

Ele: Tenho de ligar à minha mãe, por ser o Dia da Mulher, senão ela passa-se.

Eu: Não sabia que dava tanta importância. Mas...já agora: a minha rosa?

Ele: Dão-se rosas no Dia da Mulher?

Eu: Sei lá...flores, acho que sim. 

Ele: (estendendo-me um bocado de alface que sobrou na malga que ia lavar a seguir) Toma, meu amor.


Eu mereço.

Ramo de Alface - Tirada de Eaturveggies.com

 

 

Publicado neste blog a 9 de Março de 2016, na rubrica Dois Dedos de Conversa.

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08
Mar17

6 coisas que aprendi nos 66 Dias sem Porcarias

Maria das Palavras

66 Dias Sem Porcarias - Maria das Palavras

 

1. Sou muito determinada. Não vem bem como uma novidade. Eu sabia que era dificil falhar o desafio depois de meio mundo saber acerca dele. Mas estes 66 dias de limitações que nunca antes me tinha imposto por 1 hora sequer foram um teste gigante à minha resistência,. Depois disto podem contratar-me para qualquer missão secreta do governo. Se não cedi na dieta quando tinha batatas fritas no meu próprio prato, jamais cederei sob tortura de qualquer tipo (mas por favor não me arranquem as unhas...).

 

2.  As diferenças no corpo são mais visíveis do que me pareciam. À vista desarmada parecia-me que estava tudo igual e uso exatamente a mesma roupa. O Moço jurava que eu tinha emagrecido nas últimas semanas e que tinha a barriga mais lisa, mas honestamente atribuí isso mais ao stress de uma mudança de vida concentrada em poucos dias, do que à falta de gordura saturada e açúcar. Mas a balança não mente. Nem me permite atribuir isto apenas a preocupações acrescidas. Perdi quase seis quilos em 66 dias, pesados na mesma balança, à mesma hora. Apesar de ter cortado no pão, que só comi ao pequeno almoço, não cortei nos hidratos ao almoço e ao jantar (aliás comi muita massa e muito feijão com arroz), nem os subtitui tanto por legumes como deveria, pelo que não seria surpreendente se não descesse de peso (nem era esse o meu objetivo). Tenho outra vez o peso que tive a maior parte da vida e vendo bem, as calças voltaram a assentar como há uns bons meses atrás (e algumas a precisar de cinto). Estou abaixo do IMC, sim, sempre estive, mas a carne continua cá, prometo que não pareço uma menina etíope, por isso depreendo que perdi só as gorduras dispensáveis.

 

3. Na pele nota-se qualquer coisita! Mesmo sabendo que vem na continuação do maior cuidado que tenho tido com a rotina de limpeza do rosto nos últimos meses, penso que não é impressão minha: a dieta melhorou a minha pele, de forma visível e significativa. Pontos para a privação.

 

4. As pessoas não respeitam as dietas. Já desconfiava, mas enfim. Pessoas que evitam doces por regra ou são vegetarianas ou têm qualquer tipo de escolha alimentar que difere da norma e inclui recusar um pedaço de comida gulosa em qualquer circunstâncias merecem quase sempre um torcer de nariz. Muito embora saibam que muitas vezes é uma rejeição mental defensiva que diz "eu devia fazer o mesmo, mas não consigo resistir, por isso vou só achar parvo". Eu sei, porque já torci o nariz também.

 

5. Comer bem priva-nos de pequenos prazeres que não estão relacionados com comida. Está bem, comida não traz felicidade. Mas a) a comida faz parte dos rituais de socialização ("vamos lanchar àquele sítio novo?" nunca é sinónimo de "conheço uma casa de iogurtes fantástica"). b) A comida faz parte das pequenas descobertas quando se visita uma nova cidade. E c) provar comida (saborosa ou não) faz parte das experiências da vida ("OMG, já provaste estas batatas fritas com sabor a mirtilo??" não pode ser seguido de "não posso").

