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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

22
Ago17

Quem lê sem comentar, tem dois minutos e meio de azar.

Maria das Palavras

Já sabem que é regra da casa (está escarrapachado no template, ali à direita) e este post em particular deve ser comentado. 

 

Eu explico: é que agora é mais fácil fazê-lo. Temos uma caixinha nova de comentários no Sapo, que (entre outros bloggers da casa) me dispus a experimentar. As grandes diferenças? O Sapo explica: 

O novo formulário de comentários é mais simples e fácil de usar, sobretudo para quem não tem conta no SAPO. Os visitantes sem conta no SAPO passam a poder comentar com o seu perfil Facebook, se não quiserem preencher os seus dados. E aquela caixinha com letras e números, a que chamamos anti-SPAM? É algo que vai tornar-se cada vez mais raro encontrar ao tentar comentar um blog SAPO.


Não deixem de testar e dizer se gostam, se não gostam, se têm alguma dificuldade. Se não souberem o que dizer, fica a proposta: comentem dizendo qual foi a última coisa que comeram. Go go go!

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06
Fev17

Os 7 tipos de pessoas que não devem ver La La Land

Maria das Palavras

La La Land imagem: http://www.traileraddict.com/la-la-land/trailer

 

1. Pessoas que não sonham e nunca sonharam, nem por um segundo da sua vida, nem acordadas, nem quando dormem e passam diretamente da noite para a manhã sem darem por isso.

2. Pessoas que não gostam de filmes, ao ponto de nem terem TV na sala e não pisarem uma sala de cinema desde que roubaram gomas no centro comercial na adolescência e foram obrigadas a varrer a sala 7 como serviço comunitário.

3. Pessoas desprovidas de quaisquer tipo de sentimentos, apelidadas de Grinch durante 365 dias por ano, sem um milissengundo de comoção ainda que vejam um filme de um gatinho bebé com cancro a sorrir muito.

4. Pessoas que não gostam de música e acham que os sons dos intrumentos são o canto do diabo a chamar por nós.

5. Pessoas que têm fobia grave em relação a olhos desproporcionalmente grandes (por causa da Emma Stone, 'tadinha).

6. Pessoas que levam tão a sério a sua veia alternativa que jamais quereriam ir ao cinema ver um filme comercial (quanto mais um que homenageia tantos outros), ainda mais nomeado para os óscares, mesmo que se roam de vontade de deixarem de ser a única pessoa que nunca viu o Titanic. 

7. Quem já o viu. Mas só enquanto está apenas no cinema, para não gastarem mais dinheiro, depois podemos repetir.

Todos os restantes, por favor, dirijam-se à bilheteira. 

 

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24
Ago16

O Livro Literalmente Bonito

Maria das Palavras

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (capa)

 

Já o tinha em casa há algum tempo, foi-me oferecido talvez pelo Natal, talvez pelo meu último aniversário, nesta bonita versão em inglês, bem como o segundo volume da saga. Já tinha ouvido falar dele pelo mundo dos blogs e, sem esperar, veio parar cá a casa. Sabia que era uma história com o seu lado negro (ou achava saber), mas ao mesmo tempo, um conto para crianças, comparado a Harry Potter. Desde cedo me apaixonei pelo livro e não consegui refrear a vontade de partilhar convosco (no Instagram) como o livro era - além de encantador - bonito. Literalmente bonito.

 

 

 

Muito menos assustador ou mórbido do que algumas fotos (nomeadamente a capa) querem fazer parecer. É verdade que a determinado momento, sozinha em casa, comecei a ouvir barulhos e a encolher-me. Mas é sobretudo uma história que saltita entre a fantasia e a realidade e durante muito tempo não sabemos qual é que predomina. E muito bem escrito. Não consegui largar. Não descansei enquanto não o li todo, na esperança de saber afinal o que se passava e como se desenrolava. E não era de todo o plano lê-lo de um trago. Mas a mística deste livro é inegável e prendeu-me desde logo - aliás considero que a primeira metade do livro é até melhor que a segunda, para verem como logo de início o livro é empolgante.

