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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

14
Ago15

Alguém bateu com a cabeça

Maria das Palavras

E foi uma pessoa que trabalha num portal de casamentos e contactou a pessoa menos habilitada a falar sobre o assunto para dar uma achega sobre o matrimónio (eu). Desculpa-mo-lo porque deve ter lido o meu texto que diz que afinal o casamento é outra coisa e, tal como o Moço (é verdade) pôs-se a pensar que afinal eu até queria casar e sabia falar sobre isso.

 

Conclusão: ri-me, mas respondi educadamente, como me ensinaram os meus pais. Disse que só sei de casamentos do ponto de vista de uma convidada (e amiga). Mas eles, que certamente conhecem o meu ponto fraco, tentaram-me com algo ao qual não sou imune: bajulação. Ah e tal, que gostavam muitos dos meus artigos e têm bloggers convidadas e tal e posso escrever um texto do ponto de vista que me aprouver e colocar links para a minha casa-mãe. Opa! Elogios, divulgação do meu blog e liberdade editorial? Vamos a isso.

Claro que a divulgação do meu blog vai ser provavelmente junto de um público (as noivas) que vão odiar o meu pragmatismo face à coisa, mas tomemos isto como um desafio pessoal, o que acham? Se acham mal, parem de ler agora, mas aviso já que vem aí borla!

 

Zanyou Weddings - Magazine

 

Então, estamos a falar da Zankyou, que é, segundo consta, o maior portal de casamento da Europa, onde se pode: (1) ler a web magazine para onde vou contribuir com um textinho à-la-Maria, (2) criar websites de casamento e (3) listas de presentes onde existe para cima de tudo e mais alguma coisa (inclusivamente opções solidárias e ecológicas...ecólogicas!?).

 

Para os leitores aqui da Maria, que estejam a pensar dar o nó (digo isto em tom fofinho e não a pensar numa forca) uma mensagem especial: podem criar o website gratuitamente e ter um desconto na lista de presentes online com o código ZKYMDPPTDL0116 .

 

Sigam o link para verem como funciona, se vos interessa, e saibam que vos será cobrada uma comissão de 1,75% sobre o valor dos presentes e 0,7€ de taxa fixa por transferência, em vez dos 1,85% e 1,15€ que cobram aos restantes. Basta porem o código acima quando fizerem o website, ou caso já tenham, enviarem com o contrato de casamento. Depois não venham cá dizer que nunca vos dei nada! E não, parte nenhuma desta comissão vem para mim (mas eu não me faria de rogada).

 

Depois partilho convosco o artigo que escrevi para a magazine. Avanço já que me diverti muito a fazê-lo – mas não sei se as moças lá do portal vão achar graça...

 

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13
Jul15

5 coisas que uma noiva não deve (mesmo) ouvir no dia do seu casamento

Maria das Palavras

Este artigo saltou-me à vista no Facebook, cortesia dos likes das minhas amigas casadoiras. Enuncia sete frases com que não devemos aborrecer a noiva no dia do seu casamento, enquanto pessoas amigas, parece-me. São elas:

  1. "Quem paga isto tudo?"
  2. "No meu casamento, eu fiz..."
  3. "Eu tenho mesmo que me sentar ao lado dessa pessoa?"
  4. "Precisas de uma outra bebida!"
  5. "Eu aposto que isto não dura."
  6. "Pensava que nunca te ias casar."
  7. "Qual é o plano depois da lua de mel?"

 

Casamentos.pt - 7 coisas que uma noiva não deve ouvir no dia do seu casamento

 

Se incomodam? Talvez, e o artigo até está certo. Mas, em tendo de escolher, lembro-me de umas quantas que seriam piores. Chamem-me picuinhas, mas eu era mais menina para querer evitar estas cinco frases em dia de casório, vindas de uma amiga:

  1. "Queres mesmo o vestido todo branco ou esta mancha de vinho aqui não faz mal?"
  2. "Ui, essa borbulha na testa está mesmo a rebentar!"
  3. "Ao menos vais casar com um homem que é bomba na cama!" (piscar de olho)
  4. "Toda a gente que este padre casa acaba a divorciar-se...LOL!"
  5. "Desculpa incomodar, mas tens alguma chamada do teu noivo? Não o estamos a conseguir contactar."

 

Clica aqui para leres o artigo "O casamento e outra coisa".
 

 

 

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02
Jul15

Os homens não se apaixonam. Ponto.

Maria das Palavras

Pixabay - Heart bleeding

 

Não fui eu que disse, foi o Rui - um estimado comentador do meu post sobre casamentos

Assim, sem me preparar, sem me pedir para sentar, sem saber se eu tinha um familiar a quem pudesse ligar caso me sentisse mal e tivesse de ser hospitalizada. Escreve ele:

 

"Os homens não se apaixonam."

 

Felizmente, eu sei que isso é mentira. Não é porque tenho um homem fantástico que mo garante (e ele é péssimo a mentir, cato-o em dois tempos e meio, não chega a três). É porque ele mo demonstra de tantas maneiras possíveis e impossíveis, mesmo sem querer, sem se aperceber, sem fazer por isso.

 

Não quer dizer que toda a gente se apaixone. Que se encontre no momento certo com a pessoa certa. Penso que toda a gente tenha essa capacidade, mas também não posso jurar. Não será, no entanto, coisa que se segmente em género, idade ou credo.

