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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

05
Dez16

A massagem da manta felpuda

Maria das Palavras

Não, não é uma metáfora ordinária. Estou só a pôr em evidencia no título uma das coisas que mais gostei na massagem que fizemos a dois na Wonderfeel, através da Odisseias. Não foi a única. A primeira coisa que gostei foi a decoração do espaço de entrada e a segunda foi terem uma caixa de mensagens para tirarmos à sorte, ao melhor género bolinho-chinês.

 

Wonderfeel - Experiência Odisseias - Maria das Palavras

 

Há dois tipos de pessoas no mundo: os que gostam de massagens suaves (de relaxamento) e os que gostam de massagens de enternecer a carne do lombo (terapêuticas). Estou a ignorar as pessoas que dizem de boca cheia que "não gostam de massagens", porque não vou abordar problemas psicológicos neste post. É verdade que eu sou das que gosta de massagens que pura e simplesmente relaxam, bem mimosas. Mas se essas sabem melhor no momento da massagem (a mim), as do segundo tipo sabem melhor nos momentos e dias seguintes. Foi o caso da massagem na Wondefeel. Eu gostei, fez-me bem. O Moço adorou. E mandei logo uma SMS a uma amiga que se tinha queixado de ir fazer uma massagem que não passou de festinhas a dar o contacto da Wonderfeel.  

 

Wonderfeel - Experiência Odisseias - Maria das Palavras

 

Portanto, a destacar: as mantinhas felpudas e quentinhas com que nos cobriram (salvo seja, hoje estou imparável) quando normalmente são só toalhas, a massagem às sobrancelhas (experimentem, caramba, foi 1% da experiência mas fez-me ficar fã - adoro quanso nas massagens de corpo completo não se esuqecem da cara), o cuidado das massagistas (que se certificaram que estavam a usar a pressão adequada - menos para mim, mais para o Moço)  e o espaço agradável da Wonderfeel que parece um lounge bar onde tomámos um chá para terminar.

 

Por outro lado, o estacionamento na zona é muy complicado (é preferível deixarem o carro no parque do Campo Pequeno ou noutro que há lá mais perto do que stressarem à procura do lugar inexistente antes de ser suposto relaxarem). E se posso fazer um reparo, no meio de uma boa experiência, será este: sendo uma massagem de óleos aromáticos...não lhes senti o aroma. Não deixou de ser bom por isso, mas é um toque de valor. 

 

Mais informação sobre Wonderfeel e Odisseias

 

Há várias experiências Wonderfeel na Odisseias, desde as massagens terapêuticas, à drenagem linfática e Reiki, ou aulas de Ioga e Plates, que podem aproveitar para se mimarem ou para mimarem alguém. Se forem como eu, e gostam de oferecer experiências a dois (para aproveitarem a própria prenda) este foi o voucher que usámos. Mas na Odisseias, são muitas as massagens a dois, dêem uma espreitadela à área de Spa e Beleza (quem sabe está lá a prenda de Natal que têm andado à procura e nem têm de ir ao Centro Comercial no tenebroso mês de Dezembro). 

 

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02
Dez16

O problema das campanhas de beleza real

Maria das Palavras

É que é irrealista esperar que o mundo se pinte ou deixe de se pintar para nós. É que temos de saber distinguir o que importa para além do batom e da sombra dos olhos, sem exigir que ela deixe de estar lá.

O importante é que qualquer que seja a campanha nós saibamos que nem todas as mulheres são tão perfeitas como aparentam, mas também que saibamos lidar com o facto de algumas estarem esteticamente muito mais perto da perfeição (sem artifícios) do que nós - e que isso não faz mal. 

Não deveria ser um problema que as modelos e atrizes (e colegas de trabalho!) se produzam e se mostrem no seu melhor, tal como nós também podemos tentar fazer, com maior ou menor sucesso, com a certeza que não é isso que nos define.