 

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (carta)

 

E depois...as imagens. Toda a estética do livro aliás, desde os títulos, aos rodapés, faz como que seja um livro literalmente bonito. E as fotos e recortes são o casamento perfeito com as palavras. São 50 fotografias que eu julgava encenadas para ilustrar a história. Só no fim, na entrevista com o autor que faz parte do livro, fiquei a saber que as fotos já existiam todas. São fotos antigas, de colecionadores e compradas em feiras. Algumas procuradas propositadamente para ilustrar determinada parte. Outras deram mesmo origem ao livro e a episódios do mesmo - apaixonaram de tal forma o autor que ele as integrou.

 

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (foto)

 

Eis as boa notícia (para mim): ainda tenho o segundo livro da saga para ler, Hollow City. A má notícias é que não tenho os restantes (são quatro). Entretanto, este livro que já tem trejeitos de cinematografia e foi escrito por um cinematógrafo - Ransom Riggs - vai mesmo dar em filme. E, claro, com a mão de Tim Burton. Não sei quando chega às nossas salas mas a estreia mundial está marcada para Setembro e eu acho que vai ser quase tão bom como o livro - da sua forma distinta. Eis um dos trailers já disponíveis por essa internet fora:

 

 

Recomendo. Muito. Entrem neste mundo da Miss Peregrine. 


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22
Ago16

O problema dos novos Youtubers

Maria das Palavras

Eu nunca me deixei apanhar pelo fenómeno Youtube, confesso. Sei de muito boa gente que se entretem a ver vídeos de enfiada. Começa com algo pertinente como "como escamar peixe" e acaba com o vídeo de um gato a roubar comida a um bebé, ou cabras a entoar a banda sonora do Game of Thrones em loop. Eu vejo sobretudo trailers de filmes ou um tutorial específico - e mesmo assim, se der para ler o tutorial em vez de o ver: prefiro. Ah! E tenho um vídeo de emergência. Sabem quando os haters começam a chatear muito o Nuno Markl e ele põe a foto de uma ponta da carpete para acalmar as hostes? Quando eu e a minha irmã entramos em stress, este vídeo é a nossa ponta da carpete:

 

 

No entanto o Youtube é um fenómeno inegável e fonte de riqueza para uns sacanas com excelente timing e sentido de entretenimento. Bloggers de moda, diários virtuais, pessoal que se grava a jogar PC ou consola, pais que tiveram sorte e apanhar os seus catraios num momento chave (como o homem que ficou zigimilionário ao publicar este video dos filhos) - há uma coisa que a maior parte destes canais de sucesso tiveram, que fez com que as pessoas os começassem a seguir: a naturalidade. Os vídeos estavam longe de serem profissionais, de terem guiões (muito estudados) ou efeitos psicadélicos. Hoje em dia, esses mesmos Youtubers evoluiram e já têm algumas dessas coisas - até porque não querem perder o seu quinhão e têm de se aperfeiçoar, mas fazem-no como uma progressão natural das coisas.

 

E depois há os novos-Youtubers. Os que sabem que é um canal que "dá" e forçam a entrada do blog (por exemplo) nesse mundo. Nada contra. Nunca pensei em fazer Youtube porque acho que aguento que me critiquem a gramática mas não o nariz, mas até já pensei em fazer uns podcasts pseudo-engraçados. Só que, dizia eu, esses novos-Youtubers começam logo de uma forma tão profissional, tão estudada, com entradas bem produzidas, banda sonora própria e textos limados, que perdem a tal naturalidade que acho que é o segredo dos outros. Gostamos (quem gosta) dos vídeos porque nos sentimos a entrar no mundo das pessoas de uma forma diferente. Mas se fosse para ver uma grande produção estaríamos no Netflix e não num canal com uma série de vídeos amadores. Digo eu. Talvez seja mesmo só mariquice minha. Mas, mesmo sem acompanhar a sério nenhum Youtuber, continuo a preferir ver o vídeo de um com o quarto desarrumado atrás do que um croma.  Manias minhas.

 

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27
Jul16

Distintamente bons

Maria das Palavras

Joel Dicker e o Caso de Harry Quebert mantêm-se como a dupla imbatível nas minhas leituras dos últimos tempos. Encantada que estava com o autor suiço, depois de ter devorado o seu best seller e de o ter conhecido na Feira do Livro, li os seus outros dois livros numa semana e considero-os distintamente bons - nenhum dos três livros se parece com o outro, a meu ver, mesmo aquele em que o protagonista é o mesmo. 

