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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

10
Out16

Mitos blogueiros: Todos os comentários devem ter resposta

Maria das Palavras

Já vos tinha que o meu paizinho me ensinou que quando não se tem nada a dizer se fica calado. Se é válido para os posts, é igualmente válido para os comentários.

Uma das coisas que distingue os blogs de outros sites (embora não seja obrigatório) é a interatividade quase imediata que proporcionam entre quem escreve o conteúdo e quem visita. Eu adoro comentários, claro, nunca me passou pela cabeça vetar essa funcionalidade - talvez seja porque sou demasiado pequenina para os anónimos mauzões me incomodarem à séria. Mas eis como vejo a coisa: há um enunciado que é o meu post e uma resposta que é a de quem lê. Se essa resposta, que é o comentário me questionar ou me lembrar de acrescentar algo eu respondo. Senão, não respondo (sempre), porque considero que o comentário já é em si uma resposta ao texto inicial que era meu e não pede obrigatoriamente um seguimento.


Bem sei que as pessoas gostam de ver que as lêem e nunca deixo propositadamente uma pergunta sem resposta ou um elogio ou crítica sem agradecimento ou explicação (por exemplo). Lá está, se tiver algo a acrescentar ou houver uma pergunta efetiva, escrevo mais. Mas não faço conversa. Não que não me agradasse até, assim tivesse tempo para tudo. Quando tenho algum até acabo por responder sem haver essa necessídade explícita, é verdade, nem que seja apenas com um emoticon para mostrar que li e me fez cócegas. Só que o blog ocupa uma parte (que gosto muito) da minha vida, mas não quero submergir nele a todo o tempo.  

Leio todos os comentários. E há sempre uma reação da minha parte, expliícita ou não. Quero que saibam que me emocionam, que me fazem rir ou sorrir ou gargalhar e que às vezes também me chateiam. Mesmo que eu não responda. 

 

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02
Out16

Não há nada pior que um blogger a falar do seu blog IV

Maria das Palavras

Estou muito deprimida. Só mesmo naquele universo das depressões relativas (e inexistentes) em que de facto a minha vida não muda por causa disto. Mas as pessoas gostam de chamar depressão a tudo (depois admiram-se de não perceberem de facto o que é uma depressão) e hoje também vou cometer esse erro. Neste últimos dias descobri mais um par de blogs para lá de bons (já bastante conhecidos, eu é que nunca lhes tinha dado a devida atenção). Daqueles exatamente como eu gosto, com coisas que podia ter sido eu a dizer e um tom que até identifico com o meu - só que em bom, mesmo. E parece estúpido porque eu continuo convencida que isto do blog é só um hobbie que me faz sentir bem, porque posso dar largas à parvoíce e disciplinar-me a escrever diariamente que é uma coisa que me faz mesmo muito bem. Depois divirto-me com as vossas reações, faço amizades e tenho umas quantas borlas, o que são efeitos secundários magníficos, mas o meu ben-u-ron é mesmo a parte que só tem a ver comigo, confesso. Então descubro estes blogs e penso "rais'parta, também queria ter escrito isto e tenho de fazer mais posts assim como aquele que já fiz há não sei quanto tempo e porque é que não me lembrei primeiro de contar isto assim". Nenhum deles está na final dos Blogs do Ano, já agora. E por um segundo parece-me que o motivo para pensar isto é que quero que as pessoas saibam que tambem posso tentar ser assim tão engraçada. Mas se for honesta comigo, o que que quero mesmo é saber, de mim para mim, se consigo ter alguma ponta de graça. A seguir pergunto-me se ter graça é assim tão importante. Afinal vivemos uma vida a aprender que cair em graça é que é. Pronto, estou deprimida-entre-aspas - e esta é que é a verdade - porque sei que não sou assim tão original, é isso. Apesar de continuar a ser autêntica - como a cerveja que não bebo. 

 

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26
Set16

Mitos blogueiros: É preciso escrever três ou quatro posts por dia

Maria das Palavras

Gente a debitar letras é o que por aí há demais. 