 

O problema é que estas campanhas sejam necessárias. Ou que achemos que sejam. Quando mesmo fora das folhas das revistas temos de lidar com gente mais bonita e mais elegante ou bem torneada que não podemos censurar ou pedir com força que deixe de existir. É que mesmo sem produção (digital no ecrã, manual na cara e nos cabelos e nas unhas) vamos sempre ver pessoas mais bonitas e mais feias à nossa volta e querer encaixar-nos nalgum lugar.  É com isso - com a diferença - que temos de saber lidar. Sem nos sentirmos mais ou menos. 


Saibamos, sim, que bonito e feio vai além da capa. Que gordas, magras, simétricas ou desdentadas todas temos algum tipo de beleza. Mas também que agora que a Dove e a Pirelli e a Alicia Keys já nos disseram que não é preciso ter-se vergonha de mostrar exatamente o que somos, não percamos de vista também que não faz mal que nos tentemos valorizar (de forma equilibrada) e que podemos viver de bem com quem se valoriza.

 

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06
Out16

Maria no Workshop de Fotografia

Maria das Palavras

Maria no Workshop de Fotografia Noturna - Experiência Odisseias - Cliquem aqui para saber mais

 

Olh'áli eu com a minha orelha gigante a tirar uma fotografia! Pois é, fiz um workshop de fotografia noturna através da Odisseias com o formador Adalberto Santos, da escola Luz do Deserto. A ideia era aprender a tirar fotos com pouca luz porque, se de dia me safo já com umas funções manuais, à noite ou recorria ao automático ou ficava sempre com as fotos a) desfocadas b) escuras c) cheias de grão ou d) todas as anteriores e mais alguns defeitos. Não quero profissionalizar-me, nem sequer ser fotógrafa amadora, só quero mesmo divertir-me e publicar umas fotos no blog - e isso envolve não ficar frustrada por tirar más fotos à noite. 

Cheguei lá e fiquei muito intimidada. O voucher diz que se pode fazer o workshop até com uma câmara de telemóvel, o que não deixa de ser verdade, mas convém mesmo ter uma máquina e - atenção - tripé. Pelo menos para a fotografia noturna em que se tem de fazer exposições longas é essencial não mover a câmara nenhum milímetro e eu, mesmo sem Parkinson, não sou capaz. Dizia eu que cheguei e fiquei intimidada. Todos tinham o que me pareciam maquinões (com várias lentes e a minha só tem uma mesmo) e só uma pessoa do grupo não tinha tripé (eu tinha o do Moço, para partilharmos). Olhei para a minha máquina mixuruca e pensei: devo escondê-la e dizer que me esqueci dela? Afinal não havia nada a temer. Não era um workshop pretensioso. O formador até elogiou a minha maquininha porque tinha não-sei-quê-de-não-sei-quantos e disse que não era preciso gastar muito dinheiro (vulgo, comprar maquinões) para tirar grandes fotos, porque uma grande parte da fotografia é interpretação. 

 

Saí com dicas muito preciosas, daquelas que não vêm nos manuais. Em teoria eu sabia o que precisava fazer para tirar fotos à noite: abertura de diafragma com valor maior (abrir os olhos) e velocidade de obturação menor (mais tempo a captar), mas na prática faltava-me aplicar bem essas regras. A causa, fiquei a saber, é que devia começar por fixar o ISO (num valor baixo) e depois a partir daí ajustar os restantes valores. Também não estava a dar a devida importância ao balanço de brancos e ao tipo e quantidade de luz a que estava a expor a lente. E se isto for tudo chinês para vós (mas gostam de fotografia) sugiro que comecem por este workshop para terem as noções básicas da coisa. Muitas máquinas permitem mexer nestas definições, no modo manual, e vocês vão ser pessoas menos frustradas com algumas fotos que tiram nas instâncias mais banais se elas ficarem mais bonitinhas. Vão a uma festa de aniversário com toda a gente a tirar fotos e experimentem ser os únicos que conseguem uma decente. Pumbas. Grande sensação. Que o Moço costuma ter, não eu.


