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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

14
Nov19

Este blog não é sobre livros #22 - A Mulher do Viajante no Tempo

Maria das Palavras

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Cheguei a pensar que a Magda me tinha enganado. Quando fui à biblioteca nacional a casa dela, já tinha eu escolhido meia-dúzia de livros para ela me emprestar, quando ela me estendeu esta: A Mulher do Viajante no Tempo, de Audrey Niffenegger.

 

Confiei, porque é a Magda-devoradora-de-livros que já me deu muito boas recomendações, mas não seria uma escolha minha. 

Cheguei mesmo a achar que ela me tinha enganado desta vez. Foi em Junho que comecei o livro. Larguei-o na página 127. Não estava a puxar por mim, ou vice-versa e havia outros na estante a gritar. Entretanto li de rajada dois da Elena Ferrante, seja ela quem for, porque peguei na Amiga Genial e me supreendi positivamente, mais o 1984 que foi um achado na Feira do Livro do Porto, que me fez refletir, sem me apaixonar com o argumento.

Antes de pegar noutro pensei: admito que não vou ler O Viajante ou dou-lhe mais uma chance?
Quem fez pender a balança para o sim, foi a lembrança de quem mo tinha recomendado. Voltei à página 127 e parti daí, de onde tinha um talão de lavagem de carros que a Magda deixou no livro a servir-me de marcador. 

 

E creio que isso foi há uns 5 dias. Está lido. Deitei-me tarde a virar páginas, coisa que não é típico meu, porque de noite só sei dormir.

É um livro de encontros, regressos e futuros que são passados, que vai além do típico para o tema "viajar no tempo" e cria conexões fantásticas. 
A Magda recomendou, agora recomendo eu. Vão lá e digam-me o que acharam. Eu cá, vou procurar o filme para ver.

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25
Jun19

Raparigas Como (eu) Nós

Maria das Palavras

Raparigas como Nós, Helena Magalhães - Lido por Maria das Palavras


Começo por dizer que eu sabia que ia gostar deste livro. Por default. Sigo a autora desde o tempo em que os blogs eram grandes e apreciava a sua forma de escrever, além de que já tinha gostado do primeiro (Diz-lhe que Não). Sabia que ia gostar, porque quando "devia" invejá-la, por estar a viver o meu antigo sonho (da juventude, precisamente) de ser escritora, estive sempre no canto dela a torcer pelo sucesso de uma autora portuguesa, que efetivamente o merece. Esta opinião é portanto, enviesada. E, ao mesmo tempo, totalmente verdadeira.

Este livro foi um verdadeiro regresso ao passado, à intensidade da juventude, numa época muito própria em que a internet e as redes sociais não serviam para dar respostas a nada e as fotos da paixoneta tinham de ser roubadas em visitas de estudo.

Se a Isabel era certinha, eu era 300 vezes mais, sem beber alcóol nenhum, nem pronunciar um palavrão (ainda hoje). Se ela se aborrecia nas festas eu nem sequer queria por lá os pés. Aos 14 ela era o esqueleto, eu era a crânio da turma. Sempre odiei o apelido, mas era pronunciado com um certo respeito (e é se queriam apontamentos!). Aos 17, ela duvidava de um percurso, que eu sabia que queria traçar. Fui uma adolescente diferente da Isabel, com outras vivências, mas todo o cenário e personagens batiam certo.

Discordei das opções da Isabel em pontos do livro, às vezes sem me lembrar que os estava a reviver aos 33 anos e portanto as minhas decisões seriam necessariamente diferentes. O senhor Gil, por exemplo, à luz do presente parece-me muito creepy, quando naquela época teria sido aquele mesmo adulto cúmplice, à margem de qualquer suspeita.

