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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

20
Abr17

É tão fácil fazer alguém feliz.

Maria das Palavras

Tenho para mim que os senhores das promoções de supermercado estão taco a taco com as raspadinhas premiadas no campeonato de gerar felicidade humana. São como o Pai Natal dos graúdos. 

Imagino-os a trabalhar pela calada, antes das portas abrirem para receberem os clientes. Imagino-os a colocarem uma etiqueta de promoção: um detergente que passa de 6,98€ para 6,97€ (ou melhor ainda: para 6,99€). Só para fazerem a delícia dos adultos que ao longo do dia vão ver a mudança ridícula (ou a gaffe) e vão ter o prazer imenso de sacar do telemóvel para fotografarem e partilharem essa grande descoberta, de cada vez vista como um tesouro, com os seus amigos das redes sociais. Maior deleite ainda provocam ao fazer receber todos aqueles "gostos" na fotografia.

Senhores das promoções dos supermercados. Ao serviço da sociedade desde...que existem supermercados.

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19
Abr17

Diário de uma escapadinha a lado nenhum.

Maria das Palavras

Genteeeeeee, nos últimos dias estivemos nos mesmo sítio de sempre a fazer as mesmas coisas de sempre, e foi A-BSO-LU-TA-MEN-TE normal!
A sério, super recomendo não ir nem fazer, porque enfim não há tempo. O nosso top 5 desta escapadinha não foi: a gastronomia, o hotel lindo onde não ficamos, as pessoas super simpáticas de terra nenhuma, as paisagens que não deu para registar e o tempo precioso e inexistente a dois. 

Vamos sem dúvida voltar.

 

Maria, a ex-louca das escapadinhas ultimamente-sem-disponibilidade-de-vários-tipos, está a precisar de passear no seu país. Urgentemente. Crê mesmo que possa estar a enlouquecer.

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18
Abr17

Carta a quem faz planos

Maria das Palavras

Maria das Palavras - Agenda ConVit 2017

 

Olá caríssimo, 

 

Eu já fui tu. Aliás, teimo em ser. Organizando tudo com trejeitos de obsessão na minha agenda e no meu calendário. Encontrando o melhor momento para isto e a data certa para aquilo. As obrigações e o lazer. O que julgo poder prever segue uma ordem que a logística complicada dos dias me faz assentar no papel para assegurar que tudo ficará bem.

 

Com o passar do tempo fui adquirindo a certeza, já bem cimentada aos 31 de vida, que os planos não são mais que esperanças apontadas. Tentativas de organização, nunca cimento no tijolo. 

 

Há dois tipos de pessoas: as que fazem planos e as que já sabem que não vale a pena fazê-los. Fico feliz que ainda estejas no primeiro patamar. No entanto, não é assim tão mau estar no segundo. As mudanças, às vezes são desgraças e outras vezes são supresas maravilhosas. Na maior parte das vezes, são isso tudojunto. Mas, seja qual for o tipo, fazem-nos crescer, aprender, adaptar, ver coisas a que fechávamos os olhos e descobrir tanto sobre nós, os outros, o mundo, que mesmo quando não podemos dizer que valem a pena, têm o potencial de nos tornarem melhores e de nos fazerem ter as prioridades certas. 

 

Até amanhã.

Ou talvez não.

Uma pessoa sabe lá o dia de amanhã.

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16
Abr17

O meu paizinho fashionista reage ao cadeirão amarelo.

Maria das Palavras

Poltrona amarela IKEA

Compraste isso? Achei que isso era velho...que a senhoria tinha deixado aí e ias devolvê-lo. Não combina com nada. O amarelo desta almofada nem sequer é igual. Pronto, está bem. Como queiras. Mas não fica nada bem.

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15
Abr17

3 reasons why…it’s wrong!

Maria das Palavras

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Note-se que falo do alto do quinto episódio e, portanto, estou longe do desfecho. Mas até agora a série do momento (este 13 Reasons Why, que está na Netflix) divide-me muito.