Primeiro, há que perceber que isto é uma pseudo-regra para o sucesso planeado de um blog e os blogues de maior sucesso não surgiram como fruto de um plano exaustivo, de posts com número de caracteres listados em Excel: surgiram no timing certo, com um je ne sais quoi que só tem uma coisa em comum - serem únicos por serem francos (mesmo que se trate de uma personagem e num blog trata-se sempre de uma personagem, uma parte de um todo, mesmo que use o nome de batismo). 

Depois, já ditava o meu paizinho uma regra bem antiga: se não tens nada a acrescentar fica calado. Eu bem sei que me obrigo (e quando souber a obrigação deixo de o fazer) a escrever um post por dia, mas não é para cativar milhões de visitas, que de resto não tenho, mas sim, para para me disciplinar e continuar a alimentar o blog, que me faz bem à saúde e me organiza o pensamento, independentemente da sua projeção. 

Se não tinham já ouvido dizer: quantidade não é qualidade. 

 

 

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24
Set16

Não há nada pior que um blogger a falar do seu blog III

Maria das Palavras

O Moço insiste muito comigo que conte a determinadas pessoas "da nossa vida real" que tenho um blog. Quem sabe foi descobrindo e assim eu nem me importo. Contar, por outro lado, custa-me. Não é que não me orgulhe deste canto pequeno, insignificante para muitos, significativo para mim, mas confesso que tenho vergonha. É mesmo isso, sem tirar nem pôr. Tenho vergonha de chegar ao pé de alguém e dizer, como se fosse alguma coisa de especial: tenho um blog. Para mais estando na idade e inserida em grupos de amigos em que se a novidade não for: finalmente vou casar ou estou grávida, ninguém quer muito saber. Nunca calha em conversa. Os blogs não calham em conversa. O blog era só meu e passou a ser de mais amigos que o foram lendo e percebendo que era eu. Para além disso passou a ser lido por muito mais gente. Tomou uma dimensão que, apesar de modesta, já tem impacto na minha vida - sem que eu esperasse isso de todo -, e é injusto que algumas pessoas próximas não saibam que ele existe ou quem o escreve. Percebo isso. Só que agora já passaram dois anos e aquilo que era um exercício de escrita pessoal sem relevância para mais ninguém tomou dimensão de segredo (sem querer) para os amigos que não sabem. Continua a não ser tão importante. Não é doença, não é profissão, já nem é novidade. Mas também não devia ser tabu. Gostava que soubessem, sem haver um momento em que ficam a saber. É que eu não contei porque não importava e agora que importa tenho vergonha de contar. Afinal como é que se conta uma coisa que é tanto e tão pouco?

 

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16
Set16

Das sensações que não se explicam.

Maria das Palavras

Pedro Conde - Burguer Oclock

Ontem, como tantas vezes faço, recomendei-vos um sítio onde fui e gostei e falei-vos de um dos fatores diferenciadores para termos gostado tanto da experiência. Na altura eu chamava-lhe "o rapaz", mas já sei que é o Pedro. O Pedro agradeceu-me o que escrevi e a Burguer O'Clock também. E disseram-me ainda o quanto o valorizavam e reconheciam a sua dedicação, confessando em mensagem privada que na sequência do meu texto iam fazer uma pequena comemoração que envolveu uma prenda para o Pedro e o título e funcionário do mês. Eu não fiz nada senão apontar-lhe  dedo (de forma positiva), mas fiquei até comovida por ter provocado (precipitado?) esta situação.

Não páro de repetir "isto são só blogs, isto são só blogs". Mas porra que os blogs tocam pessoas e fazem coisas acontecerem. Isto não é só mais um blog. Da mesma forma que a Burguer O'Clock não é só mais um restaurante. Da mesma forma que o Pedro não é só mais um funcionário. 