Mas noutros momentos deixei-me envolver completamente e senti o coração a acelerar e a abrandar, com o Afonso, o Simão, a Xana, e, estranhamente, a Marisa das argolas, por quem desenvolvi uma grande empatia. Vi a Helena (a autora) em muitos momentos do livro, tanto quanto posso identificar alguém que não conheço pessoalmente e perguntei-me a cada página onde estaria a realidade e a ficção. Porque sei - estive lá naquela época - que muitas sensações são reais.

Não vou contar-vos nada, vou recomendar-vos que leiam (sobretudo se cresceram nos anos 90, mas não só), e, mais uma vez, emprestar o livro a várias pessoas. A mais alta garantia de que gostei. Sem ser por default.

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11
Jun19

7 Coisas que Aprendi com "o Monge"

Maria das Palavras

robinsharma.jpg



Li (na verdade, ouvi) o afamado livro "O Monge que vendeu o seu Ferrari" e para minha grande desgraça adorei. Digo isso assim, com pesar, porque gostava de ser muito cool e desdenhar de uma leitura que milhares de pessoas em todo o mundo acham fundamental. Também gostava de menosprezar livros de auto-ajuda no geral, em particular quando envolvem fábulas e monges.  As pessoas têm sempre a mania que não precisam de ajuda (nem de si próprias), o que é totalmente falso. Acontece que concordei com as muitas recomendações que tinha visto e aprendi verdadeiramente algumas lições e técnicas que vou aplicar na minha vida. Não consegui deixar de tomar algumas notas e, agora que já macei os meus colegas de trabalho com elas, vou partilhá-las também convosco. 

 

1. Ninguém chega ao leito de morte e diz "Quem me dera ter passado mais horas a trabalhar". Lembrem-se disso sempre que estiverem a fazer aquela hora extra marota ao fim do dia em vez de beberem um copo na esplanada este Verão. Não significa que sejam irresponsáveis e larguem tudo quando são mesmo necessários. Significa: não troquem momentos de que se arrependam mais tarde de ter perdido.

 

2. Acabou a conversa "Nem tenho dez minutos para almoçar, como teria dez minutos só para fazer uma pausa para mim?" É como dizer que se está tão ocupado a guiar o carro que não se pode parar para pôr gasóleo. Inevitavelmente terá consequências. E esta metáfora é um reflexo ideal da importância que (não) damos às nossas necessidades emocionais. Nunca deixaríamos de parar se se tratasse de combustível para o carro (mesmo ao preço que está!), mas não teos tempo para lidar connosco? É até ao dia em que o nosso motor dá o berro.

 

3. Só conseguimos ter um pensamento de cada vez. Não apontei o nome desta técnica mas acho que bem assimilada e praticada é coisa para mudar radicalmente a forma como tudo nos afeta. Se é humanamente impossível pensar em duas coisas ao mesmo tempo, treinemo-nos para substituir os pensamentos que nos encanitam pelos que nos acalmam. 

 

4. Aprender a dizer não. Não para faltar ao respeito aos outros. Mas para respeitar o nosso tempo, que deve ser gerido com o mesmo rigor que uma agenda profissional. Se dizemos sim a uma chamada pouco importante no nosso telemóvel, estamos a dizer não à coisa que estaríamos a fazer em vez dessa chamada (brincar com o vosso filho?). O que é prioritário para nós? É aí que devemos investir o nosso tempo.

 

5. Quem não tem nada é livre. Quantas vezes deixamos de fazer algo porque não podemos arriscar visto que há um carro para pagar, uma casa para sustentar, uma mensalidade de Netflix? Quanto mais temos, mais aprisionados estamos, com o medo de perder coisas materiais. Depende de nós mudar essa mentalidade e arriscar no que queremos fazer, se é efetivamente o que queremos.

