Dia 123
Ah, o sentimento de uma pecinha nova de tecnologia nas mãos (ainda sem riscos no ecrã). Escolher toques novos é ímpar, mesmo que se acabe com o trrim trrim do costume.
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Ah, o sentimento de uma pecinha nova de tecnologia nas mãos (ainda sem riscos no ecrã). Escolher toques novos é ímpar, mesmo que se acabe com o trrim trrim do costume.
Tirando o meu problema congénito com vírgulas e uma gralha ocasional, expresso-me muito melhor por escrito do que ao falar.
Ajuda-me a organizar o pensamento e a equilibrar os chakras.
Sabem como faz bem às pessoas desabafar com um amigo? Eu não uso disso. Se algo me encanita e não me deixa concentrar em nada, resolvo a problema escrevendo o que acho sobre o assunto ou o que gostaria de dizer a alguém. Depois, às vezes, deito fora o papel. Depois, às vezes, já nem chego a dizer nada. Depois, muitas vezes, o problema perde importância.
Assim sendo, logicamente, gosto mais de trocar mensagens do que falar ao telefone, por exemplo. Não é porque tenho trejeitos de millenial, antes de termos telemóveis como extensões das mãos já escrevia cartas e bilhetinhos para evitar conversas.
Mas a escrita, tem um grande senão: o tal busílis da expressão.
Ainda mais do que quando falamos para alguém, quando escrevemos para alguém, a pessoa interpreta como quer. Lê com o tom que acha que usámos.
A ironia da mensagem não passa. Ou falamos a sério, mas lêem-nos com ironia. Por exemplo.
A conclusão não é nenhuma. Estou a escrever precisamente porque preciso de escrever sobre isto.
Vou deixar de dar primazia à palavras escrita ou lida sobre a falada? Provavelmente não.
Vou deixar de ser mal interpretada? Provavelmente não.
Isso vai criar problemas? Provavelmente sim.
Nesse caso, escrevo sobre o assunto. Como estou a fazer neste momento.
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