 

Se por um lado acho os diálogos demasiado trabalhado ao ponto de tirar qualidade à série e torna-la mediana, por outro lado a forma como os episódios estão estruturados deixa-nos sempre com vontade de ver só mais um (sabem como é, certo?).

 

Se por um lado é importante mostrar como pequenas ações podem desencadear grandes tragédias, por outro lado se as razões que tenho visto até agora forem como as dos restantes episódios…metade da população escolar (mais) cometeria suicídio e faltariam candidatos às universidades.

 

Não estou a falar de ânimo leve e a desvalorizar bullying ou depressões (lá vai o tempo em que era inocente ao ponto de pensar que era só uma questão de se ser mentalmente forte para conseguir desvalorizar o que não tem de se definidor para nós et voilá: adeus depressão). Mas levante a mão a miúda que não foi apalpada sequer uma vez ao longo dos anos de escola? Podemos dizer que quem apalpa deu uma razão para ela se matar, por muito desprezível que seja? E sim, talvez seja inevitável dizer isso  se for essa a gota de água, de um mar de pequenas grandes misérias, mas continuem a ler que já chego onde quero.

 

Temos – sobretudo - de atuar do lado dos agressores (sensibilizando, castigando), mas também de fortalecer a autoestima das vítimas para que saibam lidar com, responder a, denunciar quando necessário, desvalorizar quando possível. E nesta série em particular parece-me que se cultiva algo muito perigoso: a ideia de que o suicídio é justificável a ponto de ser uma resposta válida para calar e dar o troco aos agressores. Uma qualquer forma de vingança.

 

Agora vou calar-me e continuar a ver. Talvez seja agora que vem a razão que me faz perceber tudo. A que me faz mudar de ideia acerca da mensagem da série.

Uma coisa é certa. Todos temos um lado B. E nunca podemos assumir que conhecemos alguém ou que sabemos o impacto que uma palavra simples terá nessa pessoa, medindo pelo impacto que teria em nós.

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14
Abr17

How'bout a date?

Maria das Palavras

O tempo Maria&Moço tem-se reduzido à presença em eventos familares ou de amigos. Minto. Exagero. Normalmente temos algum alone time enquanto viajamos de carro entre cidades e jantares ou almoços ou lanches. Ha ha ha. E não sei dizer que não porque quero (re)ver toda a gente e sentir que as coisas não mudaram assim tanto e chegamos para tudo. Temo-nos esforçado de tal forma que só não chegamos para nós.

 

Acham que estou a exagerar? Lembrem-se que o Moço trabalha por turnos, várias horas de quase todos os fins-de-semana. Et voilá. Começo a achar que quando passar esta fase de desencontro agravado, em que moramos em cidades diferentes, temos de voltar aos básicos: como te chamas? qual é a tua cor favorita? és alérgico a alguma coisa? Ai, odeio que me toquem nos pés.

 

Há que contrariar. Há que transformar minutos em horas. Acender uma vela para tornar especial qualquer jantar de sobras. Há que dizer não a toda a gente e sim só para nós, baixinho, ao ouvido. Há que rodar a chave na porta, silenciar o telefone, apagar a TV e desligar o mundo. 

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13
Abr17

Felizmente não enjoo em viagens.

Maria das Palavras

Querem o resumo das festas? Espinho para Lisboa. Lisboa para Vendas Novas. Vendas Novas para Lisboa. Lisboa para Leiria. Leiria para Espinho. Quem lhe quiser chamar fim-de-semana prolongado está à vontade. Por aqui vai ser mesmo fim-de-semana a correr. Graças aos deuses, já não estou no desafio de comida saudável e vou usar ovos de chocolate e amêndoas açucaradas como combustível humano. Ah, e nem pensem que não arranjo um bocadinho para visitar o Pão Pão Queijo Queijo. Fica desde já o desejo de uma boa Páscoa para todos os visitantes destes humilde canto. Chuac*.