 

6. Rever cada dia. Tentemos este exercício: passar o nosso dia a pente fino ao final da noite (tanto quanto nos conseguirmos lembrar) e pensar no que mudaríamos. Rapidamente chegamos à conclusão que não podemos mudar os fatores externas (ex: o trânsito), mas podemos mudar a forma como reagimos a eles (ex: barafustar). Rever as nossas reações e ajustá-las mentalmente far-nos-á lidar melhor com isso da próxima vez. É que gritar com o trânsito pode não ter nenhum efeito prático na hora a que chegamos a casa, mas certamete afeta o humor com que chegamos.

 

7. "A melhor altura para plantar uma árvore é há 40 anos. A segunda melhor altura é hoje." Ou seja, vive cada dia como se fosse o último. Não significa "YOLO!" vamos ser malucos e fazer o que nos der na telha. Significa não adiar para amanhã as coisas que realmente queremos fazer com a nossa vida. Seja uma coisa simples como provar um sabor de gelado, conhecer uma cidade ou concretizar um projeto de vida. O que é que sempre quiseste fazer? Podes começar hoje? Fecha o blog e dá o primeiro passo agora.

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16
Mai19

Este blog não é sobre livros #21 - Memórias de Uma Vida em Guerra

Maria das Palavras

Livro Uma Vida em Guerra - Opinião Maria das Palavras

 

Este livro começou por me irritar bastante. No mau sentido mesmo. Não me consegui identificar com personagem nenhuma, muito em especial com a potencial protagonista que em tempo de guerra quer coser vestidinhos de noiva. No entanto, tinha lido reviews no Goodreads (este livro foi finalista do Prémio Goodreads para melhor romance histórico) e muita gente fala mal do livro por uma coisa que me parece idiota de criticar: A autora é americana e a história passa-se no UK. Ela usa expressões americanas nalgumas situações, o que irritou muito os ingleses. Como se uma escritora brasileira não pudesse usar palavras do seu português, ao escrever uma história a passar-se em Lisboa. Então, como eu sou do contra e queria chatear os britânicos (um país inteiro que já nem dorme com as cócegas que lhes fiz com isto...) continuei a leitura.

E valeu a pena ser teimosa. Começa a ser muito bom quando acontece "a" tragédia e nos deparamos com a importância das escolhas que fazemos todos os dias. Não podemos deixar de nos pôr nos sapatos da Emmy, em pleno Blitz, durante a Guerra e pensar: o que faria? Eu sei o que teria feito no lugar dela, mas...sei mesmo?

Depois a forma como a parte da história que ficou para trás nos é revelada - não posso ser mais clara, para não vos dar pistas - é surpreendente. E eu gosto da forma tanto como do conteúdo.

giphy.gif



Posto isto: leiam este bocado do início e decidam se querem o resto. Começa com Kendra a recolher uma entrevista para fazer um trabalho. E é nessa entrevista que mergulhamos para chegar à história de duas irmãs a viver em tempo de Guerra. Prometo que o melhor vem depois.

 

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11
Abr19

Este blog não é sobre livros #20 - A Guerra Aqui Tão Perto

Maria das Palavras

A Guerra aqui Tao perto.jpg

 

Este livro começa como uma fotografia com a abertura de diafragma no máximo. Sabem quando o fundo da imagem é uma mancha de cores quase indistinta porque talvez não interesse? Foca-se na vida e nas experiências de duas jovens - a Margot e Haruko, que vivem uma amizade improvável, num contexto improvável. E é aos poucos que o fundo da imagem se vai tornando mais nítido e a foto fica completa com a revelação desse contexto. A história não é só sobre elas. A história é sobre a visão delas num mundo que parece de faz-de-conta, mas é bem real. Onde as famílias são postas numa casa de bonecas, mas não é porque alguém está a brincar, é porque alguém está em guerra. 


Gosto de conhecer perspetivas novas. E a perspectiva da Segunda Grande Guerra nos Estados Unidos da América, para as famílias originárias do Japão e da Alemanha foi completamente nova para mim. 