Quando fui fazer o workshop a ideia era deixar de usar o modo automático da máquina também nas fotos à noite, mas mais por brio, porque eu estava convencidíssima, que o modo automático faria tão bem como uma boa foto no manual. Errado. Sua burra. Vejam, para finalizar - que o discurso que já vai longo, - as duas fotos seguintes e espantem-se (ou não, que a burra era eu). A primeira tirada no modo automático. A segunda (quase bem) tirada (mas ainda podia fazer melhor) no modo manual. Uau, que diferença na cor (e em tudo), certo?

Workshop Fotografia Noturna (modo automático) - Odisseias | Maria das Palavras

 

Workshop Fotografia Noturna (modo manual) - Odisseias | Maria das Palavras

 

Para vocês ou para oferecerem a experiência a algum amigo que goste de  fotografia procurem os vários vouchers Odisseias de workshops de fotografia aqui. Este foi o que eu fiz. Prometo que vale a pena. Pelo menos obriga-vos a focarem-se na máquina que têm e nas suas funcionalidades e treina-vos para a aproveitarem melhor.



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23
Set16

Finally, we meet.

Maria das Palavras


[Era o livro que me faltava da whishlist publicada em Novembro de 2015. Todos os outros acabaram por me ser oferecidos ao longo dos meses. E este está com tal desconto na FNAC - link na capa - que decidi que o compraria desta, nem que tivesse de vender um rim. Felizmente não foi preciso. Comprei-o, veio morar cá para casa e julgo que vou ter de me mudar para um T3 para o acomodar. Quem já leu este monstrinho?]

 

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16
Set16

Book Friday e a minha desgraça em três atos

Maria das Palavras

Ainda nem vos contei das asneiras que fiz na Feira do Livro no Porto. Era suposto andarmos a passear e acabei carregada com um maralhal de livros que nos toldaram a mobilidade. É certo que os Jardins do Palácio de Cristal são um sítio agradável e estava um dia bonito, mas foi mesmo porque nos sobrecarreguei um bocadinho que acabámos por passar lá várias horas até ser tempo de nos deslocarmos até ao Dragão. É verdade que muitos dos livros foram para oferecer (já a pensar em aniversários próximos e no Natal) e apenas dois para mim. Mas eu passava bem sem esses dois, tal é a fila de espera que tenho (e ainda por cima fila de livros que me apetecem efetivamente ler). [Não têm aquela sensação que o último a chegar passa sempre a ser o que apetece mais? Mesmo que a vontade dos outros não tenha passado? É um problema sério. Porque os que ficam para trás, ficam cada vez mais para trás.]

 

E é por isso que é perigoso receber emails da FNAC (agora também no email do blog, que no pessoal já tinha tido a sensatez de os botar numa pasta separada para não ver promoções de livros na inbox e ceder à tentação) a falar da sua BookFriday com descontos online até 30%. A má notícia é que vi pelo menos 3 livros que gostava acrescentar à minha fila de leitura:

 

A boa notícia é que há pelo menos um na lista de descontos que não queria nem dado (já sei tudo o que queria saber sobre corrida e é mais ou menos isto "não gosto de correr"):

 

 

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14
Set16

Entrai, entrai.

Maria das Palavras

Pois bem, o meu tapete de entrada é algo que muito estimo (não é por acaso que o meu post de apresentação tem tapete). Penso que a pessoa que cá vem a casa deve logo ter a sensação de onde está a entrar. No caso, o nosso lar é profundamente irónico e portanto o tapete de entrada, desde que nos mudámos é este: 

tapete.jpg

 

 

Na altura achei carote (é do Gato Preto), mas tinha acabado de me mudar e precisava mesmo de uma statement rug e este tinha sido amor à primeira vista. O que é que sucede? O tempo de vida útil deste amiguinho foi deveras encurtado pelas obras no prédio e hoje em dia parece-se mais com a superfície lunar: cor de burro quando foge, atoladinho de pó. Nem dá para limpar o pés (só sujar) nem cumpre a sua função principal (ostentar uma mensagem gira, claro).

