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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

12
Ago17

Venham comigo (e daí talvez não).

Maria das Palavras

Hoje começa um fim-de-semana de passeio (não são quatro dias, é mesmo só de hoje para amanhã). Vou tentar fazer Vlog - a ver se me apetece, ou se não estou ainda completamente rouca e/ou fanhosa - mas vou definitivamente partilhando convosco bocados do meu dia com o Moço no Instagram Stories em foto e vídeos curtos (abrir o Instagram, clicar na bolhinha de cima onde eu ostento o meu chapéu, tá?). Se quiserem deixar aqui perguntas para respondermos nalgum clip de Insta Stories, chutem-nas nos comentários. Reservamos o direito de responder só ao que quisermos e bem entendermos - muahahahaha.

 

Caso tenham melhor para fazer (espero que sim, nós somos suuuuuper aborrecidos), um santo fim-de-semana é o que vos desejo!

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21
Abr17

5 Dicas para tornar o fim de semana mais longo (quando não se faz ponte)

Maria das Palavras

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Aqui estão os conselhos preciosos para quem chega à sexta-feira e parece que já vê o fim de Domingo, para quem não dá pelo fim de semana a passar, de tão fugaz que este se lhe apresenta. Eis os truques infalíveis para que qualquer fim de semana normal pareça um ano de 15 meses, a pôr em prática das 18h de Sexta-feira às 23h59 de Domingo:

 

  1. Colocar uma música de Anselmo Ralph em loop contínuo.
  2. Propôr-se a ver de enfiada todas as temporadas da série paquistanesa mais badalada do momento. Sem legendas.
  3. Oferecer-se para tomar conta dos filhos da vizinha enquanto ela faz uma escapadinha ao Gerês. São trigémeos.
  4. Espetar um parafusinho no joelho e tentar fazer a vida normal.
  5. Passá-lo com a sogra.

 

Não têm de quê!

Não só vai parecer que o fim-de-semana foi uma eternidade, como sentirão alívio (ou pura alegria) ao ver a segunda-feira chagar. Se tiverem mais destas fórmulas mágicas, não hesitem em partilhar.

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19
Set16

Fiz birra para ir ao Ecork.

Maria das Palavras

Ecorkhotel Évora Suites & SPA 4* | 1 a 7 Noites com Opção Meia-Pensão ou Massagem | Odisseias | Maria das Palavras

 

Acompanho com muita atenção o Facebook Odisseias porque eu, que não tenho por ídolo nenhum cantor, nem ator, nem atleta de desporto nenhum, sou mesmo muito fã de escapadinhas - acho que já devem ter reparado, é coisa constante desde que comecei o blog relatar-vos as nossas, já bem antes da parceria com a Odisseias me permitir abusar ainda mais. Ora o que é que está sempre a aparecer no Facebook da Odisseias: a celebridade X que foi ao Ecork, a pessoa Y que foi ao Ecork, o rais-ta-parta foi ao Ecork, e eu ainda não tinha ido. Fiz-me de forte por uns tempos. Pensei: ah, que se lixe, o portfólio da Odisseias é tão grande, de norte a sul + ilhas e estrangeiro, porque havia eu de ir para onde vão os outros todos? Gosto de manter este ar do contra, costumo ser mesmo, odeio entrar no rebanho. Algo que me valeu a alcunha de blogger (a menos in). Mas até a menos in tem limites. Às tantas não ir ao Ecork assemelha-se a não ter o braço direito e como é que eu vos escrevia tão agilmente sem o o braço direito? A vontade de lá ir em luta interna com o meu espírito contraditório, apimentados pelas fotos de uma piscina do infinito alentajana, já roçava a dor física. 

Ainda estava eu nesta luta interior, repetindo ao espelho "não queres igual ao outros, não queres igual aos outros" quando uns amigos nos desafiam para um fim de semana fora. Num sítio onde já andam a pensar ir há muito tempo, que até tem voucher Odisseias...onde? Precisamente. No Ecorkhotel Évore Suites & Spa. Então pude fazer o meu papel: revirar os olhos e dizer "que chatice, toda a gente lá quer ir, que falta de originalidade", mas depois antes que eles mudassem de ideias "vá, pronto, já reservei para todos".

