Publiquei noInstagram Stories uma imagem de uma pizza de ar guloso e ovo estrelado pregado no meio, de uma pizzaria perto de Espinho cuja arte ia provar pela primeira vez. Ainda ia eu na primeira fatia com queijo e gema de ovo a escorrer pelo queixo abaixo, embevecida, quando recebo mensagem da invejosa, que devia estar a trincar um bróculo:
Olhei para a pizza desconfiada (uma carbonara, nada menos, portanto além do risco do ovo, o risco das natas), a pizza olhou para mim e disse "confia". Apaguei da memória as mensagens seguintes da Fatia Mor que mencionavam expressões do demo como "maldição da pizza" e "o culpado é o ovo". E eu que sou uma espécie de São Tomé dos tempos modernos, comi para crer.
@Fatia Mor, está tudo fino. Acordei com uma dor de costas invulgar, mas em princípio não é disso, será já da idade. À pizza, sobrevivi!
A dona do blog foi viajar com seu Moço. Promete que o blog estará devidamente alimentado por ocasião da sua ausência - aliás, fiquem atentos porque escrevi sobre um medo que me assola para publicar esta semana, - mas informa que o conteúdo mais fresco estará a ser publicado no Instagram (assim haja wifi e paciência). No fundo, não se promete nada, mas está-se naquele momento em que as expectativas estão no teto. Pela imagem de ontem, já arriscam para onde fui?
Clips de vídeo que consistem em pessoas a sorrir para a câmara com bigodinhos e orelhas de gato (ou cão), enquanto balouçam a cabeça para a esquerda e para a direita. Vamos falar sobre isto?
Eu sei que falo porque sou uma invejosa: não tenho o tipo de beleza que me permite ostentar bigode. Isso está reservado para as mais fortes: aquelas que até a fazer caretas são bonitas. Agora, em podendo, em sendo dessas que ficasse sexy com orelhas a despontar do cabelo, ou estrelinhas a cintilar nas bochechas, ou (literalmente já vi isto) um chifrinho de unicórnio colorido a enfeitar-me a testa, continuo sem ver o propósito.
Parece a regressão evolução da selfie. "Agora estou farta de ser bonitinha numa foto vou ser bonita e balouçar ligeiramente o tronco e o pescoço enquanto pespego troços de cartoon em cima de mim."
Não consigo deixar de imaginar a conversa entre quem se lembrou disto e quem aprovou a ideia, possivelmente o pessoal do Snapshat, agora migrado para o Instagram Stories:
Inventor: Então chefe, agora a ideia era máscaras flutuantes para as pessoas parecerem gatinhos ou outros animais. Com olhos gigantes! Ou terem tipo setinhas de cupido a atingir-lhes a cara e corações a sair da boca em jeito de arroto…
Chefe: Humm…isso é só parvo. Que mais tens?
Inventor: Há aquela ideia antiga de as pessoas terem de resolver um problema matemático para verem cada post, para incentivar o raciocínio...
Chefe: Ó Costa*, isso não nos convém. Que mais?
Inventor: Temos a hipótese de integrar aquela funcionalidade que mostra como fica o mesmo prato de comida publicado ao fim de três meses para combater o excesso de publicações do género alimentício. Ou um filtro para vegans que sobrepõe alternativas vegetais às imagens de postas mirandesas**. Ou podemos repetir a ação de curar uma doença nefasta por cada like.
Chefe: Diz lá qual era a primeira outra vez?...
Inventor: Cenas na cara…
Chefe: Epá, parece-me brilhante. Põe isso. Pelo menos as crianças vão gostar. E se não pegar dizemos que foi uma daquelas ações de charme em que a empresa põe os filhos dos funcionários a ter ideias. A imprensa vai adorar. A NiT já partilhou e tudo.
Inventor: Ok, chefe. Mais alguma coisa?
Chefe: Olhos gigantes. Faz isso aumentar os olhos das pessoas. A minha mulher tem os olhos encafuadinhos na cara, pequeninos e malinos e faz-me espécie. Cada vez que olho para as pessoas de olhos pequenos parece que a oiço refilar comigo. Tratas disso?
Para que servem, afinal? O que estou a fazer de errado? Isto interessa-me para alguma coisa? Provavelmente as respostas são: pouco, nada e não. Mas ainda assim, por gentileza, sigam este link para a minha contribuição de hoje no blog Aprender uma coisa por dia, sobre hastags de Instagram e erros crassos que custam a vida às bóias de flamingos.
Hoje começa um fim-de-semana de passeio (não são quatro dias, é mesmo só de hoje para amanhã). Vou tentar fazer Vlog - a ver se me apetece, ou se não estou ainda completamente rouca e/ou fanhosa - mas vou definitivamente partilhando convosco bocados do meu dia com o Moço no Instagram Stories em foto e vídeos curtos (abrir o Instagram, clicar na bolhinha de cima onde eu ostento o meu chapéu, tá?). Se quiserem deixar aqui perguntas para respondermos nalgum clip de Insta Stories, chutem-nas nos comentários. Reservamos o direito de responder só ao que quisermos e bem entendermos - muahahahaha.