Tenho andado a namorar tapetes online (tudo amores platónicos, não se preocupem) e encontro muita coisa gira "lá fora" ou "cá dentro" a preços do demo. Até agora estava a ganhar um tapete do Game of Thrones que diz Hold The Door (só para quem segue a série) mas também custava uns tostões valentes, pelo que não ganhei balanço.


Quando a Odisseias me convidou a experimentar o Zori, o seu novo portal de moda, casa e decoração fui passear pelo shopping virtual sem nada em mente, mas com alguma expetativa, já que me prometiam grandes marcas de tudo e um par de botas (literalmente, também tem botas) a preços que o povo gosta. Mas o que é que estava na homepage? TAPETES! Tapetes de entrada giros e a preços acessíveis (comparando com o que tenho visto). Peço deculpa Odisseias, quase não vi o que mais estava disponível, porque parei logo para encomendar este menino que me roubou o coração:

 

tapete Zori by Odisseias - Maria das Palavras

 

E há mais opções giras (até considerei que alguns destes davam boas prendas de Natal): 

 

Tapetes Zori by Odisseias | Maria das Palavras


Já sei, já sei...sou meio maluca. Mas não temam, o tapete novo será posto à entrada (assim que as obras terminem, claro) e não vou ver se as pessoas o pisam ou não. Entrai, entrai. 

 

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28
Jul16

Acreditam em sinais?

Maria das Palavras

Estava a falar com as meninas da Seita do Arroz e a contar-lhes que desde que fiz reset ao telemóvel (apanhei um trauma, logo vos conto) o som das mensagens de Facebook (portanto das mensagens delas) era o de um grilo. Uma diz-me que antes isso que o som de uma cigarra. Fiquei em dúvida...a inseto soavam de certeza. Seria grilo ou cigarra? Já não me lembrava bem. Fechei a página de Facebook para ouvir as notificações no telemóvel e distinguir o som do bicho, afinal. Na página do separador abaixo, que me apareceu instantaneamente ao fechar o Facebook, um banner publicitário em grande destaque. Juro-vos.

 

Raid - Publicidade

 

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30
Jun16

Um fado para a Maria e para o Moço

Maria das Palavras


Será que os portugueses não gostam de fado? Já vos conto a razão de ser desta pergunta, mas deixem-me dizer-vos que eu gosto. Da poesia, da voz grave, dos acordes da guitarra portuguesa. 

 

Fado Maior by Morgadinha - Experiência de fado Odisseias

 

Pois há muito tempo que andávamos a falar, entre amigos, do dia em que iríamos aos fados. É daquelas coisas que falamos todos os anos e quantas vezes fomos? Pois, nenhuma. Por isso eu e o Moço chegámo-nos à frente e escolhemos esta experiência do site Odisseias, no Fado Maior by Morgadinha. Há outras opções no site da Odisseias, há sempre, e a minha escolha recaiu sobre esta por ser em Alfama, por incluir bons petiscos (pelo menos em teoria) e por ter lido boas críticas. 

Foi difícil marcar, porque o lugar estava cheio, em plena época de Santos, mas fui sempre atendida com simpatia  e arranjaram-me a mesa para o dia pedido. Pediram-me apenas que estivesse às sete em ponto. Claro, respondi. Claro que NÃO! Saí de casa com tempo suficiente para tecer um tapete de arraiolos e mesmo assim as malditas obras que são agora a praga maior de Lisboa fizeram das suas (voltem pombos, estão perdoados). 


Eu estava desorientada com o atraso - odeio estar atrasada. Para não perdermos mais tempo com o atraso que já levávamos no lombo, mesmo já tendo telefonado para avisar, o Moço anunciou que ia deixar o carro no parque que avistou. O parque da Emel nas Portas do Sol. Pois bem, o Moço nunca tinha estacionado num parque destes, em que se deixa o carro numa espécie de garagem e é o mecanismo que transporta os carros para um lugar determinado e o devolve, pelo que ficou meio em pânico. Era o senhor a explicar o funcionamento e o ar desorientado a migrar de mim para o Moço, que quase se despediu a chorar do carro, sem saber o que lhe ia acontecer. Spoiler alert: correu tudo bem, apesar de termos ficado com a pulga atrás da orelha de tantas vezes que o homem repetiu: não deixem pessoas ou animais na viatura.  E até acabou por não ser caro.


