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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

19
Out16

Apoio ao Cliente para o Apoio ao Cliente

Maria das Palavras

Call canter (imagem Pixabay)

 

Depois de um terceiro contacto frustrante relativamente à falha de serviço de TV pus-me a pensar nisto. Eu sei que a culpa não é dos assistentes telefónicos, ou no chat, muitas vezes contratados através de terceiros, separados da empresa, com acesso a pouca informação senão os guiões que os fazem parecer robots. Eu também já trabalhei num call center (que era inbound, o que até facilita) e já me senti tonta por ter de repetir saudações e fórmulas mágicas sem as poder adequar ao cliente ou à conversa. 

 

Eis o que faz falta: um apoio ao cliente para o apoio ao cliente. 


O que em teoria até deve existir em muitos casos, mas na prática se traduz em "bola" (estou a fazer gesto de zero com os dedos) para todos. Eu percebo - a menina não tinha mais nada para me dizer senão que "estamos a resolver com a maior celeridade possível", ou o "espero que aguarde" ou o "preferíamos que não houvesse problema nenhum". Mas como eu não fui ao chat para fazer terapia e sentir-me validada na opção de "aguardar" pacientemente, o que procuro é algo mais tangível: estamos a fazer X para resolver a questão Y, neste momento o departamento Z está a tratar da última fase, estimamos que esteja resolvido em menos de W horas, gostaríamos de o compensar com um saldo de P no vídeoclube.

O problema não é da menina. É da marca, da empresa por quem dá a cara, que tem de ter o cuidado de veicular informação mais detalhada para disponiilizarem ao cliente. Que tem de agir em situações de crise (mesmo que seja uma mini-crise como uma falha do gravador do serviço de TV) facultando aos assistentes a capacidade de atribuir formas de compensação ao cliente. Senão criam-se frustrações várias:

 

1. O cliente-papagaio

Quando se vai ao chat um dos campos obrigatórios é o assunto. Eu digito: "Para quando a reolução do problema com o gravador da box de TV?". Aguardo um bocadinho e quando o assistente chega o que é que pergunta: QUAL É A MINHA QUESTÃO! Deixe-me repetir...

 

2. A balança a pender para o lado

Quando chegamos às 50 linhas de conversa eu já repeti o problema e assistente já sabe (porque perguntou) quando o reportei, quantas vezes reportei, o meu nome, o meu NIF e como estou vestida. Finalmente, depois do interrogatório (parece que é para despistar ameaças terroristas no chat ou então devem ter muitos casos de pessoas que nem são clientes e querem mesmo passar o dia nos chats a conversar com a operadora) eu tenho uma única pseudo-resposta para a questão lá de cima: vou ter de aguardar. A sério? Eu passei cinco minutos a responder às suas questões e você não sabe responder à minha? Tendo em conta que é uma falha genérica...não podia ter dito logo antes de perder tempo...Faz lembrar aqueles encontros em que só ela é fala que se desunha e ele faz a-hã a-hã a-hã e no fim "vá, foi giro, depois ligo-te" #sóquenão.


3. A sensação de vazio

E não é só porque ainda não tomei o pequeno-almoço. É porque aí vão três contactos que não foram senão perda de tempo. E no fim, a pessoa que lá tenta ajudar sem ter ferramentas para isso diz (porque está no guião) "Posso ajudar em mais alguma coisa?". Como se tivesse podido ajudar nalguma. E lá vou eu, sem respostas, sem serviço de TV, sem aqueles minutos da minha vida, continuar o meu dia. 

 

Conclusão: a falha no serviço de TV, ainda por cima temporária nem me afeta assim tanto. A falta de uma resposta eficaz que de facto me assegure que sou valorizada enquanto cliente, afetou-me mais um bocadinho. Grande.

 

 

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24
Ago16

O Livro Literalmente Bonito

Maria das Palavras

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (capa)

 

Já o tinha em casa há algum tempo, foi-me oferecido talvez pelo Natal, talvez pelo meu último aniversário, nesta bonita versão em inglês, bem como o segundo volume da saga. Já tinha ouvido falar dele pelo mundo dos blogs e, sem esperar, veio parar cá a casa. Sabia que era uma história com o seu lado negro (ou achava saber), mas ao mesmo tempo, um conto para crianças, comparado a Harry Potter. Desde cedo me apaixonei pelo livro e não consegui refrear a vontade de partilhar convosco (no Instagram) como o livro era - além de encantador - bonito. Literalmente bonito.

