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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

22
Nov18

Aceitam-se apostas.

Maria das Palavras

O vento e a chuva apertam e a minha roupa de Outono/Inverno continua arrumada debaixo da cama, ainda por tirar, lavar e passar. Hoje fiz salto à poça com as únicas botas que tenho "cá fora", umas que por acaso são completamente abertas de lado e serviram lindamente para a água passar de um lado para o outro. Tenho o primeiro jantar de Natal. Vou de vestido de meia estação, destoando da t-shirt de ontem. A camisola "Santa's Bitch" continua arrumada, pelo que não é opção. 

Ao fim do dia nunca tenho energia para (des)arrumações. Não está tempo para secar roupa . No fim-de-semana é preciso ir ver família, que está longe. 


Aceitam-se apostas, portanto. Em que data terei afinal genica para começar a mudança de estação lá em casa, visto que já se deu completa no país todo? 
Quem ficar mais perto ganha a grande honra de ter acertado. Parece que já ouço a minha M.J. a reclamar: é que nem uma morcela. Mas mesmo assim aposto que vai haver gente a chatear-se porque não pus regras no concurso, só abri uma categoria e favoreci os amigos. [Afinal este post não é sobre roupa.]

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21
Ago18

Não confio em determinado tipo de pessoas.

Maria das Palavras

Rotulos - Maria das Palavras | Não confio em determinadas pessoas


Pessoas que não têm cócegas nos pés, por exemplo. Pessoas que não gostam de queijo. Pessoas que "agora que como saudável já nem me sabe bem um chocolate". Pessoas que fazem as contas todas de cabeça. Pessoas que dizem joêlho (#teamjoalho) e abêlha (#teamabélha). Pessoas que fazem palavras cruzadas a lápis porque se podem enganar (nobody got time for borracha). Pessoas que dizem que não têm Facebook. Pessoas que nunca perdem o marcador de livro. Pessoas que reparam sempre quando cortas o cabelo (mesmo só as pontinhas). 

 

Claro que mesmo considerando toda esta lista, só há um facto que não é pura brincadeira: não confio em pessoas que se guiam por rótulos, preconceitos e julgamentos do todo pela parte.

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31
Jul18

Este texto tem uma classificação de 2,8. Vais ler?

Maria das Palavras

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Hão-de dizer-me se fazem o mesmo que eu dei por mim a fazer (aguardem pelo quarto parágrafo, sim?).


É mais do que habitual procurar classificações e opiniões online antes de me comprometer com algum produto ou serviço hoje em dia. Não se procuram restaurantes pelas placas ou toldos, vamos ao TripAdvisor. Vemos os problemas dos alojamentos no Booking. Sabemos se vale a pena visitar determinado local pelas impressões dos guias locais do Google.

 

Jim Carey types

 

Até aqui tudo bem. Informação é poder. Queremos viver as melhores experiências e ninguém nos vai censurar por isso – mesmo antes da internet existiam guias nas diversas áreas, só que agora estão muito mais acessíveis e maleáveis.

 

Eis o berbicacho: e quando temos vontade de fazer algo e não fazemos porque milhares de pessoas não aconselham? Quando a capa e a sinopse de um livro nos deixam a salivar por mais, mas a pontuação do Goodreads nos compele a deixá-lo na estante? Quando – mais grave ainda e já o fiz – uma pessoa em carne e osso nos diz que devemos ir a determinado restaurante, mas procuramos outro porque não está assim tão bem cotado no Zomato?

 

Jenifer Aniston says "You have to stop doing that"

 

Ouço sempre falar dos perigos das redes sociais em particular e da internet no geral. A alienação social em detrimento de uma convivência puramente virtual (que ainda por cima facilita o ato de destilar ódio). As aspirações irreais que levam à depressão por vermos os melhores momentos de toda a gente através do nosso ecrã e raramente os maus, por que todos passamos.

 

Factos inegáveis, mas que se tornam mais ligeiros, se deles tivermos consciência. Se formos educados para consumir online, como somos noutras instâncias.

