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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

13
Mar17

Chega a Primavera, chega o amor.

Maria das Palavras

Já sei que o anúncio é precipitado e a conclusão também. Em todo o caso os passarinhos a cantar, dizem as boas línguas, propiciam os momentos cor-de-rosa. Se for o caso, façam favor e peguem nos conselhos que Maria vos dá, do alto da sua (pouca) experiência:

 

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31
Jan17

Um post sobre como a matemática não vale nada.

Maria das Palavras

Este mês fizemos um visto no quadradinho de 4 anos de relação.  Dos meus 30, significa que sou parte deste pack compre-um-leve-dois em 13% da minha vida.  Mas essa pequena percentagem, que é pouco mais de um décimo, é um número absoluto do que quero para o meu futuro e 100% das coisas que não quero abdicar, quando tudo o resto é uma conta errada. 

 

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30
Jan17

Repost pelos nossos quatro anos

Maria das Palavras

[Cópia de um email antigo enviado ao Moço.]

Morava nesta casa há uns dois anos, quando a minha J., teve um grande desgosto de amor com seu primeiro namorado. Do alto da minha falta de experiência com relacionamentos sérios, dei-lhe um conselho que ela nem sempre segue, mas lhe ficou para a vida toda: não é ele a tua pessoa, tens de procurar alguém que te iguale ou supere.

 

Ela pegou logo no marcador colorido (já não me consigo recordar se era azul ou verde) e escreveu no quadro branco do quarto que partilhávamos: "Alguém que me iguale ou supere". Ficou muito tempo exposto no quarto que continuou a ser das duas, depois foi só dela. Mas ainda hoje, se formos a Leiria e espreitarmos o quarto da J. em casa dos pais, está escrita a mesma frase no mesmo quadro, só pendurado numa parede diferente - esse conselho que eu lhe dei, essa frase pela qual tentámos orientar-nos sempre, com as várias pessoas com quem nos fomos cruzando.

 

Por um motivo ou por outro, por muito que já tenha gostado de algumas pessoas e (ou) elas de mim, nunca achei que cumprissem esta frase. De alguma forma sempre me senti superior - presunção minha, eu sei. E sem esse reconhecimento, não podia nunca ter-me apaixonado verdadeiramente.

 

Independentemente do que o futuro nos reserve (ou talvez do que nós reservamos para o nosso futuro), tu és o primeiro que, para mim, cumpre esta velha máxima de um par de amigas tolas. Tu igualas-me ou superas-me. Fazes-me sentir grande com as tuas palavras e o teu carinho por mim, e pequenina no teu colo protector ou debaixo do teu olhar terno.

 

Tenho por ti o respeito e a admiração que ninguém me conseguiu arrancar. Podes sonhar como um menino e brincar como um rapaz, mas tens todos os traços de um Homem: da forma como me tratas, à forma como te relacionas com a tua família e com os teus amigos; da responsabilidade com que vês o teu trabalho, à tua paixão pela música e pelas tuas ambições.

 

E é por considerar que me igualas ou superas que és tão diferente de todos.

E me fazes a mim ser diferente também. Para melhor.

 

Não vamos chamar a este conjunto de parágrafos uma carta de amor. Chamemos-lhe só um e-mail de agradecimento, por me fazeres gostar mais de ti todos os dias: de cada vez que me dás a mão, quando me apertas ao ouvir determinada música, se me tocas no joelho quando vamos no carro e eu estou mais calada, quando dizes que me adoras no meio de uma conversa que nem tem nada a ver, se fazes um desvio para me dar um beijo ou simplesmente me lembras que te lembras de mim.

 

Sabe que nenhum gesto teu é menor ou esquecido.

 

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26
Jan17

Passatempo Dia dos Namorados '17

Maria das Palavras

PASSATEMPO DIA DOS NAMORADOS | Maria das Palavras


Como todos sabemos o Dia dos Namorados é uma época consumista em que as lojas se aproveitam dos sentimentos das pessoas para as pressionar a gastar dinheiro. Como todos sabemos, adoramos isso. Quer dizer, sobretudo se pudermos dar uma prenda onde também possamos ganhar alguma coisa com isso (como quando os homens oferecem lingerie sexy às namoradas ou a prenda é um pack de experiências a dois). Já é de antes da parceria que digo que isto é das melhores prendas que se podem dar ou receber e a personalização cada vez maior que se tem vindo a fazer nos packs e vouchers Odisseias ainda mais me cativa. Para esta ocasião a Odisseias criou os packs: “Tu E Eu”, “Obrigado”, “Gosto de Ti”, “Love”, “Momentos Inesquecíveis”, “Amo-te”, “Ninguém Como Tu”, “Amor, Vamos!” e “Inspira-te”.

