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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

06
Jul17

Um minuto de silêncio pela minha privacidade

Maria das Palavras

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Cortinados. São a coisa mais feia na história da decoração, a meu ver (e já sei que não obedeço à maioria). Roubam espaço à casa, confinam-nos mais na caixa de quatro paredes e no geral só servem para os gatos afiarem as unhas. 

 

Não são só vocês que (potencialmente) discordam de mim. Já vos contei o que me disse a minha avó. No passado, por morar praticamente sempre em últimos andares, ou ter o quarto virado para locais sem gente, não lhes senti necessidade e - assim - evitei-os. Hoje em dia, na nova casa onde tenciono ser feliz, tenho mesmo necessidade de botar cortinados nalgumas divisões, por ser mais baixa. A casa é muito luminosa e aberta para a rua e mata-me ter de cortar na vista, mas pelos mesmos motivos, os vizinhos iam conseguir contar-me os buraquinhos da celulite, por isso lá terá de ser.

 

Tenciono passar muito tempo de cortina arredadada. Não quero roubar a vista para a rua que me apaixonou assim que entrei na casa pela primeira vez. Mas tenho mesmo de ter opção de vedar os olhos aos outros, sem baixar as persianas (bem basta vedar a vista, não posso vedar também a luz natural com que o sol presenteia a mim e ao mar ao lado ao mesmo tempo). 

 

Mas juro-vos que isto me mata por dentro um bocadinho. E que enquanto no outro dia via as opções para tratar deste assunto, estava capaz de verter meia lágrima. Deve haver praí alguma solução de vidro que seja claro por dentro e não permita olhar do lado de fora, - como nos carros de vidros fumados, mas melhor? Se vos calhar o Euromilhões (que eu não jogo) era mesmo só este favorzinho que vos pedia. Sim?

 

#firstworldproblems

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05
Jul17

A pontualidade é um defeito?

Maria das Palavras

Relógios e atrasos (imagem pixabay)

 

Não quero tornar isto uma questão regional e por isso não o farei. Mas ultimamente, mais do que nunca, desde que me mudei, noto uma propensão crónica de toda a gente para não chegar a horas. Tanto que já deixei de considerar ao quarto de hora de atraso que se tenha passado alguma coisa de errado. É só normal. Há os que avisam, os que se desculpam quando chegam, os que só consideram atraso se for mais de meia hora e os que assumem que chegar a horas está fora de moda e pronto. 

 

Eu, salvo raras exceções que me dão cabo dos nervos, sou pontual. Prefiro chegar antes e esperar do que cometer a indelicadeza de fazer os outros esperarem por mim. Depreendo, pelo resto do mundo, que estou errada. Que sou aquele condutor que vai em contramão, mas diz inocente: elá, mas vão todos ao contrário na estrada hoje? Só pode ser isso. Houve uma convenção mundial em que se estipulou que o pontual é corno e como eu não tenho visto o telejornal todos os dias falhou-me a notícia. Ou toda a gente atrasou o relógio uma hora e eu fiquei, sem querer, no horário de Verão. Ou agora Portugal rege-se pelo arquipélago dos Açores e isso passou numa daquelas mensagens em corrente no Facebook que eu nunca dou seguimento e fiquei adiantada ad eternum.


Um dos amigos que mais prezo no mundo é um desses atrasados crónicos. E o pior é que já tem a lata de assumir isso como feitio em vez de defeito e mesmo que não esteja atrasado por motivos de força maior, consegue descontrair o suficiente, só porque já ninguém espera que ele chegue a horas. A ele queixo-me. Noutras circunstâncias, com outras personagens, sou habituada a fingir que não faz mal. Mas faz.. Significa que não se respeita ou valoriza o tempo dos outros. E portanto, mesmo que o erro agora  já seja chegar a horas, assumo-me eu como a que precisa de arranjo, mas não tenciona ir ao mecânico. 

Não chego atrasada aos compromissos, mas chego atrasada a esta conclusão: a pontualidade é que é agora um defeito. 

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04
Jul17

Possíveis utilizações para livros arraçados de mastodontes

Maria das Palavras

Livros grandes (imagem Pixabay)

 

Já ando com menos tempo para ler (e escrever) e ainda assim fui direitinha buscar à estante para "próxima vítima" o primeiro volume da trilogia O Século de Ken Follet. Que não chega bem a ser um livro, é mais uma bestinha. Ao início pensei que tinha sido mal jogado, porque este livro de certeza que não se mexe da cabeceira e portanto não anda comigo para trás e para a frente. No entanto se formos bem a ver a coisa, um livro arraçado de mastodonte tem diversas utilizações que justificam a sua presença em mais de um contexto da nossa vida:

 

Na praia

Pode servir de almofada para a cabeça. Ou de duna para impedir as marés de avançarem. 

