50 Sombras de Mamas
[Isto não é uma crítica ao filme. Sobre isso já disseram tudo.]
Portanto, fomos ver o filme de que todos falam. Afinal cheguei a ler o livro e já agora completava o ciclo. Levei o Moço, que não foi obrigado, mas foi sob a promessa de ver mamas no ecrã.
Enquanto lavava os dentes, antes de sairmos, fez notar que tinha de levar os óculos. Eu, solícita e a querer despachar-me, fui andando para a entrada e peguei nos óculos que lá estavam pousados.
Fomos para o digníssimo centro comercial, passámos à Hagen Dazs - porque ele adooora o café de lá (estão a acreditar que é por isso, certo?) e fomos para o cinema.
Já sentados na nosso lugar da sala 4, trailers a bombar, ele pede-me os óculos. Eu estava muito ocupada a perguntar na página de Facebook aqui do tasco se alguém sabia se o filme tinha mamas e disse-lhe para os tirar da minha mala.
- Não estão aqui!
- Estão pois.
Alcancei a caixa dos óculos, orgulhosa.
- Sabes que não são esses certo?
Se calhar - mas só se calhar - com a pressa, peguei na caixa dos óculos de sol e não os de leitura e afins.
De maneiras que houve mamas, sim senhor. E com os óculos de Sol postos numa sala escura, eram, de fato, 50 sombras de mamas.
Talvez tenha sido um boicote do meu subconsciente.
[Pronto, só uma nota sobre o filme: o ator que faz de motorista não era mais aquele que imaginariam como sendo o Grey? Um macho intimidante, em vez de um menino supé bonito com mommy issues?]