 

Joel Dicker - Os Dias dos Nossos Pais e O Livro dos Baltimore

 

Os Dias dos Nossos Pais é um romance sobre as emoções da guerra dentro de uma pequena unidade de elite formada na Inglaterra e, paralelamente, um foco muito especial na relação entre um pai e um filho que parte para a linha de combate (uma das linhas de combate, que a guerra nem sempre é tudo o que se vê e sabe dela). É aliás um livro sobre o amor sem limites: entre amigos-irmãos, entre um homem e uma mulher, entre pai e filho, para com o país e o Homem, no seu âmago. O final é absolutamente emocionante e sem ter a intriga complexa dos outros dois, leva-nos até ao fim sem esforço. 

 

O Livro dos Baltimore é o livro da história familiar de Marcus Goldman, que já conhecemos (e quem não conhece deve parar já o que está a fazer e tratar disso), mais uma vez escrito da perspetiva do autor-protagonista. Está relacionado com o anterior (cronologicamente, passa-se antes), mas é possível ler um sem o outro. Fala-nos do presente, do passado e do ainda-mais-passado dos Goldman de Montclair e sobretudo dos Goldman de Baltimore. Fala-nos da infância dos primos Goldman, onde me prenderam particularmente os episódios de violência escolar vividos (e provocados?) por Hillel A.W. (Antes de Woody). Fala-nos de um Drama (um dia D) em particular do qual rapidamente conhecemos as consequências, mas os contornos apenas no final. No entanto considero injusto chamar Drama ao drama, assim com maiúscula, quando, a meu ver, outros se sucedem ao longo das páginas - de igual importância ou que, pelo menos, levaram a esse. Ao longo do livro todo consegui sentir a nostalgia do Marcus, que nos escreve, a sua admiração, a sua revolta, a sua generosidade.

 

Ambos me deliciaram. Ambos são grandes livros. Ainda assim, não há amor como o primeiro. E, para mim, não destronaram A Verdade sore o Caso de Harry Quebert.

 

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01
Jun16

Criança para sempre: fui ver o Peter Pan

Maria das Palavras

Uma pessoa podia pensar que assistir a outra peça que é em parte pensada para um público infantil não seria apetecível para dois adultos (um deles de barba e tudo). Mas quando perguntei ao Moço se queria ir ver mais uma peça da Byfurcação, desta feita o Peter Pan, ele respondeu: andamos há dois meses a cantar o Hey, Somos Ratos da Cinderela...achas mesmo que não quero? 

Peter Pan no Villaret - Companhia Byfurcação

 

É fácil (é tão fácil) gostar destas peças da Byfurcação. Tudo acontece: tudo é cor e luz e movimento e cantorias (de que outra forma manteriam dezenas de crianças atentas e encantadas?) e ao mesmo tempo tem o carisma, o texto, as interpretações, as tiradas (improvisadas?) que tornam qualquer peça uma delícia também para os adultos. E vocês dizem-me: ah e tal, dizes isso porque te convidaram a ir ver e não podes falar mal. É falso. Que me convidaram é verdade, mas eu podia declinar amavelmente e oferecer-vos bilhetes promovendo assim a peça sem ir lá. Só que é verdade como as minhas unhas dos pés não pararem de crescer que nos últimos meses fui a três peças diferentes de outras companhias, peças exclusivamente "para adultos" e quase adormeci em cada uma delas. Das peças da Byfurcação saio sempre com um sorriso tolo de felicidade e nunca por um segundo me aborreço. Penso muitas vezes: meu Deus, como eles se devem divertir a fazer isto!

 

Ganha Bilhetes Duplos para o Peter Pan - Clica aqui

 

Este Peter Pan é uma estória ordenada ao sabor da brincadeira, com uma cronologia e um desfecho muito próprios. Igual ao que as crianças querem sentir e não à velha cassete da Disney que eu conhecia. Mas não faltou nadapara ter a mesma magia. Vimo-nos num Sábado de manhã de manta nos joelhos a assistir aos desenhos animados. Só que estavamos no Villaret.