 

 

 

Muito menos assustador ou mórbido do que algumas fotos (nomeadamente a capa) querem fazer parecer. É verdade que a determinado momento, sozinha em casa, comecei a ouvir barulhos e a encolher-me. Mas é sobretudo uma história que saltita entre a fantasia e a realidade e durante muito tempo não sabemos qual é que predomina. E muito bem escrito. Não consegui largar. Não descansei enquanto não o li todo, na esperança de saber afinal o que se passava e como se desenrolava. E não era de todo o plano lê-lo de um trago. Mas a mística deste livro é inegável e prendeu-me desde logo - aliás considero que a primeira metade do livro é até melhor que a segunda, para verem como logo de início o livro é empolgante.

 

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (carta)

 

E depois...as imagens. Toda a estética do livro aliás, desde os títulos, aos rodapés, faz como que seja um livro literalmente bonito. E as fotos e recortes são o casamento perfeito com as palavras. São 50 fotografias que eu julgava encenadas para ilustrar a história. Só no fim, na entrevista com o autor que faz parte do livro, fiquei a saber que as fotos já existiam todas. São fotos antigas, de colecionadores e compradas em feiras. Algumas procuradas propositadamente para ilustrar determinada parte. Outras deram mesmo origem ao livro e a episódios do mesmo - apaixonaram de tal forma o autor que ele as integrou.

 

Miss Peregrine's Home for Peculiar Children | O Livro (foto)

 

Eis as boa notícia (para mim): ainda tenho o segundo livro da saga para ler, Hollow City. A má notícias é que não tenho os restantes (são quatro). Entretanto, este livro que já tem trejeitos de cinematografia e foi escrito por um cinematógrafo - Ransom Riggs - vai mesmo dar em filme. E, claro, com a mão de Tim Burton. Não sei quando chega às nossas salas mas a estreia mundial está marcada para Setembro e eu acho que vai ser quase tão bom como o livro - da sua forma distinta. Eis um dos trailers já disponíveis por essa internet fora:

 

 

Recomendo. Muito. Entrem neste mundo da Miss Peregrine. 


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23
Ago16

10 Coisas que Todos devíamos saber sobre a Doença de Alzheimer

Maria das Palavras

Alzheimer (Imagem Pixabay)

 

Estes factos foram recolhidos no site da Alzheimer Portugal (onde podem obter muito mais informação) com o apoio de uma porta-voz da instituição. Claro que os comentários parvos são meus. Mas nada como usar o humor para aligeirar uma situação que de ligeira não tem nada. São dez factos importantes. A saber:

 

  1. Ninguém tem Alzheimer.

O que as pessoas têm (infelizmente) é a doença de Alzheimer. O Alzheimer é o senhor Alois Alzheimer que identificou a doença em 1908. Por isso “ter Alzheimer” seria ter o senhor lá em casa – ora o homem até já morreu e a família podia não gostar muito disso. Como já foi em 1915 que morreu, aposto que vocês também não iam adorar.

 

  1. É o tipo mais comum de demência.

50 a 70% dos casos de demência são de Doença de Alzheimer. Pelo que, pelo menos, devíamos saber dizer o nome corretamente...

 

  1. Não é tão hereditária como pensamos...

A forma mais comum da Doença de Alzheimer, afeta pessoas independentemente de haver casos na família ou não e até à presente data o único fator de risco evidente para o desenvolvimento desta doença parece ser a existência prévia de um traumatismo craniano severo. Há um gene apenas identificado como estando associado à doença (ApoE14) e que portanto pode ser transmitido de pais para filhos, mas também pode ser transmitido sem que a doença se venha a manifestar (o que acontece em metade dos casos). Neste caso, nem estamos a falar do tipo mais comum de Doença de Alzheimer, mas de um tipo que se desenvolve entre os 40 e os 60 anos e que apresenta um número reduzido de casos face à Doença de Alzheimer mais comum que surge a partir dos 65.