Factos inegáveis, mas que constituem algumas desvantagens nas mesmas plataformas que nos trouxeram um mundo de outras vantagens que se sobrepõem. Como tantas outras inovações, antes do www.

 

"I'm a glass half full kinda guy"

 

Este efeito-rebanho não é mais nem menos perigoso que esses, que tolero por um bem maior. No entanto, assustou-me mais simplesmente porque sou uma control freak e percebi que - sem perceber - a dependência da internet me estava a tirar o controlo que tanto estimo. Porque sempre fui tão pouco influenciada pelos pares que passei bem uma adolescência sem fumar nem beber álcool. Agora estou a fazer o que todos fazem e recomendam.

 

É verdade que milhares de pessoas não estarão enganadas quanto à qualidade de um filme que pesquise no IMDB, mas e se a minha experiência pessoal e sensibilidade particular mo permitir apreciar de uma forma que poucos outros fizeram? É verdade que milhares de pessoas adoraram visitar aquela praça, mas não são também milhares de pessoas que apoiam o Trump? (yes, I went there)

 

95% people in the audience are stupid

 

Se somos todos tão diferentes, porque assumimos que em todos os casos seremos iguais à maioria? Assim, de repente veio-me à memória um comentário que li sobre um alojamento onde se atribuíam defeitos ao pequeno-almoço. Era qualquer coisa como isto: só tinha 3 tipos de croissants. Eu consigo totalmente viver num mundo onde só existem dois tipos de croissants. Desde que haja Nutella para os besuntar, claro está.

 

Tomando esta consciência - que tinha de forma global, como fenómeno, mas do qual negava ser vítima – não deixarei de olhar para classificações e comentários. É verdade. Mas procurarei não perder a escolha por instinto, a escolha espontânea, a escolha pelo toldo mais bonito, a escolha pela capa aliciante, a escolha pelo conselho de uma pessoa contra as outras, a escolha de olhos fechados quando não for problema de arriscar. Procurarei descobrir o que ainda não foi visto, também. Quem sabe, ser a primeira a deixar o comentário positivo daquele negócio que soube ler as críticas anteriores e melhorar.

 

Drop the mic


 

Este texto tem uma pontuação de 2,8 em 5.

Votos de 345 utilizadores no BlogReads Advisor por guias locais.

Comentários mais úteis: 

5 estrelas - Texto magnífico. Eu dei 5 estrelas. Achei lindo. Coisa para emoldurar. Beijinhos filha. PS: Vens jantar?

A autora achou esta opinião útil.

1 estrela - Devia morrer por usar o acordo ortográfico. E ir para o inferno porque nem sempre se lembra de o usar, o que é só incoerente.

23 pessoas acharam esta opinião útil.

2 estrelas - Pontos pela reflexão, mas o seu uso de vírgulas provoca-me náuseas. Não leve a mal.
65 pessoas acharam esta opinião útil.

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29
Mai18

“Prefiro trabalhar com homens.”

Maria das Palavras

Imagem Pixabay - Colegas de Trabalho

 

Quem nunca disse isto que atire a primeira pedra, homens e mulheres. Ou quem nunca dissertou como os locais de trabalho recheados de mulheres são mais propícios a dar problema – não de performance, mas em ambiente.


Falava-se sobre isto por entre um grupo de amigos, ao almoço, e foi conversa que já ouvi (com concordância mais ou menos generalizada) em vários outros grupos de amigos e colegas. Depois, alguém partilhou o link de uma notícia sobre como em processos de recrutamento as mulheres são preteridas, com o comentário (dele): “sobre o que falámos ao almoço”.

 

E a minha primeira reação foi: Hein?! Não foi nada sobre isto que falámos ao almoço. Isto põe em causa a competência das mulheres. As mulheres são tão ou mais competentes que os homens no mundo de trabalho e não devem nunca ser inferiorizadas ou menos bem pagas (que são, com grande injustiça).