 

6. Posso comer bem e ficar satisfeita e saciada. Afinal não morro se resistir ao que me apetece e até posso comer outra coisa melhor que me deixe feliz. Muitas vezes ao lanche (antes dos 66 dias) evitava comer fruta ou iogurtes, só pelo facto de ter escolha. Porque podia (e me apetecia) uma coisa mais doce, mais calórica, mais gostosa. Agora, às vezes, é mesmo a fruta ou o iogurte ou o Babybel que me apetece. Genuinamente. E tenho a certeza que os vou escolher mais vezes, porque - de forma forçada - aprendi que me podem saber muito bem, mesmo quando a minha mente gorda diz: o que tu queres é Futebolas , menina!

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08
Mar17

Isto não tem nada a ver com o facto de ter uma casa nova #1

Maria das Palavras

Nem tem a ver com o facto de eu ter um ligeiro OCD que não me permite querer que os conjuntos com toques de vermelho continuem lá por casa, se a casa pede azul. Azul de mar e amarelo de sol. Nem tem a ver com os meus gostos serem tão refinados (é discutível) que só me apetecem louças assim a pender para o carito. De maneiras que tive uma ideia. Já que a La Redoute não me patrocina a cozinha...querem fazer por todos uma vaquinha? Cada dois um prato e não custa nada a ninguém...vá, eu entro com o primeiro! [Podem clicar nas imagens para verem detalhes.] Ai, ai...(suspiro)

 

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08
Mar17

66 / 66 Dias sem Porcarias

Maria das Palavras

ACABOU. Liberdade! Lancem-se cravos vermelhos à rua. A minha cabeça (ou o meu corpo) não imaginavam o que seria este tipo de sacrifício. Mais ou menos como aquelas pessoas que ganham o Euromilhões e nem têm noção do dinheiro que têm, porque mesmo que saibam o número, não podem atingir o que significa. Isso, só que em sentido inverso. Acabou. Não sei como me vou comportar a partir de agora. Vou partir de viagem entretanto, pelo que é possível que me lambuze bastante em porcarias nos próximos dias - pode ser que vá mostrando aqui ou aqui. E depois volto a Espinho e tenho de provar as coisas da terra que me andam a tentar há semanas. Mas depois? Serei capaz de manter alguma da comedição dos 66 dias (com intervalo aberto) no resto do ano?  O que sei é que não me meto noutra. Que espero conseguir com isto melhorar os meus hábitos, sim, mas nunca mais serei radical a este ponto, a não ser que um médico certificado (e talvez com uma segunda ou septuagésima opinião a confirmar) me diga que se ingerir um gelado, morro. E mesmo assim, talvez morra por um gelado. 

 

Nota: Se estão a estranhar que o desafio acabe hoje e não amanhã, leiam aqui

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07
Mar17

Até já.

Maria das Palavras

Meujamigos, o blog vai ficar em auto-gestão. Vou desligar. Creio que vos chatear no Facebook ou no Instagram (partilhar as minhas primeiras porcarias pós 66 dias?) e não vou deixar de ter publicações diárias no blog (algumas novidades e alguns re-posts que muita gente por aqui ainda não deve ter lido), mas confesso já: não vou estar aqui. Vou passear com o Moço e vamos descansar de tudo. Vamos para longe de qualquer uma das "nossas terras" e esquecer por um momento as preocupações que não nos largam a perna há algumas semanas. Vamos afastar-nos e esquecer que se virou tudo do avesso - ou do direito, sei lá. Não é uma coisa má, é uma coisa boa. Vamos desligar o contexto, a circunstância, a interferência e viver-nos um ao outro. Até já?