Tantas vezes acusamos os norte-americanos de não saberem distinguir Paris de Praga - é tudo ali do outro lado do mar, num sítio velho chamado Europa, e afinal somos nós (era eu) que não sabemos tanto sobre o que se passou lá, historicamente. 

A história das duas jovens é crucial, próxima, terna e tensa (adorei a revelação final). Mas o que mais gostei foi precisamente de expandir os meus horizontes, com os factos baseados na realidade. 

 

Não se fiquem pela minha palavra, leiam as primeiras páginas aqui e digam-me se ficaram com vontade de mais.

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02
Dez18

Põe-te fino, Moço!

Maria das Palavras

Rodrigo Guedes de Carvalho - Jogos de Raiva | Maria das Palavras

 

Lembram-se da lista de presentes que publiquei aqui no blog já lá vai um mês? Pois bem, já recebi uma prenda. A primeira prenda de Natal! O livro que me deu água na boca assim que a Magda (que é uma autoridade nisto dos livros) confessou que este passou diretamente para o top dos seus livros favoritos. E chegou-me às mãos no momento certo, afinal fala sobre a comunicação na era digital no meio do berbicacho do Artigo 13 (leiam este artigo do Polígrafo para ficarem um pouco mais esclarecidos sobre o assunto)

 

Recebeste essa maravilhosa prenda que já mendigaste há um mês de quem ,  Maria? perguntam vocês.

Do Moço? Não. Família, amigos, colegas? Nop. 


Da JBNet.pt. É um daqueles alinhamentos dos astros. A JBNet é uma empresa nacional (de Vila do Conde) mas vende para o retalho, ou seja, não poderia eu ter lá comprado o livro nem que quisesse, porque é B2B - que é uma pena porque vende artigos de livraria, papelaria, informática, brinquedos, enfim... Tem cash&carry em Vila do Conde e vende online para todo país. E está feita a apresentação, em agradecimento a algo muito especial para mim: a minha primeira prenda de Natal. Se houver por aí candidatos à segunda, estou TÃO ao dispor.

 

Moço, se não te pões a pau...ficas sem a lista facilitadora! 

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17
Out18

Este blog não é sobre livros #19: O Desaparecimento de Stephanie Mailer

Maria das Palavras

O Desparecimento de Stephanie Mailer , Joel dicker - Opinião sobre o Livro

 

Tenho uma espécie de orgulho-Pedro-Álvares-Cabral com este autor. Ele descobriu o Brasil, eu descobri o Joel Dicker entre o meu círculo de amigos leitores. Acho que já contei: ganhei o livro dele num passatempo, sem saber bem o que era, deixei-o muito tempo na estante até um dia ter vontade de lhe pegar e nessa altura descobri um dos meus livros favoritos de sempre. Assim sendo, sou um pouco parcial no juízo, mas é certamente o meu autor favorito do género (policial).


Sobre este livro em particular: a Stephanie desparecer é só a pedra no charco que faz tudo à volta mexer, porque esta história não é sobre ela. É sobre o que ela quis saber. É sobre casos enterrados e cadáveres a descoberto. Relações improváveis e memórias amargas. É sobre glórias que dão a mão a desgraças e desgraças que se tornam vitórias. Tem tudo para nos agarrar, portanto.

Só que tive um grande azar desta vez. Desconfiei logo nas primeiras páginas de um twist magistral que só é revelado na página 481. Calhou mal para mim. Se tivesse sido surpreendida teria sido espetacular. Não é a única surpresa, claro, nem sequer se trata de descobrir "o culpado". Mas acho que foi só depois de desbloqueada a página 481 que fiquei sôfrega por mais a cada página, visto que a partir daí, tinha varias teorias, mas já nenhuma certeza. 


Gostei e terminei com a sensação de vazio que deixam os bons livros. Com o desejo que o bom (e jeitoso) do Joel continue a publicar, mesmo que nenhuma obra supere o que senti na primeira dele que li (a segunda que escreveu).