Packs Dias dos Namorados - Odisseias

Claro que eu sou do contra e portanto em vez de um desses, tenho para vos oferecer um pack SURPRESA (vejam aqui o que inclui) + uma caneca Laroom que mostra os dois lado do amor, digo eu (é fofinha, mas não deixa de ser um monstro...ehehe). Isto porque o dia dos namorados também pode ser para mimar outra pessoa na nossa vida, mesmo um amigo ou familiar - ou a nós mesmos. E não quero que este passatempo seja exclusivo para quem já encontrou a sua metade da laranja. A caneca veio da Zori, o shopping online Odisseias, que também está com uma seleção especial de descontos para o dia dos lovebirds - e fica a dica, se querem mandar vir de lá alguma coisa (da Zori) a tempo de 14 de Fevereiro, façam-no já, porque geralmente demora um pouco. Para quem já só lê isto a 13 de Fevereiro, os vouchers comprados online com mensagem personalizadas são imediatos e dentro de um postal (comprado ou improvisado) faz as delícias de qualquer alma. 

 

 

Passatempo Maria das Palavras | Dia dos Namorados 2017


Então o que precisam de fazer para ganhar? Simples: 

1. Façam like nas páginas de Facebook Maria das Palavras (esta) e Odisseias (esta)
2. Façam like neste post de Facebook e identifiquem um amigo (ou mais) que também gostasse de participar
3. Entrem nesta página e digam nos comentários do blog aqui neste post (ou no Facebook, se não conseguirem aqui) qual a vossa experiência favorita dentro de Pack SURPRESA (como são 500 peço já desculpa pela trabalheira)
4. Preencham o formulário abaixo (ou aqui)

 

Façam tudo até 5 de Fevereiro e rezem com muita força para que o Random.org selecione a vossa participação a 6 de Fevereiro. O vencedor será contactado para o email deixado no formulário e anunciado no post do passatempo no Facebook, bem como atualizado aqui (na área do formulário). Para receber o pack a tempo do Dia dos Namorados (e mesmo assim temos de contar com a benção dos CTT) devem responder ao meu email no próprio dia com a morada e nome completo, ok? Senão no dia 7 faço novo sorteio. Senão...fico eu com o pack e vou a mais uma massagem de luxo com o Moço...

 

Boa sorte a todos! E muito amor (próprio) 💜

 

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24
Jan17

Conto de encontro #3

Maria das Palavras

Capítulos: 1 | 2 | 3


Quando tocou à campainha da mãe os nervos já lhe tinham passado. O Mendes tinha tanto de pouco recomendável como de engraçado e ela descontraía ao seu lado. Por outro lado, os seus dentes muito brancos, os seus olhos muito azuis e o seu cabelo muito louro iam dar a impressão de que ela estava numa fase boa da sua vida - e o que pode ser mais importante do que as aparências? O Luís ia desistir de qualquer tentativa de flirt e a mãe ia desistir de lhe tentar fazer arranjinhos com os filhos nerds das amigas. Com sorte o jantar ainda ia correr muito bem!


Sorte. Uma palavra com poucas entradas no seu dicionário. 


Assim que entraram o Mendes começou a fazer elogios altamente despropositados à sua mãe. "Parecem irmãs e não mãe e filha" estava taco a taco com  "podia perder-me nos olhos das duas" na competição "frases que não precisava de ouvir do meu convidado". Não havia bem certeza se se estava a candidatar a genro ou ao próximo da fila, mas certamente estava a abusar do galanteio. E o Luís parecia nem reparar. Andava de um lado para o outro, como chef de serviço sem prestar qualquer atenção ao que se passava. Sem qualquer necessidade para tanta azáfama porque a festa de aniversário era afinal um jantar a quatro. 


Numa ocasião em que contava ser seduzida pelo seu ex (atual da sua mãe) e fazer inveja às pedras da calçada com a sua conquista do momento, acabou sem a atenção de nenhum, a sorver sopa de açafrão e engolir bocados de borrego sem mastigar - visto que ninguém se lembrou que odiava aquela carne. Fingiu pressa assim que lhe pareceu que tinha aguentado o suficiente (tinha de acordar cedo) e saiu com o Mendes de rojo. Quase se esqueceu de oferecer à mãe o presente que tinha escolhido para ela, uma écharpe cinzenta, tanto que lha ofereceu bem antes de sair e ao fechar a porta ainda conseguiu ouvir do outro lado "e uso isto com quê?".

 

Tinham vindo no carro do Mendes, mas decidiu que voltaria para casa a pé, que não era longe. Ele protestou:

- Pensei que te ia dar boleia e depois tu me ias pagar a boleia...se é que me entendes. 
- Não entendo. Obrigada pela companhia.

E afastou-se fazendo uma nota mental para apagar o número dele e não voltar a cair em tentação. Aliás, ia fazer isso agora mesmo. Pegou no telemóvel e esqueceu-se completamente do que ia fazer, Tinha recebido uma mensagem do Luís:


"Estavas linda."

E todas sabemos. Um elogio assim em cima de um ego ferido pode trazer sérios problemas.
Quando chegou à porta de casa reconheceu o carro estacionado mesmo em frente. 

 

Comenta e Decide

 

Quem era?