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07
Mar17

65 / 66 Dias sem Porcarias

Maria das Palavras

PESSOAL está quase. Confessem agora: quem nunca acreditou que eu conseguiria? E quem acha que isto vai mudar os meus hábitos alimentares daqui para a frente? Quem acha que consegue imitar o meu feito (ou ultrapassá-lo)? Quem acha que sou louca, mesmo estragadinha da cabeça, e nunca me devia ter metido numa coisa tão radical, sem antes nunca me ter limitado?

 

Tenho de vos contar que ontem fiz uma asneirinha, no entanto. Não comi porcarias, mas comi pão fora de horas (só tenho comido ao pequeno-almoço). Porquê? Porque estava no meio de uma reunião importante que continuou ao almoço. E a pessoa mais importante da reunião importante sugere uma hamburgueria para almoçar. E nem sequer é daquelas onde se pode pedir no prato e escolher os acompanhamentos: é hambúrguer no pão, com batata sempre incluída (muito embora do tipo caseiro, não de cadeia de fast food). Não queria mesmo, ao pé daquelas pessoas, estar a explicar-me ou a fazer-me de esquisita, por mais que acreditasse que me improvissassem um hambúrguer no prato e uma salada (embora não estivesse no menu, mas havia verdura dentro do hamburguer). Como explicar? Não queria que fosse essa a impressão que deixava àquele grupo de gente desconhecida (a esquisitinha) quando havia muito mais por onde queria marcar a minha posição. Juro que até fiquei nervosa, com a eminência do disparate. Pedi o hamburguer que me pareceu mais aceitável. E água a acompanhar. De ingredientes-porcaria tinha o ketchup, que eu nem sequer gosto e portanto, comendo de talher e garfo, fui sacudindo. E não tendo pedido para que não trouxesse batatas, deixei-as de lado sem tocar numa sequer, esperando que não reparassem no detalhe do meu potinho estar cheio. Felizmente a pessoa à minha frente, era um lambão sem vergonha e quando acabou as dele...passou para as minhas. Ele ficou feliz e eu...safei-me de fazer má figura à beira de acabar o desafio. 

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06
Mar17

Vou ser expulsa do Livro Secreto

Maria das Palavras

Já vos falei sobejamente do Livro Secreto. Jurei que não queria meter-me na segunda edição e não lhe consegui resistir. Desta vez, enviei um livro para a troca que me disse muito quando chegou ao fim, mais do que durante. Que fala de “e ses”. Espero que me chegue, no fim de rodar todos os pares de olhos, tão rico como o anterior. Chama-se Contigo para sempre e é tudo menos um romance tradicional.

 

Ora, dizia eu que ia ser expulsa da iniciativa.Porquê? Tenho tido pouco tempo para estar atenta a todos os desenvolvimentos, mas sei que o lote desta vez é ainda melhor que o da primeira edição. Não sei de cor os livros que são, mas uns quantos são clássicos ou autores imperdíveis, alguns já li e outros aguçam-me muito a curiosidade. Entretanto, já me passou pelas mãos o primeiro livro da segunda edição da iniciativa. Enquanto espero o próximo e para matar os minutos de mais uma longa viagem de comboio peguei num livro que não é meu e dançava na estante dos sogros. Gostei tanto dele que partilhei citações no Instagram e no Facebook. Escrita deliciosa, argumento capaz, livro curto. Devia ter-me durando duas viagens e durou só uma. Lembro-me de pensar “Ainda bem que não é do livro secreto, senão não convinha partilhar as citações” – isto porque a ideia é que as citações favoritas da iniciativa vão chegando como surpresas às mãos do próximo leitor.

 

Quando partilho com M.J. (presidenta do Livro Secreto) o livro que tinha adorado e que jurava eu ela também ia gostar, ela diz-me que é um dos da iniciativa. Grande OPS. Acabei de o ler fora de tempo. E pronto, não vou ser expulsa, que o perdão é divino, mas da argolada já não me livro. Livro. O livro foi este. Não falo mais dele para não estragar (mais), mas podem clicar na capa para detalhes. E não digam a ninguém, mas recomendo muito. 

 

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