 

 

 

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12
Set16

Não há nada pior que um blogger a falar do seu blog II

Maria das Palavras

Tenho tudo e um par de meias por escrever. Os últimos dias estão repletos de episódios, passeios, notas, reflexões. Hei-de partilhar aos poucos, à medida que a agenda me deixe, a organização de quem esteve ausente demasiados dias volte, e que a rotina se volte a instalar. Admito, com alguma falta de vergonha, que o farei mais para meu registo que para vosso gáudio - se é que há gáudio algum em saber da vida dos outros (a minha vizinha acena que sim, vigorosamente). Não foram poucas as vezes que me apeteceu pausar a pausa, ligar o computador e escrever o que tinha acontecido ou o que estava a pensar. Mas travei-me sempre porque não devemos deixar de viver um segundo momento para registarmos o primeiro. Felizmente, continuo a lembrar-me que escrever ou fotografar não substituem a experiência nem a intensificam - só intensificam a sua lembrança.

Não gosto de blogs que se explicam. Mais ou menos isto que estou a fazer agora. Conto-vos tudo nos próximos dias. Em jeitos de diários de bordo com as minhas notas em tempo real, guias de passeio e posts assim e assado. Fiquem para ler ou não fiquem. Que eu escrevo na mesma. 

 

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08
Set16

Qual Pipoca #6

Maria das Palavras

Divas em Apuros - Qual Pipoca? - Maria das Palavras

 Cheguei lá por causa de um post sobre o Boom Festival que alguém dos meus conhecimentos partilhou. Não perguntem que febre repentina me contagiou porque eu sou tudo menos festivaleira e acho que o Boom até mete mais pulgas que o normal. Mas cliquei e li. Gostei do tom, e continuei. Ainda gostei mais dos outros posts. As soluções para o calor, os clichés de quando encontramos uma pessoa que já não vemos há que tempos...parece o tom de alguns dos meus posts, mas efetivamente com a graça que gostava que eles tivessem. Senhoras e senhoras, conheça...as Divas em Apuros.

 

 

 

 

A gaja fixe normalmente, e por muito que tente, não consegue ser sensual o dia todo. Aparece de quando em vez com batom nos dentes, com uma nódoa de soja na camisola em dia de gala, e ainda faz questão de a mostrar antes que a notem. A boa, como habitualmente não come, também não se suja. E como fala pouco, até pode não ter um dente da frente que passará despercebida.

In Divas em Apuros, Diva e as Gajas Fixes

 

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04
Set16

A blogger que queria ser macaca

Maria das Palavras

O Teorema do macaco infinito afirma que um macaco digitando aleatoriamente em um teclado por um intervalo de tempo infinito irá certamente criar um texto qualquer escolhido, como por exemplo a obra completa de William Shakespeare.

 

É por isso que escrevo todos os dias. Um dia destes sai daqui uma verdadeira obra. Bem calhando...

 

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30
Ago16

Olá senhoras empresas.

Maria das Palavras

Tudo bem com V/Excelências?

 

Falo aqui diretamente convosco porque gostava de vos dar uma achega em relação a como funciona a mente do consumidor.

 

Bem sei que somos pseudo-bloggers, o nosso endereço de email é público, e muita gente nos manda informação pensando que nos possa interessar. Às vezes até é verdade, mesmo sem qualquer parceria, posso ficar a saber qualquer coisa que me interessa, para mim própria e para divulgar e nesse sentido agradeço. Podem fazê-lo de forma dirigida ao blog e pensada. Mas vou dar-vos - possivelmente - uma novidade. O meu email é público mas não é vosso. E mesmo sendo público não pode ser inserido na vossa base de dados para receber as vossas newsletters (estou a evitar chamar-lhes lixo eletrónico em massa) sem autorização prévia. Não é má vontade minha. É mesmo proibido por lei. 

 

Mas não sejamos picuinhas e pensemos por um momento que não era proibido...

Acham que era assim que eu escolheria o meu dentista? Acham que se começarem a enviar-me todas as semanas - sem eu ter pedido nada - o vosso portfólio de dentes mais brancos e direitos eu, ao precisar de dentista, vou pensar assim: olha, e se fosse falar com aquela empresa que me começou  enviar emails de enfiada, sem autorização e de forma totalmente despersonalizada? Não sei, mas parece-me que têm uma boa vibe...