E lá fomos, encontrar o nosso cantinho de Alfama, em passo de chita.

Alfama - Maria das Palavras

 

Chegámos enquanto as guitarras cantavam. Gostei muito do sistema da casa- não sei se é assim em todas. O fado vadio começa e vai rodando as salas. Entram primeiro os guitarristas, apagam-se as luzes, eles dedilham e quando eles se calam, ouvem palmas e logo recomeçam, que lá vem o fadista. Eram três, são os que costumam estar por lá, a Milene Candeias, o Augusto Correia e PORRA que não me lembro da outra fadista - que é a da foto - e que foi a que cantou em exclusivo para nós, num momento em que estávamos sozinhos na sala. Foi maravilhoso ouvi-los todos, sem esquecer os guitarristas, a quem também não conheço os nomes mas felizmente já conheço o talento. Estive à procura na página de Facebook e hei-de sugerir-lhes que a atualizem com os nomes. 

 

Fado maior - fadistas - Maria das Palavras

 
E enquanto a música vai à outra sala, as luzes acendem-se e temos tempo para petiscar. Depois voltam para nos presentear novamente com os seus fados. Confesso que foi angustiante, ali num primeiro momento, ter a comida à frente a fumegar, estar esfomeada, mas não querer comer por respeito aos artistas. Enfiava um niquinho de pica-pau na boca enquanto ninguém estava a olhar (que ainda por cima estava delicioso) e prosseguia como se nada fosse. Foi só da primeira vez, depois já tinha o estômago aconchegado. E se eram bons os petiscos! O chouricinho estava incluído no menu Odisseias, com as azeitonas e o clássico pão com manteiga. Depois escolhemos três pratos da carta: ovos mexidos com farinheira, pica-pau e choco frito. Ah, as sobremesas foram mousse de manga para ele e bolo de chocolate com cobertura de côco para mim. Comam lá só um bocadinho com a vista.

Petiscos Fado Maior by Morgadinha - Experiência Odisseias

 

O senhor que nos atendeu era uma simpatia, contou-nos que fazia aquilo "por desporto" e de facto notava-se o gosto com que trabalhava. Ainda nos deu dois dedos de conversa - e dois copinhos de ginja com que brindámos (eu só brindei mesmo, porque por mais docinho que fosse, não gosto mesmo de alcóol). A sala onde estávamos apresentou-se praticamente vazia, por ter havido um cancelamento de um grupo grande. O senhor estava convencido que era por causa do futebol e eu não lhe quis dizer que naquele dia nem havia jogos do Euro. Havia alguns casais, estrangeiros, apenas estrangeiros. O que me faz voltar à pergunta: os portugueses não gostam de fado?

Brinde no Fado Maior - Experiência Odisseias

 

Para nós acabou por ser um momento bonito, ter um concerto intimista e sentido, fazer ressoar as palmas da sala toda. E pensei que voltaria, certamente, com um grupo de amigos. Portugueses. Sem cancelamentos. Fica a recomendação. Do Fado da Morgadinha e do fado apenas (que nunca é pouco). Vão seguir a minha sugestão? Prometo que vão gostar dessa noite diferente.  

 

Alfama à noite . Experiência Odisseias

 



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25
Jun16

Provavelmente.

Maria das Palavras

Foto daqui: http://indianexpress.com/photos/sports-gallery/euro-2016-day-of-underdogs-hungary-beat-austria-iceland-hold-portugal-photos-2853555/

 

Estou louca com esta campanha. Claro que só uma marca com uma notoriedade já de si enorme e fortunas gastas em marketing se pode dar a este luxo. Mas...porra, a marca paga milhões para estar no Euro e depois nem sequer usa o seu próprio nome (nem menciona o produto) na publicidade. Porquê? Porque pode. E todos nós sabemos exatamente o que é e quem nos fala. Provavelmente a melhor jogada deste Euro. 

