59 / 66 Dias sem Porcarias
No Domingo passado quase perdia o comboio. Estivemos a encaixotar a casa toda em Lisboa e eu não tinha comido, mas ia fazer a viagem para Espinho bem em cima da hora de jantar. À volta da estação não há nada que se pareça com saúde (e se eu olhei languidamente para os hot dogs). O Moço que não gosta que eu seja nazi comigo mesma a custo de me prejudicar queria que eu comesse qualquer porcaria desde que não passasse fome. Fui firme. Com poucos minutos de sobra corri para o Celeiro no Vasco da Gama e escolhi uns quantos snacks: umas amêndoas, umas tostinhas de aveia, uma barra de granola (?), um sumo natural de ananás. Sei que fiquei saciada. Também sei que o rapaz sentado ao lado me rotulou, porque notei na sua expressão (olhando de esguelha) à medida que sacava dos meus lanchinhos. A maluca das sementes.