Caso tenham melhor para fazer (espero que sim, nós somos suuuuuper aborrecidos), um santo fim-de-semana é o que vos desejo!
Hoje tinha planeado acordar..humm...daqui a umas três horas. Pela primeira vez em muito tempo planeei um dia para não fazer nada, o Moço nem está comigo senão logo à noite e queria mesmo dormir para além das minhas capacidades. Não fui capaz. Eram oito e meia já estava cheia de energia. Sou uma morning person, nada a fazer.
Entretanto, estou a testar uma coisa nova:Instagram Stories o dia TODO. Sim, estou a sentir-me sozinha e portanto estou a partilhar vídeos com bocados do meu dia em jeito de vlog lá no Stories e a ver se isto vale a pena ou não - vocês gostam de ver? Daqui a pouco vou fazer um check it out no evento Pistons & Fins..o que é? Não sei bem, creio que mete motores, música e pranchas de surf, mas vou descobrir melhor porque diz que também tem street food.
O meu user é @maria_das_palavras. Adicionem e comentem ;) Não se esqueçam que os vídeos só estão disponíveis por 24 horas. Vêem hoje ou...não vêem!
E a rapariga do quadro do meu toucador também (pontos para quem souber quem é). Isto não tem nada a ver com a performance do gel de banho - é que se a marca se atreve a mandar a embalagem para uma catrefada de bloggers tem de garantir que de facto dura as 40 utilizações. Agora...o Moço sabia usar quantidades moderadas de gel de duche e anda há anos a esmifrar-me embalagens de meio litro em poucos dias? Ou apostam que ele anda a usar outro nas minhas costas? (que é como quem diz: nas costas dele)
Recebo centenas de emails diariamente a perguntar como me tenho portado no pós-66 dias sem porcarias, o desafio que me fez recusar tudo o que era gorduras e açúcares durantes os primeiros dois meses do ano e um pouco mais. Mentira. Ninguém quer saber, mas eu conto na mesma.
Tenho-me alimentado melhor? Mantive os hábitos saudáveis? Não. A resposta é um redondo não. Por várias razões. A primeira é que não consigo. Disfarcei que tenho a força de vontade de uma barata de carapaça mole porque, mais do que gulosa, sou teimosa: portanto assim que proferi a promessa sabia que a haveria de cumprir. No entanto, essa promessa acabou. E logo a seguir à dieta veio a viagem à maravilhosa Nova Iorque (acompanharam no Instagram? Querem mais fotos ou posts sobre a viagem? Talvez um vlog com alguns dos bocados que filmei para o nosso álbum de memórias pessoal?). Ora, associado a uma viagem a NY vem muita pizza, muito donut, muito cupcake e diversos tipos de pequeno almoço que envolvem maple syrup. Como se isto não chegasse, quando regresso à rotina, não é bem a rotina estável de há uns tempos. Sou eu a morar sozinha, com arrumações para fazer e viagens a Lisboa ou Leiria quase todos os fins-de-semana. Que é como quem diz: sou eu, sem vontade de fazer comida decente só para eu comer e a correr de um lado para o outro, a precisar de petiscar a horas e em sítios onde há pouca granola.
Conclusão: não, o corpo não se habitua a comer de forma saudável a partir dos 20 dias de privação ou lá o que era. Mas a conjuntura também não tem ajudado. Ops.
As bolachinhas de Halloween que fiz no workshop de bolachas e bicoitos da MyCakeStore com a Odisseias. Eu pasmada a olhar para uma cascata no Gerês. O meu cabelinho apanhado como seu eu fosse uma talentosa fashion blogger. O meu tapete de entrada comprado na Zori. Eu em Sintra, minutos antes de assistir ao Romeu e Julieta da Byfurcação. Eu, Natalícia, com a minha árvore ao fundo e um pack Odisseias na mão com as ilustrações da Maria Carvão. Eu, a banhar-me na Portela do Homem. A piscina magníca da Herdade da Sanguinheira (que para mim será eternamente a herdade dos bicoitos de alfazema). A minha agenda do ano novo, oferecida pela Con-Vit.
Foram as nove fotos que vocês mais gostaram de um total de 219 fotos no meu canal de Instagram @maria_das_palavras (do que estão à espera para me seguirem?). Vejam também os vossos 9 melhores momentos de Instagram aqui (e um obrigada ao blog Maçã de Eva onde conheci este site). Procurarem #2016bestnine no Instagram (vejam aqui) também é um exercício jeitoso. Há pessoas que têm 9 fotos...de comida. Ou da sua carinha laroca. Ou do pôr do sol. No fundo, é um bocadinho um teste de personalidade.