 

  1. O esquecimento não é o único sintoma.

E se eu disser que os sintomas incluem, por exemplo, coisas simples e que não associamos normalmente à doença, como: apresentar um discurso vago durante uma conversa, perder entusiasmo na realização de atividades anteriormente apreciadas ou demorar mais tempo na realização de atividades de rotina? Faz-nos querer estar um bocadinho mais atentos, não é?

 

  1. Pode ser confundida com depressão ou...carências nutricionais!

É verdade...não tem um diagnóstico tão direto como pensávamos, pois não? As pessoas começam a ficar esquecidas e já está...Só que não! O diagnóstico, que importa ter o mais cedo possível, é obtido através de uma série de exames e análise da pessoa e do seu historial. E 100% de certezas, só mesmo após a morte, ao observar o tecido cerebral.

 

  1. Ter diabetes, colesterol, tensão alta...são fatores de risco.

Não basta não ser tão genético como pensávamos: a verdade é que podemos fazer alguma coisa para não alimentar esta doença. Uma dieta equilibrada e exercício físico podem ser chave (normalmente só ouvimos falar em exercícios mentais, mas o Sudoku não é mais importante que o “mexer o cu”). Não há nada que possa prevenir a doença de Alzheimer garantidamente (pelo menos identificado, até ao momento), mas o exercício físico e mental, bem como os bons hábitos alimentares, podem ajudar a reduzir o risco ou adiar o seu desenvolvimento.

 

  1. Devíamos todos saber um bocadinho mais sobre isto.

A Demência afeta 1 em cada quatro pessoas a partir dos 85 anos. Tendo em conta que a esperança média de vida é cada vez maior há uma alta probabilidade de nós ou um dos nossos vir a sofrer com a Doença de Alzheimer. Nesse sentido todos deveríamos ter mais informação sobre a doença, desde os fatores de risco – que já vimos que estão longe de ser maioritariamente genéticos – aos sintomas, às formas de lidar com a doença.

 

  1. As mulheres são mais afetadas.

As mulheres constituem entre dois terços e três quartos das pessoas com demência. O risco de demência duplica a cada 5 anos depois dos 65 anos, sendo a idade o maior fator de risco. A esperança média de vida é mais elevada nas mulheres, pelo que existe um maior número de mulheres com demência.

 

  1. Não há cura.

Há medicação que pode ajudar a estabilizar a doença e a combater outros efeitos da mesma (como a depressão) mas a doença não regride, nem se cura. Pelo menos não até ao momento.

 

  1. O Passeio da Memória é mais do que um passeio no parque.

O evento ocorre anualmente e em vários pontos do país e todos estamos convidados: não só doentes e cuidadores, mas toda a gente que encaixe na categoria “ser humano”. E agora que penso nisso, talvez até possam levar os vossos animais de estimação. É um importante momento de sensibilização para a doença, em torno da data em que se marca o Dia Mundial da Doença de Alzheimer (21 de Setembro) e de recolha de donativos, organizada pela Alzheimer Portugal. A inscrição/donativo são 5€ e podem juntar-se ao “Passeio” aqui. É a altura do ano em que se ouve falar mais da doença – e tendo em conta que é uma doença que pode afetar cada um de nós ou dos nossos familiares (nunca sabemos – não sou da política do medo, mas sou da política da informação-na-mão) talvez seja bom gerar todo o impacto possível. Vamos todos?

 

 

[Nota: Normalmente quando publico um artigo no Aprender Uma Coisa Nova por Dia não o replico no blog, mas suspeito que este tema mereça mais réplicas que um terramoto, pelo que aqui fica. Sintam-se à vontade para partilhar também, as vezes todas que quiserem.]

 

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13
Jul16

5 Sites do Ca'tano para Planear uma Viagem

Maria das Palavras

Assumindo que já sabem onde querem ir e contaram os trocos disponíveis, sem chegarem à conclusão que só dão para chegar ali ao café do Sr.Américo que é na esquina, chegou hora de porem as mãos na massa e pesquisar, pesquisar, pesquisar...e marcar. Eis os sites e ferramentas que uso normalmente para planear e marcar as minhas viagens in and out (links nas imagens).