Pois não é. A coisa carece de um tratamente mais cuidado. No marketing, para que depois percebamos que isso se reflete nos dentes. E na forma como tratam os clientes. Mas se nada disso vos demover, e falando agora mesmo especificamente só para os senhores do exemplo em que peguei, fiquem sabendo isto: é pouco provável que, em caso de emergência dentária...eu tenha tempo para ir ao dentista NO BRASIL. 

 

Foco sim, meus queridos? As bases de dados autorizadas custam um pouco mais, mas, se virem bem a coisa, ficam mais baratas.

Aqui acaba a lição por hoje.

 

Despeço-me com amizade (como o outro).

obrigadamp.jpg

 

 

 

 

 

 

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11
Ago16

Não há nada pior que um blogger a falar do seu blog.

Maria das Palavras

Não sou nenhum grão de milho estourado - definição de pipoca, para quem não é fã de perífrases, - mas tenho pessoal a ler-me que todos os meses enche um estádio de futebol (vou deixar-vos a duvidar se é o estádio do Freamunde ou o Camp Nou). Estou até a considerar pedir que usem cachecóis quando entrarem - mentira, agora estou só a ser snobe. Não sou ninguém no firmamento da blogosfera, que é gigante. No entanto a blogosfera tornou-se qualquer coisa para mim. Quando penso na parte da minha vida que o blog preencheu, sem eu saber sequer que havia espaços vazios, ponho em causa se seria agora mais feliz ou teria significativamente mais tempo livre se não fosse este passatempo - é que não passa mesmo disso - em que me meti. Não creio. Fico contente por atingir mais uma marca de visualizações ou seguidores, por ter um novo destaque do Sapo, quando uma página daquelas que sigo há anos e para quem sou anónima me referencia, mas tenho a noção que isso não é nada de tangível. Não tenho ilusão nenhuma  de que possa um dia comer à conta do blog (diariamente, que comer à conta do blog, para falar verdade, aconteceu logo no seu segundo mês de vida). Isso apesar das parcerias, dos passatempos,que até acabam por ter uma gestão difícil, não logisticamente, mas logicamente. Tento pesar tudo num misto de não querer perder uma oportunidade de ter ou dar uma coisa nova (que eu goste) e que (o espanto!) comprei com palavras em vez de euros sem ser essa a minha profissão, nem, por outro lado, ofender a sensibilidade dos leitores ou trair os meus princípios. Promovo só o que gosto mesmo, que ficaram de lado muitos emails, aos quais respondo sempre educadamente; sou honesta - digo como aconteceu, quando acontece, identifico como parceria ou publicidade, na ilusão de que se explicar tudo vos terei na minha equipa, a torcer por mim. Depois percebo o egoísmo da coisa. Faço isso pela mesma razão por que ponho um filtro na dureza das palavras que às vezes expressam as minhas opiniões (sobre tantos temas) em cru, porque no fundo não quero ser julgada por pessoas que não me conhecem de lado nenhum, embora saiba que isso faça parte desta pequena exposição virtual a que me proponho diariamente. Não me torna falsa, torna-me ponderada, afinal também adequo o discurso da vida real à pessoa com quem estou a falar - e aqui falo para tantas pessas diferentes. Este blog é um bocadinho de mim, mas não sou escarrapachada. É um sonho (meu) concretizado porque aqui sai alguma coisa das letras que digito. Não só essas tais coisas tangíveis que se ganham - e que não me quero sentir culpada por ganhar, como sobretudo as que não podem ser pagas por conjunto de notas nenhum (as amizades, as conversas, as cócegas na barriga que faz um comentário, um elogio ou um punhado de leitores) com as letras que digito. Que digito sem expetativa, sem propósito, como estas agora, só porque as quero largar nalgum lado e se não fosse aqui, noutro editor de texto ou bloco de notas seria. Às vezes até me esqueço que não estou cá sozinha. Por exemplo, este texto é mais para mim do que para vocês, como acabam por ser muitos, e por isso nem me dou ao trabalho de o tornar mais legível, com negritos e parágrafos, duplos espaçamentos, imagens ilustrativas. Estou só a escrever como quem pensa. Obrigada a quem me ouviu pensar até estas últimas linhas. É bom ter uma casa certa para escrever, quer me leiam quer não. Um blog. 

 

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