1. O Mendes, arrependido pela falta de atenção que lhe tinha dado.

2. O Luís, que precisava de falar urgentemente com ela.

 

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14
Dez16

Conto de encontro #2

Maria das Palavras

Capítulos: 1 | 2 

Sem dar por isso estava outra vez a morder uma madeixa de cabelo. Já a mãe a tinha avisado que era um tique nervoso muito feio e que devia tentar outra coisa mais elegante, como piscar os olhos. Uma autêntica conhecedora da mente humana, a sua mãe. Só que não. Aliás, quando a sua mãe decidiu fazer "auto-terapia" para enfrentar a viuvez, o resto da família encolheu os ombros. As teorias de Helena prevaleceriam e não havia nada a fazer. Uma das fases envolveu dar abraços a estranhos para que aprendesse de novo a "dar-se ao mundo" nas palavras da própria. Resultou tão bem ou tão mal que a útlima dádiva tinha sido precisamente para o ex-namorado dela. 


Contar-se entre as pessoas no mundo que têm a honra de partilhar um homem com a mãe fez com que ela própria precisasse de terapia (mas não arriscou na auto-terapia, nem - por algum motivo - pediu conselho à mãe).

 

Tinha chegado finalmente ao ponto em que estava em paz com a ideia de que o seu Luís, a relação mais longa que tivera, era agora...o seu padrasto. Verdade que os seus pais sempre tinham gostado dele. Não fazia ela ideia quanto. Mas tendo feita toda a travessia do Inferno para chegar a este lugar de aceitação, começou a desenhar-se o novo problema: tinha bastante certeza que o Luís andava a tentá-la.


Pegou no telemóvel e respondeu que sim. Não tinha outro remédio, era o aniversário da mãe e uma daquelas poucas ocasiões em que ela não tinha estofo suficiente para negar. Além disso a sensação de que o Luís estava a seduzi-la podia ser passageira, quem sabe fruto da sua mente que alternava entre desejar desesperadamente alguém ao seu lado e afirmar o quão satisfeita estava entregue a si própria. 

 

Talvez devesse, só para garantir que nada estragaria a noite, levar alguém com ela. O Frederico acabara de entrar para lhe trazer alguns morangos ácidos num guardanapo. Os favoritos dela. Sorriu. Pelas gomas e pela sua própria decisão. Ligou à mãe para avisá-la que ia levar alguém com ela.

 

 

Comenta e Decide

 

Quem é ela vai levar à festa de aniversário da mãe?

  1. O Mendes, o seu mais recente caso. Se ele a usava, porque não usá-lo ela desta vez?
  2. O Celso, a paixoneta de infância que andava a meter conversa com ela no Facebook.

 

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30
Nov16

Conto de encontro #1

Maria das Palavras

A chuva picava-lhe a cabeça, ainda assim menos que as suas próprias dúvidas. Já seguia atrasada para abrir a loja – sempre combinava com o atraso para pagar as contas.

 

A voz seca da mãe em loop: não arranjas homem, ao menos arranja um negócio. Abrir a loja foi só a pior decisão da vida dela. E muito menos lhe permitiu tempo para a primeira opção. No fundo a vida dela resumia-se a um conjunto de decisões erradas: o curso errado, o timing errado para deixar a casa dos pais, os homens errados, o negócio errado.

Era dona de uma pequena loja de artigos informáticos. Porque alguém lhe disse que era “isso que estava a dar”, como quem fala de um programa de televisão. E ela sabia pouco do que dava ou não dava, só sabia que precisava de algo que desse. As poupanças de uma vida (a do pai) serviram ao investimento inicial e a falta de experiência dela fez o resto.

 

- Olá vizinha!

 

Ao lado da loja dela ficava a das gomas, que geria o Frederico no lugar da sua avó. Ela a vender discos externos, o Frederico na loja das gomas. O Frederico com o curso técnico informático, ela com uma vida de treino a comer doces. Ah, as graças da vida.

 

De cabeça enfiada no telemóvel nem deu troco ao Frederico. É que tinha mesmo de responder à mensagem do Luís:

 

“Tenho saudades. Vemo-nos logo à noite?”

 

O Luís era o namorado da mãe.

 

 

Comenta e Decide

 

O que reponde ela ao Luís?

  1. Sim
  2. Não.

 

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28
Nov16

Dois dedos de conversa #62

Maria das Palavras

Enquanto ele trata dos restos do jantar eu decido fazer algo que combine (fora da cozinha, que já tinha feito o jantar) e ver um pouco de trash TV. Ele chega a meio de um brilhante episódio de Catching Kelce, onde basicamente um molho de miúdas luta para ser a escolhida "para casar" com um jogador famoso da NFL (giro, por sinal). O conceito é fabuloso (#sóquenão) visto que a questão é sempre se ele se apaixona e por qual delas, e ninguém leva em conta (nem elas) se se vão apaixonar por ele. Isso é dado adquirido. E sim, são todas uns canhões. 
Entretanto chega o Moço, eu estava preparada para mudar de canal, mas ele fica a ver o reality show comigo até ao fim, até a gostar da coisa (reparo no sorriso). 


Moço: Tu vês cada coisa...

Maria: Estás a brincar? Tu gostaste do programa! Estavas só a rir. 

Moço: Estava a rir-me para as gajinhas.

Maria: Ai é? 

Moço: Não te preocupes, meu amor. És a única mulher para mim...

Maria: Ohhh.

Moço: ...porque elas estão longe. 

 

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