 

 

Booking.com

 

 

Dizem que já não compensa em termos de preço, mas continua a ser uma das ferramentas de pesquisa mais poderosas para o alojamento (seja hotéis, apartamentos, turismo rural), com uma série de reviews bem categorizadas, muita informação e muitas fotos bem selecionadas. Mesmo quando não marco alojamento através do Booking vejo sempre - SEMPRE - a página do Booking para descobrir mais sobre ele e tomar uma decisão final. Claro que é preciso ter um filtro ao ler os comentários. Há utilizadores capazes de classificar mal um alojamento porque o pequeno-almoço era fraco por não ter rúcula selvagem colhida ao pôr-do-sol.

Airbnb

 

Para apartamentos, em modo particular, é uma ferramenta fácil, cheia de opções de filtros para pesquisar exatamente o que queremos e intuitiva. Promove o contacto com os donos de alojamentos particulares de forma segura - eles pedem sempre identificação para ficar registada na base de dados tanto do lado de quem tem a casa para arrendar, como de quem quer lá ficar. Atiro-me normalmente para os que têm mais comentários (positivos, claro) e com um fator prioritário: localização.



TripAdvisor

 

Embora também sirva para aconselhar sobre alojamentos e pontos a visitar, uso sobretudo este site para descobrir sítios para comer. Fora do país já se revelou uma salvação. Dentro do país também nunca me falhou. Ultimamente, por cá, também tenho gostado muito do Zomato - perco-me por plataformas com fotos dos menus. 

Odisseias

Claro que é impensável que a escolha recaia fora da Odisseias, se temos vouchers na mão e escolha por todo o país. Já fiquei em sítios fantásticos que só descobri por causa dos packs (Monte Góis ao poder) e já comi em sítios - onde quero sempre voltar - também por causa da Odisseias (ai aquele bife com queijo da Serra no Hotel da Montanha...). Referi exemplos antes de ter uma parceria, sempre com packs que me ofereciam à mão ou vouchers comprados no site. Hoje em dia, por causa da parceria, estou sempre a passear no site e ainda me perco mais.

 

Opodo

 

Se é para andar de avião, a primeira pesquisa, certinho como a morte, será na Opodo. Um agregador de opções de voo que se tem revelado sempre imbatível. Às vezes compro lá, outras vezes vou direta à operadora depois de descobrir o voo ideal lá. Mas passo sempre, sempre. E é a primeira visita quando começo a sonhar com um destino - para perceber o grau de realismo de eu chegar a esse destino num futuro próximo. Ainda não usei decentemente o Google Flights, que supostamente faz isto tudo e ainda melhor, mas uma vez tentei e não encontrei o que queria, enquanto o Opodo nunca me falhou e recomendo de forma segura.

 

Blogs: Turista Profissional

Dica extra:

Na finalização do plano de viagem (já vos disse como faço aqui) e mesmo depois, na preparação para a viagem já marcada, procuram-se sempre os guias de viagem. E se é verdade que os guias formais são úteis e bem organizados, não é menos verdade que as dicas mais preciosas são as das pessoas que escrevem sem estarem limitadas editorialmente. Aquelas que além de te dizerem que o bilhete do metro custa 2€, te explicam que se disseres que só vais até à estação X só pagas 1€ ou te dizem que as bananas da banca do canto do mercado é que são as melhores, ou acrescentam que, sim, são só 10 minutos a pé, mas é a andar em calçada irregular e não aconselham o caminho. Os blogs brasileiros e e em língua inglesa são sempre poços de sabedoria nestas coisas das viagens do ponto de vista da pessoa real. Não deixem de visitar uns quantos. 