Vão, porque eu digo. Vão fazer as delícias dos vossos pequenos e sejam também crianças outra vez. Como o Peter Pan. 
Vejam as informações sobre a peça abaixo e sobre outras peças também (vem aí o Princpezinho!) na página de Facebook da Byfurcação (e, se ainda não o fizeram, participem no passatempo que vai a dar um leitor sortudo um bilhete duplo para esta peça).

Informação Extra

 

 

PETER PAN NO VILLARET | De 14 Maio a 25 Junho, todos os sábados às 11h00 (excepto dias 4 e 18 de Junho).
Informações e reservas: reservas@byfurcacao.pt ou 93 810 96 44

 

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18
Mai16

Este blog não é sobre livros #4

Maria das Palavras

Mas se fosse e eu vos pudesse recomendar um só, seria a paixão assolapada de livro que ainda não consegui superar (e já li há uns bons meses): A Verdade Sobre o Caso de Harry Quebert de Joël Dicker.


A minha história com o livro é engraçada. Ganhei, não um exemplar, mas dois num passatempo. Um ofereci ao meu sogro que fazia anos na altura e gosta bastante de ler. O outro ficou na estante, arrumado, certamente mais de um ano, na fila de espera. (Talvez a história para vocês não tenha assim tanta graça, afinal.)

 

Quando, não sei porquê, o passei para a frente da fila e o li, não o li. Devorei-o. Todas as páginas se devem seguir umas às outras. O problema de se pegar num best seller são as expectativas - continuo a achar que é o problema em tudo na vida, mas agora falamos de livros - e este era um livro premiado e muito vendido. Mas nem o fenómeno de vendas recente A Rapariga no Comboio, nem o fenómeno de vendas antigo Mataram a Cotovia, chegam (na minha opinião pessoal, entenda-se) aos calcanhares desta peça de ficção que fala de escritores bloqueados e de crimes esquecidos. Que explica, baralha e volta a dar. E ninguém melhor que o próprio autor, na voz de uma das suas personagens, para descrever o que o livro nos faz sentir:

 

- Um bom livro, Marcus, não se mede apenas pelas últimas palavras, mas pelo efeito colectivo de todas as que as precederam. Cerca de meio segundo depois de terminar o livro, depois de ler a última palavra, o leitor deve sentir-se dominado por um sentimento poderoso; por um instante, só deve pensar em tudo o que acaba de ler, olhar para a capa e sorrir com uma ponta de tristeza porque vai sentir a falta das personagens. Um bom livro, Marcus, é um livro que lamentamos ter acabado de ler.

 

O autor vai estar na Feira do Livro de Lisboa no final deste mês a apresentar o seu novo livro - O Livro dos Baltimore, que tem o mesmo protagonista. Não espero apaixonar-me da mesma forma duas vezes por um livro do mesmo autor. Mas estarei lá. O novo livro vem comigo. Assinado, se tiver que ser (mas mais porque o autor tem uma carinha laroca e a perspetiva de me chegar ao pé dele na fila não é aborrecida, do que propriamente por dar mais valor a um livro assinado). 


E vocês? Vão resistir? Para a sinopse completa cliquem na capa que...vos leva direitinho à FNAC Online. Cuidado. Eheheh.



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17
Mai16

Naan! Naan! Naan!

Maria das Palavras

Vocês sabem que eu, ao contrário de uma blogger comum, como pão. Ora o Naan é o melhor pão do mundo (que me desculpe o pão alentejano de côdea estaladiça e que neste momento também marchava muito bem). Se não comprovaram ainda isto, corram já para um indiano.

 

Nan - Restaurante Danfé

 

Foi precisamente este tipo de raciocínio guloso que me fez escolher o título "Os Himalaias em Lisboa! Gastronomia Exótica para Dois | Alcântara" enquanto navegava no site da Odisseias. O restaurante é Nepalés - e eu já tinha estado em nepaleses e..adivinhem?...Serviam naan! Em boa verdade não sei distinguir restaurantes indianos de nepaleses, mas como são vizinhos vou acreditar que a diferença é pouca ou nenhuma - íamos todos adorar que um estrangeiro dissesse isto de Portugal e Espanha, não era? 