 

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22
Jun16

Não são (só) os avós que estragam com mimos

Maria das Palavras

Spoiler alert: Este post contém reflexões sérias, publicidade descarada e uma boa dose de mimalhice.

 

O meu sobrinho emprestado (que na verdade é sobrinho do Moço) é viciadão no tablet. Não tem ainda dois anos e navega pelo Youtube (go Panda) e pelos seus jogos favoritos como um ás. Isto tem uma componente muito gira de o ver tão desenrascado e outra muito feia de uma criança tão pequena já estar tão agarrada à tecnologia. Ele também gosta de folhear livros (às vezes fica mesmo com as folhas na mão) e brincar com legos e pescar peixinhos com íman e tocar no xilofone e toda uma panóplia de coisas que não envolvem estar agarrado ao ecrã, atenção. Mas na hora da birra é o tablet que o sossega. Eu sinto-me muito dividida com isto (ele devia ou não mexer no tablet? O tablet devia ou não ser arma de chantagem e objeto de recompensa ou castigo?) mas não me atrevo a julgar, que não sou mãe - e os pais em geral já têm demasiada gente a julgá-los. Não se coíbam, no entanto, de deixar a vossa opinadela em baixo.

 

Mas se há coisa que me faz doer o coração é o pimpolho usar um tablet que na verdade é o iPad do pai. Ora eu não uso iCoisas mas sei o que elas custam e só de o ver a pegar no bicho, com as suas mãozinhas gingonas antevejo logo mil desgraças. Já para não falar das asneiras que ele faz a denunciar vídeos sem querer ou a clicar para comprar jogos da Apple Store (nunca compra, porque tem de pôr o pin, mas dêem-lhe mais um bocadinho a ver se ele não o aprende também).

E depois há a coisa que me faz derreter o coração que é ele chamar a tia (eu! eu!) para se sentar ao pé dele a ver os vídeos (já sou pró em músicas do Panda, da Xana Toc Toc, Heidi, Abelha Maia, até Sónia Araújo, só não nos chegamos ao Avô Cantigas que o pequeno tem medo!) ou pedir-me para o ajudar nos jogos de puzzles de animais.

 

Tablet para Crianças Odisseias | Maria das Palavras

 

Por isso não resisti, assim que o vi no shopping Odisseias, a mandar vir cá para casa este tablet especial para crianças para depois oferecer ao catraio. Tem na mesma ligação à net, tem uma série de aplicações já pensadas para a pequenada, tem Youtube (e Youtube Kids, já com vídeos selecionados para a criançada), tem uma capa de silicone boa para agarrarem (e mandarem ao chão) e o Kidoz que é um software pensado para os mais novos. Confesso que o que me venceu foi a ideia de mimar o miúdo mais giro do planeta Terra, que fica de beicinho quando os tios têm de ir embora, mas também fico mais descansada se souber que ele pode mexer nos vídeos e nos jogos que gosta sem pôr em risco um "brinquedo" tão caro como um iPad.

 

Tablet para Crianças Odisseias | Maria das Palavras

 

E agora? Fiz bem ou estou a alimentar ainda mais um vício que devia ser travado? 
E a minha sogra, avó do gaiato? Vai ficar contente pelo neto ou vai-me rogar pragas por ter sido eu a mimá-lo desta maneira?

Pr'ó diabo com as questões: estou é ansiosa por lho dar e ser a pessoa favorita dele. 


Disclaimer: Nenhum animal (de peluche) foi magoado no decorrer da composição deste post. Uma nota de agradecimento ao Gerevásio por ter servido de show girl para mostrar o tablet às pessoas. O post não foi escrito em parceria com ninguém, porque eu sei escrever sozinha.

 

 

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