 

No trabalho

Facilmente pode fazer de nossa secretária e servir de apoio para todas as atividades do dia a dia. Conseguimos comodamente pousar o portátil, o lanche da manhã, e o copo de canetas em simultâneo e mesmo convidar colegas para reuniões da távola retangular. 

 

Nos festivais

Pode servir de banco para não termos de nos sentar no chão enquanto esperamos por "aquela" banda. E dá altura equivalente a um escadote para vermos melhor o concerto se nos pusermos em cima dele.

 

No caso de guerra mundial

Serve para nos barricarmos e ao mesmo tempo de arma de arremesso. São pelotões inteiros que se extinguem a cada tiro certeiro.  

 

No parque de estacionamento

Para guardar lugar. Duvido que alguém se atreva a desviar o matulãozinho para pôr o carro, sob pena de fazer uma rotura muscular. 

 

No ginásio

Quem leva os seus próprios pesos está sempre preparado e não tem de esperar pela sua vez nas máquinas. Mas só se aconselha aos que estejam em melhor forma física (muita proteína nesse corpinho para aguentar elevar repetidamente livros deste gabarito). 

 

Exagerada, eu? Não...

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03
Jul17

Sobre apanhar moscas com mel

Maria das Palavras

Se há coisa que eu sei (e aplico quando a paciência me deixa) é que a guerra só tem lados perdedores. As quezílias também deviam ter placas a dizer "não alimentar os animais". Há lá coisa mais desarmante que responder a fúria com carinho? Que oferecer um tom calmo a quem nos gritou? Que oferecer ajuda a quem nos ofendeu? Que mostrar que somos pessoas melhores que a primeira? 

 

Não há.

 

Não só a nossa conciência permanece tranquila e a razão do nosso lado, como podemos efetivamente começar a pôr de parte tudo o que é acessório (o tom usado, o apuramento de responsabilidades, a ofensa sem propósito, os erros do passado) e passar depressa à solução que trará paz de espírito a todos.

 

Fácil? Não. Possível? Sim.

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02
Jul17

Atire a primeira pedra #55

Maria das Palavras

Quem nunca teve um cão chamado Bóbi ou um gato chamado Tareco. 

* Fui #teambóbi mas a minha avó teve não um Tareco, mas vários de enfiada, ao jeito de sucessores reais com o mesmo nome. Como a minha tia com os gatos Fastinhos. São todos. 

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01
Jul17

#PassatempoFlash: Um bilhete por um repórter

Maria das Palavras

Não há uma sem duas e tenho mais um bilhete para teatro para vos oferecer esta semana, em parceria com a magnífica companhia Byfurcação. Desta vez a peça é para adultos, para a peça A Festa, o bilhete é duplo e é para hoje às 21h30 na Quinta de Belas. Lembram-se da peça de teatro submersivo que vos contei que vi (Alice - Outro lado da história) e que mais que uma peça, foi a experiência de uma vida? Esta peça, também é de teatro imersivo:

A Festa - Byfurcação


Desta vez o desafio é diferente: como eu não tenho oportunidade de ir a Lisboa neste fim-de-semana, mas quero muito saber mais desta peça, o bilhete duplo é vosso se prometerem que depois me escrevem sobre a vossa experiência. Para participar:

1. Façam like neste post do passatempo no Facebook e escrevam lá nos comentários "porque devem ir por mim".

2. Preencham o formulário abaixo.

3. Esperem que a vossa participação seja aleatoriamente selecionada pelo Random.org hoje às 17h. E fiquem atentos ao meu contacto!

 

 

 

NÃO PARTICIPEM se não puderem ir hoje às 21h30!

Boa sorte a todos.

 


Informação Extra - Byfurcação

 

A FESTA | QUINTA NOVA DA ASSUNÇÃO | BELAS | De 30 Junho a 30 Setembro | Sextas e Sáb a dos às 21h30
Classificação: M/16 | Duração: cerca 90 min | Bilhetes: 15€ | Capacidade: 50 Lugares

reservas@byfurcacao.pt ou 93 810 96 44

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