 
E meus amigos...foi isto...
[cliquem na seta para passarem as fotos da galeria]


 

O melhor:

  • A água aromatizada com limão oferecida à chegada. Não me lembro da última vez que tinha conseguido aproveitar a bebida de cortesia visto que têm sempre alcóol e eu não bebo alcóol. Sim, também tinha a opção champanhe. 
  • As camas e almofadas. Uma perfeição que me fez lembrar as minhas melhores camas de hotel da vida - do Confort Inn em Londres que oferecem a garantia "durma bem ou devolvemos o dinheiro".
  • A decoração do espaço. Quis trazer para casa muitos dos quadros em exibição. O pior é que estavam à venda, pelo que o Moço teve de me bater nas mãos. 
  • A área da piscina do terraço. Linda! Com espreguiçadeiras confortáveis e caminhas de praia. Uma piscina maravilhosa com vista sobre o alentejo. E o apoio de um bar com gelados da Olá. Isto ao pé de amigos é tudo o que se quer da vida.
  • O pequeno almoço é tudo o que se espera de um hotel assim e um pouco mais. Com opções de leite de soja e fiambre de peru, por exemplo, fruta fresquíssima cortada ao momento, e todas as opções do costume sem faltar nenhuma. 
  • A simpatia e disponibilidade da maior parte dos funcionários, que nos ajudaram até a escolher restaurante em Montemor (muito além da sua obrigação.

 

O pior:

  • Achei os quartos (não são bem quartos, são suites jeitosas com sala, casa de banho, quarto e terraço) mal iluminados. Mas o casal que foi connosco não achou o mesmo, pelo que pode ser só falta de vista minha.
  • O jantar lá não teve a relação qualidade-preço ideal. A verdade que comi um linguini nero maravilhoso, antecedido de uma sopa de legumes deliciosa. Mas talvez a minha opinião esteja ligeiramente afetada pelo fato de um dos funcionários, o que trouxe a salada ao Moço, ter insistido muito na ideia de que normalmente as saladas são para mulheres porque elas é que têm "as manias da dieta". E se ele não queria mesmo uma sandes de presunto para ficar bem. Rimo-nos, claro, mas não lhe ficou muito bem. 


Voltava num piscar de olhos. A Odisseias tem voucher para o EcorkHotel que tem muitas suites (organizadas ao estilo L'AND Vineyards, pelo que acredito que com alguma antecedêcia, não terão dificuldade em marcar. Está aqui: aproveitem se puderem. E de Inverno também não se deve estar mal (tem piscina interior, SPA, salão de jogos e uma lareira linda).



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29
Ago16

O lugar dos biscoitos de alecrim.

Maria das Palavras

Em Ponte de Sor, não há só porrada da grossa - tudo aquilo a que os media têm dado destaque nos últimos tempos. Há muita paz, posso atestar. Vocês sabem que sou adepta das escapadinhas de fim-de-semana e esta foi uma das mais gostosas que experimentei, através da Odisseias. Adorei o espaço, tanto que passámos quase todo o tempo na Herdade da Sanguinheira, mesmo sabendo que havia mais por visitar à volta. A herdade tem tudo: gente simpática, uma piscina de um azulão incrível e muita natureza à volta. Não é a primeira vez que fico num sítio parecido com este, isolado num monte, mas foi a primeira vez que senti uma tal paz. Até me sinto parva por repetir tantas vezes esta palavra, mas não lhe consigo fugir. Foi mesmo isso. 

Banhos de sol, banhos de água, redes a balouçar, e...uma cama no chão! Este é o resumo. Mas deixem que vos conte tudo, incluindo a nossa escolha radiofónica (mais adiante).

 

T2 - Herdade da Sanguinheira | Odisseias - Maria das Palavras


Não se acanhem nos quilómetros finais para chegar à Herdade. Parece que nos estamos a encaminhar para um sítio escondido onde nos vão tirar um rim, mas é mesmo um sítio que nos vai aliviar dos maus fígados. Enfim, chegámos à Herdade tarde e a más horas na sexta feira e tivemos logo três excelentes indicações: fomos promovidos para o T2 que era a casa que estava disponível, deixámos a papelada do check in para o dia a seguir porque o responsável percebeu que estávamos era cansados e esfomeados e, não menos importante, ele ligou para o restaurante do Olivença a reservar o nosso lugar para ainda conseguirmos jantar.

 

E foi chave, porque o Olivença às dez da noite ainda estava cheio, a cozinha quase a fechar e nós lá conseguimos sentar-nos rapidamente, para comer umas alentejanices , como lhe chamou o dono. Farinheira, ovos mexidos com espargos, sopa de tomate, e uma dourada, com bebida e cafés ficou por 21€. Comemos bem, barato e recomendamos. Já que falamos de comida: no dia a seguir almoçámos na Petisqueira Alentejana, também tudo delicioso e de recomendar, inclusivamente a simpatia e as doses grandes. As restantes refeições preparámos nós na nossa casinha alentejana, para poupar - e porque tínhamos tudo ao nosso dispor. Acho que tenho tendência para preferir hotel a apartamente, mas é por não me lembrar da facilidade das refeições e de que gosto de não estar confinada ao quarto. Deixo-me ludibriar pelo pequeno-almoço de hotel é o que é, e não vejo o resto à frente. Na dúvida: quero continuar a frequentar os dois tipos de alojamento. 