 

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18
Jul18

Este blog não é sobre livros #17: Pequenas Grandes Mentiras

Maria das Palavras

Pequenas Grandes Mentiras - Liane Moriarty | Review Maria das Palavras

 

Ora, depois da primeira experiência com a autora me ter feito regressar em força aos livros (já não lia um tão rapidamente há meses), não fui capaz de resistir por muito tempo a outro dos livros dela. Desta feita, precisamente aquele que deu origem à tal série que muita gente elogia e que um dia hei-de ver. A série que conta com aqueles pares de olhinhos famosos ali a espreitar na capa.
Comprei em inglês porque enfim, mai'barato né povo?

 

I'm On a Budget GIF

 

Estava quase a acabar os Capitães de Areia de Jorge Amado quando as minhas férias começaram. Decidi deixar por um pouco os rapazes da Baía para levar este. Foi a companhia perfeita para as férias. Não deixa de ser uma estória leve com uma escrita arejada, perfeita para ler ao Sol. Mas é mais tenso e aborda temas mais graves do que O Segredo do Meu Marido. Tem uma componente muito bem humorada com as mommy wars, pelo que acredito que alguém com filhos na escolinha que reconheça alguma destas situações na vida real, ainda se vai divertir mais do que eu. 

 

Tem os cantos da capa arruinados, páginas vincadas da dobra que lhes fiz e areia ao folhear, como um verdadeiro livro de férias. E foi uma deliciosa parte das minhas.

 

Se acham que estou a tentar enganar-vos com uma Pequena Grande Mentira ao dizer que gostei, provo que não com o Instagram Stories que acabei de publicar (corram que só lá está 24 horas...tic, tac, tic, tac). E podem sempre ler o primeiro capítulo aqui, onde diz Recursos > Ler.

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21
Mai18

Este blog não é sobre livros #16: O Segredo do Meu Marido

Maria das Palavras

Livro recomendado: O segredo do meu marido de Liane Moriarty

 

Definitivamente, o que me estava a faltar era procurar simplicidade nos livros. Este, devorei-o sem querer. Fiquei muito curiosa ao ouvir uma vlogger norte-americana a falar dele e por ser da mesma autora do livro que deu origem a uma série que quero ver (Big Little Lies). 

 

São histórias de famílias que podiam ser as nossas, com segredos que podiam ser os nossos (felizmente não são). Focado na perspetiva das mulheres, tanto nas suas fragilidades como nas suas forças, só podia de facto ter sido escrito por uma. 

 

E gostei, como quem gosta de um passeio à beira-mar sem vento, porque é agradável, não custa nada a passar. E depois tem aquele epílogo maravilhoso, que não posso explicar sob pena de...enfim, explicá-lo. Leiam, se vos apetecer. Podem começar por esta amostra e descobrir se apetece ou não.

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07
Mai18

Este blog não é sobre livros #15

Maria das Palavras

passaros feridos - maria das palavras blog.jpg

 

Tenho lido muito pouco já desde o ano passado e creio que uma das razões é porque andava a insistir no género de livro errado para o meu estado de humor presente. Este Pássaros Feridos veio dar-me exatamente o que eu queria. É um romance histórico sobre a vida dura de uma família que migra da Nova Zelândia para a Austrália. Um retrato sobre dor, amor, resistência, moral ou falta dela, religião ou falta dela, resistência, com paisagens tão estonteantes que é como se estivessem em foto e não palavras. 

 

Meggie será a protagonista, que acompanhamos desde que é uma criança até à sua velhice, mas não andamos sempre com ela: cruzamo-nos com várias outras personagens que vamos julgando enquanto conhecemos melhor. Não fui capaz de me identificar com ninguém e chateei-me com a autora a propósito de vários desfechos e casmurrice em estereótipos. Apesar disso - ou talvez por causa disso - dei por mim a querer pegar no livro para saber sempre um pouco mais.

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