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28
Jun16

5 passos para planear uma viagem

Maria das Palavras

Ah, Junho. Quando marcar qualquer coisa com alguém se torna uma missão impossível, porque além das dificuldades normais, dos fins-de-semana que começam a ser ponto de paragem quase obrigatória em batizados, casamentos e chás de bebé (acrescento eu, nesta altura da vida: e festas de 30º aniversário), surge o fenómento: vou estar de férias. Parece, dizem estudos nomeadamente alguns, que a maior parte dos portugueses planeia as férias em Abril e Maio (coisa para me dar um AVCzinho por ser com tão pouca antecedência). Mas o que é isso de planear uma viagem? Para mim, são estes os passos obrigatórios: 

 

5 passos para planear uma viagem | Mariadaspalavras.com | Imagem Pixabay

 

Passo nº 1
Existir: para mim existir é querer viajar. Se existem, parabéns! Estão prontos para começar a planear a vossa viagem e habilitados a passar ao segundo passo.


Passo nº2
Listar os sítios onde sempre sonhámos ir e aqueles onde nunca nos importámos de ir. Vale tudo desde a viagem mais maluca que faremos se nos calhar a sorte grande, ao país que está na lista de desejos mais realistas há 200 anos (mesmo que só tenhamos 30), ao recanto mágico do nosso país do qual ouvimos falar tantas vezes e onde nunca fomos, até voltar à casa daquela tia que tem uma criação de coelhos em Azeitão e nos fazia bolo de laranja em pequenos. Nem sequer estou a brincar com a última. Durante muitos anos, na minha infância, férias eram mito para os meus pais. Eu pegava nos meus tarecos e ia passar uma semana a casa dos meus avós. Que moravam no andar de cima. Ora, o importante é respirar um oxigénio diferente por uns dias.


Passo nº3

Fazer um orçamento realista de quanto se pode gastar e, assim, escolher o destino de entre todos os listados, bem como o tipo de férias de que falamos, consoante o nosso grau de tolerância e disponibilidade financeira, que podem ir de campismo a hotel de luxo, passando pelos apartamentozinhos, normalmente muito em conta para grupos. 

Passo nº4

Escolher as datas: conciliar trabalho, compromissos, destinos (época alta e época de monçoes a evitar). Deve guardar-se uma margem antes da decisão final das datas para poder brincar com os preços dos voos e hotéis. O melhor é marcar com alguns meses de antecedência ou, se o vosso coraçãozinho aguentar, aproveitar as last minute calls nas agências, voos, estadias. Daqui a uns dias já vos digo os sites todos que uso para marcar (ou sonhar com) as minhas viagem e que ajudam muito a orientar e conter o orçamento nesta fase. . 


Passo nº5

Passo final antes de reservar em definitivo a estadia e definir a duração da vagem: o que queremos absolutamente visitar naquele sítio? Há sempre espaço para a surpresa e para explorar ao sabor do vento (ou deve haver) mas certamente que não querem perder o ponto A ou B por serem famosos (a Torre de Pisa?), por terem tudo a ver com vocês (um templo budista?) ou porque um amigo o descobriu há uns tempos e ficou-vos na memória (uma cascata escondida?). Certifiquem-se que as estadias são perto desses sítios ou que os transportes ajudam facilmente a chegar lá e que têm dias suficientes para tudo o que não vos passa pela cabeça deixar de fora, sem andar também à pressa.


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20
Mai16

O que oferecer aos noivos?

Maria das Palavras

O que oferecer aos noivos (imagem Pixabay) | Maria das Palavras

 


Tirando a problemática questão "o que oferecer a tudo quanto seja homem em qualquer ocasião porque não fazemos a mais pálida ideia de como agradar àqueles seres tão mais descomplicados do que nós" esta que versa no título é a pergunta que mais recebo no Consultório de Prendas (que parece que está morto, mas é só porque tenho recebido e respondido a perguntas sem as publicar - tenho de tratar disso entretanto). 

As minhas respostas não variam muito. Continuo a achar que o dinheiro é aquela prenda que os noivos preferem receber e os convidados preferem evitar. E continuo a achar que se queremos evitar "o envelope" há algumas regras a seguir. Podem ler aqui as dicas gerais que já dei sobre o assunto (regra 1, 2 e 3) e aqui as prendas que sugeri num caso em particular (a simbólica, a útil e a que cheira a lua de mel).