 

Petisquira Alentejana - Ponte de Sor | Maria das Palavras

  

A casa era uma graça, super bem-decorada, entre o rústico e o moderno (aquela combinação que não falha). Adorei a cama no chão, embora o Moço se tenha queixado do conceito. Digam lá que não é maravilhoso? O AC nos quartos não nos falhou (mais: permitiu-nos sobreviver a um fim-de-semana tão qente) e a sala com uns sofás super confortáveis também tinha uma ventoínha. 

 Quarto T2 - Herdade da Sanguinheira | Odisseias - Maria das Palavras

 

Mas passei à fente de outra coisa que vos queria dizer. Ao chegar à casa, deparámo-nos com uma mensagem de boas-vindas escrita num quadro de giz e uma dúzia de biscoitos de alecrim caseiros. Eram tão bons que os devorei sem pensar. O Moço não chegou a provar mais que uma migalha de um. Os meus parabéns à artista que os faz - que é como quem diz, apontando uma arma: a receita ou a vida! Fiquei maluca com os biscoitos, em boa verdade vos digo.

 

Boas-vindas - Herdade da Sanguinheira | Odisseias - Maria das Palavras

 

A piscina era maravilhosa, bem como a envolvente, que incluia a rede onde me baloucei por mais ou menos uma hora no Domingo de manhã. A paz era tal (lá estou eu outra vez com esta palavra) que mesmo as crianças a brincar na água, me pareciam parte do silêncio. Tudo sons naturais. A 4 quilómetros do alcatrão e dos motores. Tudo o que a vista alcançava eram sobreiros e céu azul. E - não menos importante - muitas espreguiçadeiras, mais que sificientes para todos os hóspedes, bem como chapéus. Parece detalhe sem importância, mas é porque nunca tiveram de se levantar às 5 da manhã para guardarem lugar ao pé da piscina que não seja no ladrilho. Sim, estou a exagerar, mas vocês percebem...

 

Piscina - Herdade da Sanguinheira | Odisseias - Maria das Palavras

 

A única coisa que quero que considerem com carinho antes de se porem no carro (hey, calma, calma, com essa pressa aposto que nem levam cuecas para os dias todos) é que vão para o meio da natureza. Há borboletas, abelhas, louva-a-deus, formigas gigantes e outras bichezas não-muito-fofas, mas normalíssimas no meio da natureza. A mim, tirando as abelhas, que são um trauma antigo, nada me fez muita impressão. Aliás havia uma borboleta na sala de estar, moradora da planta do canto, que em vez de expulsar tomei como meu animal de estimação - os cães da herdade seriam cliché - e batizei como Bonifácia. Mais um caso de animal de estimação abandonado em Agosto, porque viemos embora e não a trouxemos.

 

A nossa vista - Herdade da Sanguinheira | Odisseias - Maria das Palavras

 

Apesar de termos a oportunidade de aproveitar o Domingo até ao fim na herdade, e mesmo sem ter humilhado o Moço no snooker ou nos matraquilhos (ou vice versa), tínhamos outros compromissos e portanto perto da hora de almoço, retomámos o caminho para Lisboa. À saída tinham uma lembrancinha para nós. Na minha inocência gulosa, só imaginei mais biscoitos de alecrim. Afinal era um íman de cortiça, com a imagem da Herdade. Também é bom, mas biscoitos era melhor. De agora em diante, aliás, é assim que recordarei esta estadia a repetir: o sítio dos biscoitos de alecrim. Se estiverem curiosos, sigam por aqui

 

Herdade da Sanguinheira - Odisseias - Maria das Palavras

 

 

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28
Jun16

Já foi, já foi.

Maria das Palavras

Patinhos feios e cisnes - fotografia Maria das Palavras


Do fim-de-semana ficam os risos, os banhos do sol, os biscoitos de manteiga e o bolo feito com limões apanhados da árvore, as conversas a dois, a cinco, a doze, a bolada na minha cabeça, os pés de molho na piscina, o sorvete de fruta acabado de fazer, a passagem sofrida da seleção com suspiros conjuntos, o arroz perfeito (sem louro), a espreguiçadeira que balouça, as leituras interrompidas pelo grasnar dos patinhos feios e a foto do cisne que posou para mim entre a vegetação. 

 

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