O Rui ainda não se apaixonou, isso é certo. E eu desejo-lhe fervorosamente essa sorte.

 

 


Alguém aqui concorda com o Rui? O que é para vocês uma prova de amor, se não o são as palavras, que de facto são parcas? 
E se fosse verdade, porque é que os homens se continuariam a meter em relações? Só pelo sexo ocasional? Companheirismo a certo ponto?

Update: Parece que confundi amor e paixão e era só desta última que o Rui falava. Também acho que são coisas diferentes, mas acredito que se complementam. Acho que pode haver paixão sem amor, mas não pode haver amor sem paixão - ou não deve, mesmo que apenas em algumas fases da relação. E aí não acho que seja exlusivo feminino de qualquer forma, muito embora sejamos mais dramáticas nos sentimentos (tem dias). 

 

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01
Jul15

O casamento é outra coisa

Maria das Palavras

Pixabay Public Domain Photo: Wedding

 

Nunca tive o sonho de casar. Sim, ser casada esteve sempre no meu imaginário de um futuro "bem sucedido", mas isso não tinha nada a ver com papéis ou festas, apenas com ter alguém disposto a prometer-se a ti por toda uma vida e vice-versa - qualquer coisa que começasse com um beijo tímido e acabasse com dois velhotes companheiros à frente da lareira com gatos ao colo. Mas aqui não falo do casamento-relação, falo do casamento-evento. Os ingleses distinguem com duas palavras (wedding ou marriage) e Deus-os-abençoe por isso.

Quando me questionavam sobre o assunto, dizia só que queria ser pedida em casamento, casar era irrelevante. Ou então que preferia saltar logo da despedida de solteira para a lua-de-mel - torrar o dinheiro que custa a cerimónia numa bela viagem era algo para me dar muito mais prazer.


E não é que eu tenha mudado de ideias, mas de repente tive uma epifania sobre o que de facto interessa no casamento [que é a festa e não o estado conjugal]. Não interessa tanto o dia em si, como o facto de ele ser um culminar de um processo a dois. Não interessa tanto que esteja lá a tia-avó que já não viam há dez anos como o facto dos noivos terem tomado essa decisão em conjunto. Não interessa tanto que estejam dez convidados sentados na mesa "Malibu", como terem-se sentado meses antes, copo de vinho na mão, a acertar o tema do casamento. Não interessa que as damas de horror vistam amarelo canário, a dar com a decoração da igreja, ou que os guardanapos tenham forma de cisne, que o bolo seja de chocolate, que a música de entrada da noiva fosse o She entoada por um cantor lírico ou os brindes que ninguém usa sejam charutos cubanos, alfinetes de peito com a foto dos noivos e saquinhos de gomas para os petizes. Nada disso interessa tanto como o processo que fez com que nesse dia de celebração tudo acontecesse exatamente dessa maneira. As decisões difíceis, as horas de planeamento, as discussões por cima dos lírios frescos que ocupam a banheira na véspera...O dia do casamento é o dia mais importante da vida dos noivos porque é o concretizar do seu primeiro grande projeto a dois., com tudo o que isso envolve.


O casamento é outra coisa. São todos os dias antes do dia.


E se esse dia for um sucesso...então porque não será o casamento, enquanto relação? (pensará a cabecinha apaixonada dos noivos)
É por isso que é tão importante. 
....
É por isso que é tão importante?

 

 

 

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11
Mar15

Era só para te dizer...

Maria das Palavras

[Quando a separação segue o exemplo do amor e se instala sem aviso.]

 

Pixabay - Blue eyes, red lips

 

 

Gostei de ti igual todos os dias. Pintei os lábios para ti todos os dias. Fiz-te rir todos os dias. Fui contigo a todo lado.
E mesmo assim foste embora.

 

Li um livro de cada vez que mo aconselhaste. Vi contigo as séries classificadas acima de 8 no IMDB. Apreciei os álbuns antigos do teu pai. Não pus um cobertor a mais na cama porque tens sempre muito calor. Cozinhei os teus pratos favoritos e provei os que cozinhaste tu, com um sorriso, mesmo quando ficavam salgados.
E mesmo assim foste embora.

 

Fomos amantes. Amigos. Companheiros. Família.
E mesmo assim foste embora.

 

Nada mudou e, no entanto, algo mudou. Tu sabias e não me disseste. Continuaste a conversar comigo com a mesma cadência sobre as coisas corriqueiras. Continuaste a fazer-me rir. A ter-me por companhia para ver o filme do momento. A querer-me na tua cama.
Até ao dia em que, mesmo assim, foste embora.

 

Se eu não tivesse gostado tanto de ti, pintado os lábios para ti, rido contigo, passeado contigo, lido o que tu aconselhaste, visto as mesmas séries, ouvido os mesmos álbuns, se tivesse acrescentado o cobertor na cama, se não tivesse partilhado a cozinha contigo, sido tua amante, amiga, companheira, mulher...tinhas ido embora na mesma.

Porque o problema não estava em mim, estava em nós. O Rui Veloso estava enganado. Um dia serás feliz com alguém que nem sequer oiça a mesma canção. O Rui Veloso estava enganado. E eu vou pintar os lábios para outra pessoa: para mim.

 

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