Atire a primeira pedra #59
Quem nunca deixou expirar um voucher Odisseias...
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Quem nunca deixou expirar um voucher Odisseias...
Quem nunca reparou, só quando ia a sair de casa, que já levava uma nódoa na roupa, mas por falta de tempo e paciência, e assumindo que a consegue esconder q.b., segue o seu caminho sem se mudar.
[Caso de ontem. Mas para esconder a nódoa q.b. tive de assumir uma espécie de postura "parti o braço" durante o dia todo.]
Quem nunca se sentiu perseguida ao ver a notificação automática do Google no telemóvel a pedir uma foto ou uma opinião do sítio onde acabaste de entrar?
*se tiver a localização ligada, claro.
Quem nunca deixou passar erros por mais que releia o seu texto 100 vezes.
Quem nunca teve um cão chamado Bóbi ou um gato chamado Tareco.
* Fui #teambóbi mas a minha avó teve não um Tareco, mas vários de enfiada, ao jeito de sucessores reais com o mesmo nome. Como a minha tia com os gatos Fastinhos. São todos.
Quem nunca foi buscar uma mala (bolsa?) que já não usava há muito tempo e achou uma preciosidade sua qualquer que já tinha dado como perdida.
Quem nunca comprou um par de sapatos para a nova estação para só depois se lembrar que afinal tinha uns quase iguais arrumados ao fundo do armário.
Quem nunca concentrou duas prendas numa para aquela pessoa que faz anos perto do Natal (ou foi vítima dessa concentração).
Inúteis e ligeiramente estúpidas. Mas quero ver quem é o primeiro que não admite tê-las feito - eu já fiz todas.
1. Esfregar uma raspadinha à espera de fortuna.
É mais ou menos como esfregar a lâmpada do candeeiro à espera de um génio.Com a diferença que nem sequer limpamos o pó - só a carteira.
2. Cantar no duche/carro/meio da rua.
Na verdade é útil para uma coisa: serve de repelente para mosquitos e pessoas. Os primeiros porque as ondas sonoras desafinadas devem magoá-los, os segundos porque (questão dos tímpanos à parte) vão achar-nos loucos - mesmo que às vezes, distraídos, façam exatamente o mesmo.
3. O zapping do sono.
É tardíssimo, estamos no sofá e sabemos que mais minuto, menos segundo, vamos adormecer. Decidimos que vamos arrastar-nos até à cama. Mas antes disso...que tal uma voltinha aos canais? Decisão totalmente errada. Ou é mesmo só mais um bocadinho que gastamos da pilha do comando, adiando o inevitável de forma tosca, ou até encontramos qualquer coisa que nos catrapisca e ficamos a ver. Disse ficamos a ver? Queria dizer: ficamos a adormecer ao som desse programa.
4. Sair mais tarde do trabalho só porque ainda está lá gente.
Nunca se ouviu um chefe ou gestor de recursos humanos dizer: íamos despedir or Hermínio por ser incompetente, mas como é sempre o último a sair, despedimos antes o Matias. Ou: damos a promoção à Belita, porque a Teresa apesar de produtiva é sempre a primeira a sair. Quando muito temos de mostrar melhor o nosso trabalho nas horas úteis, mas ficar um bocadinho a jogar Candy Crush ou navegar no Facebook para "fazer tempo" e parecer bem é só parvo.
5. Tentar convencer a nossa mãe que a cama não precisa ser feita.
Porque passado umas horas vamos voltar a precisar dela desfeita e (na versão do Moço) é melhor deixá-la aberta por causa dos ácaros. Fui buscar esta ao baú. Nunca resultava. Não quer dizer que eu fizesse sempre a cama (muahahah) mas não deixava ninguém convencido.
Quem nunca fez um resumo que ficou maior que o texto original.
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