 

*Sabem o que é isto, certo?

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12
Abr17

O Barclays tem um serviço de dating?

Maria das Palavras

Designed by Freepik

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No outro dia atendo o telefone e responde-me uma rapariga extraordinariamente feliz. Pergunta-me se estou a ter um bom dia e diz que estou prestes a ter um dia melhor! Descreve-me o produto do Barclays que me está a tentar vender. Confesso que nem ouvi bem, um seguro talvez, mas permiti que falasse se fosse rápida para ajudar a rapariga. Eu digo que não estou interessada da forma mais simpática que o dia a decorrer me permite. Ela insiste demasiado e eu digo, já a torcer o tom de voz, que não estou interessada em subscrever serviço nenhum. Ao que ela diz:

 

Operadora (toda lampeira, no tom feliz quecada vez me irrita mais): Não podia subscrever nem que quisesse! O que acontece é que me dá a sua morada e um colega vai apresentar-lhe o serviço e se quiser subscreve presencialmente com ele. Porque não queremos estar aqui a fazer vendas por telefone.

Maria: Desculpe? Acha que vou receber um homem em minha casa para...me apresentar o serviço?

Operadora: E porque não?

Maria: Não me parece seguro.

Operadora: Mas pode ser no seu local de trabalho por exemplo!

Maria: Qualquer patrão ia adorar isso...

Operadora: Até podem marcar encontro num café!

Maria (já sem segurar o riso ou a incredulidade): Desculpe, está a brincar comigo, certo?

Operadora: (ainda entusiasmada): Não vejo porquê, repare pode ser em qualquer sítio público que queira...

Maria (porque a chamada já está a tomar muito tempo e a roçar a loucura): Desculpe, não estou interessada no serviço, estou a tentar ser simpática, mas preciso que aceite a minha resposta e agora vou desligar o telefone, ok?

 

Portanto, genteeeee, garotas e garotos solteiros, mesmo que não queiram um produto Barclays, já sabem que podem marcar encontro no sítio da vossa preferência, com alguém certamente de aparência apresentável, prontíssimo para vos...vender o serviço. Ok? Fica a dica. 

Ah, só mais uma dica e esta é para o Barclays:

Stop the madness

 

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11
Abr17

Confesso que tenho medo.

Maria das Palavras

Tenho tido pouco tempo para o blog. Muito pouco. Tenho de me esforçar para parar um pouco tudo o resto e aceder a blogs.sapo.pt. Não é porque lhe perdi o gosto, é porque estou com um grau de paciência miserável para tudo e assoberbada com tantas mudanças ainda a acontecerem. Tenho listas de posts por escrever, fotos e vídeos por partilhar e ao mesmo tempo que essa possibilidade me entusiasma, nunca é o momento em que finalmente passo à ação. Hoje passou-me pela cabeça se isto passa ou se a vida como se está a pôr me vai tirar o blog ou a regularidade com que nele escrevo. E bem sei que se perder a cadência, aos poucos vou arrastando mais e mais e talvez dê por mim num mês em que não passei aqui. Dá-me medo, que para ganhar coisas novas, perca tantas outras - e não sendo o blog a mais grave, possa ser uma delas. 

 

Não é sequer um pedido de incentivo, porque esta fase não depende do carinho dos leitores, que me surpreende  sempre pela positiva. É um momento de partilha honesto à data em que digito (não, não foi hoje, foi quando deu), que espero que não seja uma previsão. Não sei o que vai acontecer e desconfio o que que já está a acontecer é que por ir adiando os posts que dão mais trabalho, o interesse de quem acompanha desça a pique. Saibam que leio tudo o que me escrevem, mesmo quando quero responder e adio e acaba por não acontecer. Mas que cada visitinha e cada caracter me faz sorrir. Mesmo se for para me chamarem anta da Sibéria. Força.

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