66 / 66 Dias sem Porcarias
ACABOU. Liberdade! Lancem-se cravos vermelhos à rua. A minha cabeça (ou o meu corpo) não imaginavam o que seria este tipo de sacrifício. Mais ou menos como aquelas pessoas que ganham o Euromilhões e nem têm noção do dinheiro que têm, porque mesmo que saibam o número, não podem atingir o que significa. Isso, só que em sentido inverso. Acabou. Não sei como me vou comportar a partir de agora. Vou partir de viagem entretanto, pelo que é possível que me lambuze bastante em porcarias nos próximos dias - pode ser que vá mostrando aqui ou aqui. E depois volto a Espinho e tenho de provar as coisas da terra que me andam a tentar há semanas. Mas depois? Serei capaz de manter alguma da comedição dos 66 dias (com intervalo aberto) no resto do ano? O que sei é que não me meto noutra. Que espero conseguir com isto melhorar os meus hábitos, sim, mas nunca mais serei radical a este ponto, a não ser que um médico certificado (e talvez com uma segunda ou septuagésima opinião a confirmar) me diga que se ingerir um gelado, morro. E mesmo assim, talvez morra por um gelado.
Nota: Se estão a estranhar que o desafio acabe hoje e não amanhã, leiam aqui.