A rua do restaurante é escondida e feíta (ainda por cima fui num Sábado em que chovia a cântaros). Mas tive um sinal de confiança ao perceber que era mesmo ao lado dos Grelhados de Alcântara, já meu conhecido. O restaurante em si também é de decoração simples e não se daria dois tostões por ele - mas isso é apanágio dos melhores restaurantes indianos que conheço. Concentram-se na comida, é o que é!

 

Papari - Restaurante Danfé

 

Tivemos direito ao tradicional papari com os molhos de menta (o meu favorito), manga picante e agridoce.  Aprendi que o papari é pão de lentilhas e este era muito mais fininho que os que como noutros restaurantes - até o Moço que não costuma gostar muito, afinfou no papari.
Depois duas entradas: uma foi aquele cestão e naan que me durou a refeição toda (gosto de o juntar aos molhos da própria comida) e chamuças au-point (mesmo bem feitas, estaladiças e nada gordurosas). E para pratos escolhemos os nossos já conhecidos e favoritos: Chicken Tikka Masala (frango assado em tandoori com especiarias, salteado com molho de coco, natas e castanhas) e Garlic Prawn (camarão salteado com molho de alho e especiarias). Também gosto muito do Korma, mas fica para uma próxima. E o longo arroz basmati também é muito bom (eu sou tarada por arroz branco) apesar de uma vez, ao comer numa esplanada de um indiano, e vendo o arroz misturado no molho, a minha irmã ter achado que eram vermes que lhe tinham caído no prato...


Agora deixo as imagens falarem por mim:

 

restaurante danfe - maria das palavras - Odisseias

 

Comi que nem um abade (ou um monge, já que "estamos" no Nepal). E juntei este disfarçado Restaurante Danfé à minha lista de restaurantes a visitar de quando em vez.
Se estão em Lisboa, façam-me um favor: espreitem aqui o voucher e digam-me se não acham que vale a pena a experiência!

 

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30
Mar16

Partilhar passatempos ou não: eis a questão.

Maria das Palavras

Imagem Flickr via www.gotcredit.com

 

Quem falou disto foi a Língua Afiada e eu senti que podia ter escrito aquele post, que fala do inconveniente da partilha pública do passatempo e do "porque raio toda a gente tem de ficar a saber o que ando a tentar ganhar". Só que a verdade é que já fiz passatempos cá no tasco (a decorrer ainda aliás - este para o pack Odisseias e este para o bilhete familiar para a peça de teatro Cinderela) usando essa lógica da partilha do post. Eu explico, usando o comentário que lhe deixei (editado).

 

 

 

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23
Mar16

Este blog não é sobre livros #3: O Navegador Solitário

Maria das Palavras

o navegador solitátio - livro

 

Não sei exatamente dizer se recomendo ou não este livro, mais um que não escolhi, que me chegou pela iniciativa do Livro Secreto. Sei que a determinado momento quis largá-lo e fico feliz que não o tenha feito. Eu explico. Para mim, o livro divide-se em três partes, (1) o início em jeito de comédia que é o diário de um adolescente trapalhão que dá erros crassos no português como "piçarvativo" mas a quem o avô lá do além obriga a que ganhe a rotina de escrever, (2) a altura em que nos acomodamos à escrita já sem erros, o que retira parte da graça à leitura à medida que o protagonista passa a ser um jovem adulto e (3) o final em que a escrita é sublime e percebemos sem sombra de dúvida porque  este livro foi aconselhado e posto a rodar.

 

O melhor não é a estória, é mesmo esta evolução na escrita. Do torpe para o tão bom. Brilhante exercício de João Aguiar. 
E a lição, essa que não se deve perder. A que nos conta que o conceito de boa pessoa não tem fronteiras tão bem delineadas como às vezes nos fazemos crer. E que quase toda a gente se considera boa pessoa. Mesmo a professora que se envolve com o aluno. Mesmo o dono do clube que pede favores - pequenas ilegalidades - à troca. Mesmo o respeitável pai de família com segredos de breu. Todos, inclusivamente o protagonista, conseguem justificar as suas ações. Continuam a achar-se boas pessoas, na sua essência. Mas pode alguém que vende o corpo ser boa pessoa? E quem paga? E se for menor? Faz pensar. 


Responde-me tu que me lês...és boa pessoa?

 

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