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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

23
Jan19

O Instagram vota à direita

Maria das Palavras

Porque claramente não esta alinhado com aquela ideia de sermos todos iguais e termos direito ao mesmo, partilhando as riquezas entre todos. A pessoa que não tenha dez mil seguidores não pode deixar links nos stories

 

 

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Ou seja, se eu quiser recomendar algo a alguém tenho de lhe explicar como chegar lá ao invés de ter a capacidade mágica e misteriosa de a fazer chegar lá com um toquezito no ecrã. Ah, se ao menos tivessemos ao dispor tecnologia suficiente, instrução superior e todas riquezas necessárias para CRIAR UM LINK. Eu sei que não é um direito básico da humanidade, mas tirem-me antes a água, porra, que eu já bebo pouca mesmo (brincadeirinha, 'tá Deus?). O "link na bio" não satisfaz, só pode ser um, não interessa qual é o post, e obriga ao labirinto de Hatfield House para lá chegar, numa época em que as pessoas até usam Google Maps para os caminhos que conhecem, só para terem a certeza que seguem o melhor atalho.

 

A outra dizia "Salvem os velhinhos", eu digo "Salvem os pobrezinhos do Instagram". 


Links para todos é o que eu quero. Sobretudo para mim (não minto, que se o egoísmo é feio, a desonestidade é mais). Portanto, se ainda não seguem a minha página de Instagram, façam-me esse grande favor, a ver se eu chego ao objetivo, que não é conseguir números para ter uma parceria com a Prozis, mas conseguir expressar-me de uma forma direta neste canal. Digam também a amigos, colegas, familiares, vizinhos, à pessoa que vos corta o cabelo e a estranhos com quem se cruzem na rua para me seguirem, por favor.

 

Ainda por cima estou tão perto! Mais oito mil e tal e PUMBAS!

 

 

Riso nervoso

 

#linksparatodos

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21
Jan19

Quando vale a pena.

Maria das Palavras

Maria e Moço | Islândia - Mariadaspalavras.com

 

A propósito de andar a recordar a rubrica O Amor Está nos Detalhes no Instagram, tenho recebido muitos comentários de pessoas que acham emocionante e exemplar a nossa relação. Isso provoca-me um certo medo de dar uma ideia desfasada da realidade ao destacar os melhores momentos (ou os mais tolos). Sim, aqueles momentos aconteceram. Sim, somos felizes juntos. [Mas.]

Nunca começarei uma rubrica no blog chamada: "Dois dedos de discussão", ou "O ódio está nas coisas mesquinhas", mas certamente teria conteúdo para alimentá-las. Discutimos, claro, e há dias (ou horas) em que não nos podemos ver. Dizemos coisas injustas e somos bestinhas (vá, sou mais eu).

Então se todas as relações têm os seus altos e baixos, como sei que vale a pena enfrentar as agruras, pelos bons momentos? Onde se traça o limite do que é uma boa ou uma má relação? Se todos os casais discutem, quais são as quezílias normais e as inaceitáveis?

Para mim, a resposta é esta:

As nossas desavenças não se devem a problemas intrínsecos. Não se devem a abusos, falta de confiança mútua ou dúvidas quanto ao sentimento. Ele nunca me faltou ao respeito. Eu nunca ponho em causa que posso confiar nele. Eu nunca duvido se ele gosta de mim. E vice-versa.
Discutimos sobretudo por ninharias, sobretudo em dias que os fatores externos nos tiram a paciência para tudo. Ou discutimos coisas sérias, nossas, sem nunca por em causa respeito, confiança e amor.

Discutir fará sempre parte de uma relação (das minhas, pelo menos). As pessoas com quem mais discuti na vida, se tirarmos o Moço, são os meus pais e a minha irmã, pelo que só posso tirar a conclusão que o carinho e o apoquentamento andam sempre de mãos dadas, numa ironia desgraçada. As pessoas que melhor nos fazem, junto de quem sentimos um amor incondicional, são aquelas com quem mais nos sentimos tentados a baixar as defesas, a desativar filtros, a esticar as cordas. 


A conclusão, se é que pode haver alguma, é que vale a pena quando as discussões não nos fazem duvidar que continuaremos a estar ali um para o outro.

Verdades universais não há: esta é só a minha verdade.

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