 

E depois caí em mim. Percebi que estava a querer distinguir uma coisa da mesma coisa. Percebi que a conversa do “prefiro trabalhar com homens” é o início do problema e é tido tanto por homens, como por mulheres, tanto na base como na chefia, do lado do recrutamento e do lado dos que são recrutados. É tida pelas mesmas pessoas (mulheres) que censuram a diferença nas condições dadas num e noutro sexo. E resulta na realidade que vivemos. A conversa aparentemente inocente sobre preferências de colegas por causa de características generalizadas (é verdade que homens e mulheres são diferentes e ainda bem) é parte integrante, senão mesmo dominante do problema.

A partir de agora, quando alguém disser que é mais fácil trabalhar com homens do que mulheres, respondo o que deveria ter respondido sempre (e que é a verdade): depende dos homens e depende das mulheres. E depende se o que interessa mais é que haja um mexerico no tempo de intervalo ou que haja produtividade no tempo de trabalho.

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28
Mai18

O Síndrome da segunda-feira*

Maria das Palavras

Imagem I Love Lucy - Os dias da semana

 

Se há coisa que gosto de tentar afastar dos meus hábitos de conversa e da minha mente é a força de se querer que seja sempre fim-de-semana. Temer a segunda e exultar a sexta. Viver para o fim-de-semana.

Cada vez mais me apercebo como os dias correm, as semanas se sucedem, os anos passam e a vida já aconteceu. Que será então se só aguardamos com felicidade dois dos sete dias da semana? (três, se contarmos a alegria ansiosa da sexta-feira, mas dois outra vez, se contarmos que o domingo já é mal passado a pensar no que aí vem).

 

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Sob pena de gustavosantizar o texto: que tal procurar as coisas positivas de cada dia? À segunda uma nova oportunidade para se fazer diferença no trabalho, à terça uma ida ao cinema, à quarta o jantar mexicano feito em casa, à quinta um café de fim-de-tarde, a ver o sol baixar, antes de irmos para casa fazer o jantar, preocupar-nos com tudo. E passeios, e conversas, e episódios de uma série ou capítulos de um livro.

 

É que, para além de tudo, quem vive de olhos postos no tempo livre, desconsidera a sua profissão. Quer seja algo que faz com gosto, mas assim menos, quer seja algo que faz com pesar e assim reforça o seu sentimento negativo.

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Então, abaixo os “oh, não, segunda!” e os “yey, sexta”. Viva o tirar o melhor de cada dia, seja ele qual for e contenha as obrigações que contiver. Hoje vai ser um bom dia. Combinado?


*Considerar outros dias de semana, caso não trabalhe de segunda à sexta. 

 

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17
Mai18

Caixinhas.

Maria das Palavras

Fechar as coisas que não têm solução nem propósito em caixinhas. Trancar as caixinhas com a chave que atiramos ao rio. Esconder as caixinhas na cave, por baixo de outras caixinhas de tralha inútil. E viver sabendo que as caixinhas estão lá, mas vamos tentar ignorá-las para sempre, pelo menos enquanto não for o carunho a comê-las. 

 

Ou manter a caixinhas confusas abertas. Arrumá-las tanto quanto possível, problemas à esquerda, angústias à direita. Manter as caixinhas à nossa beira de tampa levantada, olhando e mastigando o seu conteúdo quando calha, até um dia a caixinha ter o efeito de outro móvel qualquer, daqueles onde pousamos as chaves quando entramos em casa, sem reparar no que fazemos.

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08
Mai18

As influenciadoras fazem mal à saúde?

Maria das Palavras

Imagem Pixabay - Joy

 

Acho que este novo fenómeno de se achar que as "influenciadoras" fazem mal às pessoas é um pouco como não querer que as crianças vejam desenhos animados "com lutas". Ou seja, sim, reconheço que devem ser ambos consumidos com moderação (tantos as fotografias das últimas viagens patrocinadas pelos produtos da moda, como a cena do pontapé do Rato de Marte no Power Ranger vermelho), mas no final é só uma questão de nos munirmos de bom senso e ensinarmos a nós mesmos e às nossas crianças que os dois casos têm ficção a não ser aplicada à vida real. O que significa que não só não é 100% verdadeiro - é filtrado ou fingido - como nem sequer é desejável (ser pleno a tempo inteiro deve ser mesmo muito cansativo e pouco saudável).