 

Já começou a época de casamentos e as pesquisas pelo assunto são mais que muitas. Em resposta às vossas preces, a Odisseias, que fazia parte do meu conjunto de sugestões do primeiro post que fiz sobre o assunto no ido mês de Março de 2015, lançou agora uma edição limitada especial para este efeito: os packs que já conhecem com experiências (como as estadias, os spa's, os jantares, as aventuras) numa fatiota apropriada à ocasião. Nem sempre publico os comunicados que recebo da marca, mas achei que este respondia mais do que nunca às questões das pessoas que têm chegado ao Consultório pela pesquisa no Google e decidi partilhar convosco. A verdade é que hoje em dia muita gente casa depois de já viver junto há algum tempo, têm casa montada e portanto se não querem dar dinheiro, ou se não sabem exatamente de uma coisa que lhes faça falta ou que queiram e lhes possam dar, talvez esta seja mesmo a melhor opção.

Eu não me vou casar e também estou a aceitar packs destes. Já o Moço disse ao vê-lo: aqui está uma edição Odisseias mesmo feita a pensar em nós. Sempre em sintonia, portanto.

 

Odisseias Pack Felizes para Sempre | Sugestão Maria das Palavras

 

Os packs Felizes Para Sempre estão disponíveis online e nas lojas do costume (FNAC, Worten, Jumbo, CTT e afins...) a partir de 24,99€ e até [muito mais] dependendo do que querem oferecer. 

 

E, agora, se chegaram até este ponto do post, e aqui só para nós que adoramos figuras de linguagem como o paradoxo: que tal a ironia de uma edição LIMITADA ter o claim felizes para SEMPRE, ali uma coisa logo abaixo a outra? Pronto, eu calo-me. 

 

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18
Mai16

Este blog não é sobre livros #4

Maria das Palavras

Mas se fosse e eu vos pudesse recomendar um só, seria a paixão assolapada de livro que ainda não consegui superar (e já li há uns bons meses): A Verdade Sobre o Caso de Harry Quebert de Joël Dicker.


A minha história com o livro é engraçada. Ganhei, não um exemplar, mas dois num passatempo. Um ofereci ao meu sogro que fazia anos na altura e gosta bastante de ler. O outro ficou na estante, arrumado, certamente mais de um ano, na fila de espera. (Talvez a história para vocês não tenha assim tanta graça, afinal.)

 

Quando, não sei porquê, o passei para a frente da fila e o li, não o li. Devorei-o. Todas as páginas se devem seguir umas às outras. O problema de se pegar num best seller são as expectativas - continuo a achar que é o problema em tudo na vida, mas agora falamos de livros - e este era um livro premiado e muito vendido. Mas nem o fenómeno de vendas recente A Rapariga no Comboio, nem o fenómeno de vendas antigo Mataram a Cotovia, chegam (na minha opinião pessoal, entenda-se) aos calcanhares desta peça de ficção que fala de escritores bloqueados e de crimes esquecidos. Que explica, baralha e volta a dar. E ninguém melhor que o próprio autor, na voz de uma das suas personagens, para descrever o que o livro nos faz sentir:

 

- Um bom livro, Marcus, não se mede apenas pelas últimas palavras, mas pelo efeito colectivo de todas as que as precederam. Cerca de meio segundo depois de terminar o livro, depois de ler a última palavra, o leitor deve sentir-se dominado por um sentimento poderoso; por um instante, só deve pensar em tudo o que acaba de ler, olhar para a capa e sorrir com uma ponta de tristeza porque vai sentir a falta das personagens. Um bom livro, Marcus, é um livro que lamentamos ter acabado de ler.

 

O autor vai estar na Feira do Livro de Lisboa no final deste mês a apresentar o seu novo livro - O Livro dos Baltimore, que tem o mesmo protagonista. Não espero apaixonar-me da mesma forma duas vezes por um livro do mesmo autor. Mas estarei lá. O novo livro vem comigo. Assinado, se tiver que ser (mas mais porque o autor tem uma carinha laroca e a perspetiva de me chegar ao pé dele na fila não é aborrecida, do que propriamente por dar mais valor a um livro assinado). 


E vocês? Vão resistir? Para a sinopse completa cliquem na capa que...vos leva direitinho à FNAC Online. Cuidado. Eheheh.



