Dia 123
Ah, o sentimento de uma pecinha nova de tecnologia nas mãos (ainda sem riscos no ecrã). Escolher toques novos é ímpar, mesmo que se acabe com o trrim trrim do costume.
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Ah, o sentimento de uma pecinha nova de tecnologia nas mãos (ainda sem riscos no ecrã). Escolher toques novos é ímpar, mesmo que se acabe com o trrim trrim do costume.
Tirando o meu problema congénito com vírgulas e uma gralha ocasional, expresso-me muito melhor por escrito do que ao falar.
Ajuda-me a organizar o pensamento e a equilibrar os chakras.
Sabem como faz bem às pessoas desabafar com um amigo? Eu não uso disso. Se algo me encanita e não me deixa concentrar em nada, resolvo a problema escrevendo o que acho sobre o assunto ou o que gostaria de dizer a alguém. Depois, às vezes, deito fora o papel. Depois, às vezes, já nem chego a dizer nada. Depois, muitas vezes, o problema perde importância.
Assim sendo, logicamente, gosto mais de trocar mensagens do que falar ao telefone, por exemplo. Não é porque tenho trejeitos de millenial, antes de termos telemóveis como extensões das mãos já escrevia cartas e bilhetinhos para evitar conversas.
Mas a escrita, tem um grande senão: o tal busílis da expressão.
Ainda mais do que quando falamos para alguém, quando escrevemos para alguém, a pessoa interpreta como quer. Lê com o tom que acha que usámos.
A ironia da mensagem não passa. Ou falamos a sério, mas lêem-nos com ironia. Por exemplo.
A conclusão não é nenhuma. Estou a escrever precisamente porque preciso de escrever sobre isto.
Vou deixar de dar primazia à palavras escrita ou lida sobre a falada? Provavelmente não.
Vou deixar de ser mal interpretada? Provavelmente não.
Isso vai criar problemas? Provavelmente sim.
Nesse caso, escrevo sobre o assunto. Como estou a fazer neste momento.
A serenidade que se instala quando sabemos que há coisas que são como são e nem toda a nossa energia as vai mudar. Por isso não a gastamos.
Vamos ao balanço menos aguardado do mês! Nas última semanas li livros que gostei, mas não me deixaram sem fôlego, vi filmes que apreciei sem achar que devia recomendar e fiquei-me por séries conhecidas, como Friends que é um favorito se sempre, ou Game of Thrones, onde atualmente há mais personagens a ressuscitar que a morrer, para que possa constar como um favorito assinalável. Isso não significa que não tenha feito algumas descobertas dignas de nota que vos quero apresentar. Cá vão elas.
A música: This Feeling, Alabama Shakes
Digo sempre sem problemas que não gosto de música novas. As que conheço chegam-me. Depois, muito de vez em quando, ouço uma que espevita o tímpano. Foi o caso desta, que me chamou a atenção durante um episódio de Big Little Lies. Não parei de a ouvir durante as semanas que se seguiram. Para além dela, recomendo outras músicas dos Alabama Shakes e outras músicas da banda sonora da série (September Song ou Cold Little Heart, que o Moço me diz que passa na rádio, mas sem a introdução). Digam-me lá se esta não fica no ouvido (por motivos diferentes do Baby Shark).
A ideia: Nunca te vais arrepender de não ter trabalhado mais horas.
Comecei a ouvir o livro "O Monge que vendeu o seu Ferrari" de Robin Sharma. Não foi para já tão transformador ou marcante como é suposto, excepto por esta ideia. Posso estar a relatar mal mas é qualquer coisa como o pai de uma das personagens lhe dizer a determinado momento que no leito de morte uma pessoa nunca se arrepende de não ter trabalhado mais. Arrepende-se talvez de não ter vivido mais. Isto num contexto próprio em que falamos de um advogado que devota a vida a ganhar casos e ganhar mais e mais dinheiro por uma vida da qual nunca desfruta. Não quero com isto incentivar à preguiça. Acho que as pessoas devem trabalhar no que gostam e fazê-lo com muito empenho. Mas devem também lembrar-se sempre que as horas extra, os sacrifícios pessoais, os dias de férias por tirar que se acumulam...são algo que nunca vamos recuperar. Quando podíamos estar a criar memórias do tipo das que nos podemos arrepender de não viver.
O passeio: Parque do Buçaquinho
Fica em Ovar. Assim que estacionámos e senti o aroma a eucaliptos ganhei o dia. É um parque com árvores, lagos e caminhos de estrado, ótimo para passeios, piqueniques, um sumo na esplanada, uma manta e um livro, levar as crianças a baloiçar (até tem um mini-slide!). Fez-me ver como ainda tenho tanto para descobrir aqui à volta de Espinho.
O Parque Ambiental do Buçaquinho inaugurado a 25 abril 2013 ocupa uma área de 24 ha de floresta protegida, de grande valor ambiental e com uma biodiversidade rica ao nível da fauna e da flora. Contempla um pinhal, seis lagoas, uma cafetaria, parque infantil, jardim de plantas aromáticas, torre e posto de observação da avifauna, espaço multimédia e Centro de Educação Ambiental. O Parque resulta da revitalização da antiga Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) Esmoriz/Cortegaça. in CM-Ovar.pt
O gelado: Magnum White Chocolate & Cookies
Encontrei o Magnum da minha vida. É difícil deixar para trás uma vida recheada de Magnum Amêndoas, Caramel & Nuts ou o simples Branco. Mas uma vez trincado este menino, temo que durante uns tempos esses fiquem esquecidos. Entretanto ainda não provei gelado Kinder Bueno da carta da Olá, que também promete. Temo que possa haver um novo gelado na lista de Maio...
Dar uma oportunidade a algo novo. E gostar.
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