 

Os blogs acabam por ser um bocadinho mais francos do que os Instagrams e os vlogs, porque às vezes as palavras transmitem dores de uma forma mais bonita do que uma imagem. A blogger pode dizer que chora de forma poética, mas ninguém quer ver uma foto dela com ranho a escorrer numa rede social da moda.

Ainda assim, ninguém tem uma vida perfeita, ninguém tem zero problemas, ninguém acorda penteado e maquilhado como se fosse para uma gala, as malas da Prada não dão saúde eterna. E se todos soubermos isto, não faz mal ver todos os dias fotos glamourosas de felicidade irradiante da fulana tal, porque sabemos que algumas dessas imagens são publicadas em dias em que ela não está bem e foi ao arquivo. Porque é humana, como nós. Só que, exatamente como nós fazemos - tirando aquela prima que todos temos que até publica fotos da unha do pé encravada e vídeos dos curativos -,  tenta aparecer sempre no seu melhor.

 

Treinemos o nosso sentido de noção e realismo. Domemos a nossa inveja. Vejamos o entretenimento exatamente apenas como aquilo que é. Aspiremos exclusivamente ao que sabemos que é real. Admiremos as pessoas que não estão dentro do ecrã do tablet, mas que se cruzam conosco na vida real. 

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30
Abr18

Antes só que bem acompanhado.

Maria das Palavras

Digam-me se é só comigo que isto se passa. Ter horas ou dias que não partilho com mais ninguém é tão essencial quanto estar rodeada de amigos e família, ou estar com o meu favorito das horas todas que é o Moço. 

 

A solidão forçada é um mal que faz doer, mas não conseguir momento feitos só de nós mesmos, para nada em particular, só para sermos sem mais ninguém, é igualmente penoso. É nesses momentos que refletimos ou, por outro lado, deixamos completamente de refletir, porque não há ninguém a considerar. O que melhor nos aprouver nesse momento da nossa vida em particular. Dançar de cuecas, babar na almofada, ou fazer as mesmas coisas de todos os dias, mas só conosco. 

 

Seja qual for a explicação, preciso disso como de água para beber. E da mesma maneira que me esqueço da segunda, às vezes também me esqueço da primeira.

 

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25
Abr18

A caixa de vidro a que chamamos Liberdade.

Maria das Palavras

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Passo este 25 de Abril em reflexão. Até que ponto podemos chamar Liberdade à liberdade que temos? Bem sei que já não estamos fechados naquela caixa de madeira escura, fechada com pregos, onde só vemos o que nos fazem chegar através de um pequeno buraquinho. Que é incomparável com o tempo antes dos cravos vermelhos. Mas não trocámos essa caixa ainda por uma caixa de vidro? De onde conseguimos ver tudo, mas como também nos vêem, somos forçados a fingir as normas e os padrões? Não estamos na era em que há liberdade, mas esperam que a devotemos a crescer (de forma a não ficarmos nem muito magros, nem muito gordos), tirar um curso (de preferência um daqueles que dá boa reputação), casar (de preferência um homem com uma mulher), ter filhos (de preferência um casalinho), almoçar aos Domingos em casa dos pais e dos sogros (alternadamente), baixar a cabeça no trabalho para agradecermos um ordenado e comprarmos um iPhone com uma boa câmara e conexão à Internet de onde podemos partilhar só os sorrisos da nossa vida e nunca as birras e indisposições? Sempre as rosas que nos dão no aniversário e nunca a salsa que deixamos murchar? 


E sim, estamos na era em que podemos encomendar um martelo do Amazon com emcomenda Express e partir a filha da mãe da caixa para fazermos o que bem entendermos. Só se tivermos a casca grossa que nos permite fazer ouvidos moucos a todos os que vão olhar e apontar: ai, a filha da Dona Lurdes saiu da caixa, ouviste dizer? É a vergonha dos pais.

 

Vamos partir a caixa. Ainda há muito trabalho a fazer. 
(Sem encostar na caixa dos outros, que liberdade também é isso.)

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