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27
Abr16

As princesas da Disney: 5 novas sugestões

Maria das Palavras

Todos os dias vejo por aí novas versões das princesas da Disney em artigos interessantíssimos e de importância maior partilhados no Facebook. A saber, coisas como:

  • As princesas da Disney desenhadas pelo Tim Burton
  • As princesas da Disney com corpo de mulher real
  • As princesas da Disney em zombies
  • As princesas da Disney sem maquilhagem
  • As princesas da Disney como personagens do Game of Thrones

 

Incrível - Preincesas Disney

 

Como estou cheia de medo que lhes comecem a faltar ideias, a estes autores/filósofos, sugiro mais alguns temas pertinentes para nos mostrarem como ficam Ariel, Bela, Aurora, Yasmin e companhia:

 

1. As princesas da Disney se fossem ao MacDonalds todos os dias

Com excedente de massa gorda e borbulhas na cara. Um bocadinho de alface ainda pendurado no cabelo e uma Cola XL na mão a ser sorvida. 

 

2. As princesas da Disney se fossem fashion bloggers

Iam todas adotar os pauzinhos que a Mulan tem no cabelo para ajudar à sua nova dieta: sushi e sumos verdes. Super saradas, com franjas, cores e padrões da moda, iPad em punho e "pau de selfie" a sair da carteira Prada. Ou com o novo conjuntinho rosa choque da Adidas, prontas para a corrida matinal. 

 

3. As  princesas da Disney habitantes da Cova da Moura

A carteira deixa de ser Prada e passa a ser Frada. De lá saltita a arma favorita de cada uma: da adaga à soqueira. Os longos cabelos estão invariavelmente escondidos por capuzes.

 

4. As princesas da Disney com 37 anos e meio.

Já vi versões em novas, em velhas, com 42 anos, mas nunca esta simulação importantíssima em particular. Creio que é uma falha que está a inquietar gerações inteiras. 

 

5. As princesas da Disney na fila do Pingo Doce com a promoção do 1 de Maio.

Como agem? Vão de fato de treino para a fila às cinco da manhã? Aposto que a Bela leva um livro para enfrentar a espera, a Yasmin vai de tapete para não apanhar trânsito e a Pocahontas é a primeira a puxar cabelos. A Cinderela talvez não vá, que tem de varrer a casa, mas não precisa porque é menina para guardar todos os talões de desconto - daquelas que recortam e têm bolsinhas para isso e depois vão ao supermercado consoante a semana de descontos, uma verdadeira fada do lar. Ou melhor, princesa do lar. 

 

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03
Mar16

7 Formas de fazer com que nos preparem o jantar (sem fingir muito).

Maria das Palavras

Refeição - Imagem Pixabay

Jovem, já te deu a preguiça completa de fazer o jantar? A mim acontece-me numa base diária. Gosto muito de cozinhar e inventar, mas não é por obrigação. Claro que o que o jantar tem de se fazer na mesma. E pedir não é tão divertido como usar uma destas técnicas:


1. O Masterchef.
Vamos fazer um jogo. Tens os ingredientes x e y. Tens de os usar no jantar e tens meia-hora. Surpreende-me. 

 

2. A falta de apetite. 
Ai...só de pensar em comida acho que enjoo, estou mesmo sem fome. Acho que não janto, faz tu para ti. (sobra sempre)

 

3. O elogio.
Quando fazes o jantar fica sempre tão bom! Até me babo só de pensar. És a/o melhor cozinheira/o de sempre...


4. A saudade. 
Amor, tenho tantas saudades daquela tua massa com atum. Hummm....Suponho que não terias paciência de a fazer agora?

 

5. A lesma.
Demora tanto tempo (estou só acabar de arrumar umas coisas! sim, sim, sei que já estão a bater as 22h...) que alguém decide começar.


6. A carteira. 
Pagar para ir ao restaurante ou chamar a Telepizza é infalível. Fazem-nos sempre o jantar sem refilar.

7. A mãe.
Quando tudo menos a preguiça nos falhar (inclusivamente a carteira), há sempre quem nos safe.

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