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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

25
Jul16

Uma foto da semana, se me dar na gana #2

Maria das Palavras

Julho2016 | Peniche - Praia da Gambôa | Maria das Palavras


[Este fim-de-semana esteve à beira de ser perfeito. Costumo encher a boca para dizer que não gosto de praia, mas meteu praia. Praia de areia chata (sempre) e água fria, mas sem vento, sem enchentes, sem horas a mais. E além da praia e de termos estado os dois num pedaço de paraíso inesperado, houve amigos, houve a família dos dois (além da família que somos os dois) e houve sobretudo oportunidade para esconder as ninharias do dia-a-dia por baixo de um chapéu de sol e esquecê-las por um bocadinho. As preocupações todas, gigantes que sejam, não deixam de ser ninharias ao pé dos bons momentos. Não podemos deixar que sejam.]

 

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22
Jul16

Uma foto da semana, se me dar na gana #1

Maria das Palavras

Lâmpada - Maria das Palavras

 

[Não tenho minimamente aspirações a fotógrafa. Tenho umas noções e uma máquina mais-ou-menos, mas na maior parte dos dias dá-me a preguiça e uso só o modo manual. O Moço, que tira fotos melhor que eu, numa máquina mais séria que a minha, e mesmo assim não se atreve a achar-se fotógrafo - como muitos que lá por comprarem uma lente xpto já acham que podem fazer exposições - gosta de captar imagens e espevita-me para fazer o mesmo. Às vezes partilho no Instagram, outras vezes não partilho. Mas apetece-me. Não é para pescar elogios - já expliquei que não sou fotógrafa nem tenho pretensões disso. E este blog até é sobre palavras, que é o que eu acho que manejo melhor, mesmo que seja só assim-assim. Só que algumas destas fotos que me falam ao coração vão-se perder um dia destes, num disco externo qualquer e não vou olhar para elas - num álbum seria o mesmo. Aqui, talvez eu volte a olhar para elas. Ou pelo menos, tu também olhaste. Esta rubrica não tem de vos apetecer. Mas a mim apetece-me. A foto da semana pode ser da semana por eu a eleger e não porque temporalmente o foi. A foto da semana pode não ter regularidade semanal. A foto da semana pode até ser do Moço quando eu quiser e ele me deixar. A foto da semana é para mim e por mim, mas convosco.]


Muitas fotos em vez de apenas uma de vez em quando aqui no Instagram @maria_das_palavras.

 

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28
Jun16

Já foi, já foi.

Maria das Palavras

Patinhos feios e cisnes - fotografia Maria das Palavras


Do fim-de-semana ficam os risos, os banhos do sol, os biscoitos de manteiga e o bolo feito com limões apanhados da árvore, as conversas a dois, a cinco, a doze, a bolada na minha cabeça, os pés de molho na piscina, o sorvete de fruta acabado de fazer, a passagem sofrida da seleção com suspiros conjuntos, o arroz perfeito (sem louro), a espreguiçadeira que balouça, as leituras interrompidas pelo grasnar dos patinhos feios e a foto do cisne que posou para mim entre a vegetação. 

 

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04
Jun16

Maria das Imagens: Estufa Fria I

Maria das Palavras

A culpada foi a Isa. Fez-me notar que não é aceitável uma pessoa morar em Lisboa há uma porrada de anos sem ter visitado a Estufa Fria. Para compensar fui eu, finalmente, e levei a família. Não era só a Estufa Fria que eu não conhecia, aparentemente, era toda aquela ala à esquerda do Parque Eduardo XVII onde há bancos de jardim, parques infantis e senhores a vender gelados. Tirei muitas fotos e de facto só elas falam pela beleza do sítio. Deixem-se convencer.  

 

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A caminho, aprecia-se a vista já bem conhecida da nossa Lisboa. 

 

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 A entrada normal custa 3,10€ e estudantes, crianças, reformados pagam 1,5€.

 

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Mas que bela foto, Maria...

 

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As estrelícias adoradas da minha mãe.

 

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Há uma estufa fria e uma estufa quente. E eu já não faço ideia qual é qual... 

 

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Para verem que há mesmo plantas de todo o mundo. Até do outro lado do mundo.

 

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Começo a achar que devia ter apontado o nome das plantas que fotografei para vos dizer...

 

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Não, não são os meus pézinhos, que eu estava do lado de cá da lente.

 

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Continua...

 

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09
Fev16

Viver por uma lente.

Maria das Palavras

Viver por Uma Lente - Maria das Palavras

 

É uma das doenças do século. Milhões de pessoas todos os dias (biliões) vivem através de uma lente. Não falo de miopia, astigmatismo e casos de cataratas avançadas. Falo do vício da câmara, do smartphone, do iPad em punho para fotografar ou filmar...do viver por um ecrã, por uma lente. Viver com um intermediário, em vez de viver diretamente.


No outro dia fui a um café-bar. Fui em busca de waffle com gelado, ou não fosse eu, mas um grupo animado de mulheres pediu uns shots coloridos e flamejantes. Assim que chegaram à mesa...brindaram?...beberam?...nada disso! Sacaram dos telemóveis. Instagram primeiro, momento depois. Perderam o brinde porque foram bebendo uma a uma para a câmara, com a assistência das amigas. A diversão estava em registar, em mostrar a outros que não estivessem lá a grande loucura que fizeram juntas - só que não. Perderam o momento, beberam de um trago e fizeram cara feia, uma de cada vez, desencontradas. 


Assim é em concertos, em viagens. As pessoas vêem a interpretação da sua música favorita com uma câmara pelo meio. A olhar para o ecrã, para se certificarem que o enquadramento está bom até ao fim. E quando chegam ao fim, esqueceram-se de a ver diretamente. De sentir sem filtros.

 

E deslocamo-nos para obter a foto perfeita da Torre Eiffel, quando há tantas fotos de cor e enquadramento perfeito da Torre Eiffel num browser próximo de si. Quando nos devíamos deslocar para fazer a melhor captação possível...com o olhar. Registar as cores irrepetíveis de uma paisagem, inimitáveis por qualquer meio tecnológico, por mais FHD 3D XPTO que seja, através dos nossos olhos. 

Depois preocupamo-nos porque ao meio da tarde daquela viagem já estamos sem bateria na máquina ou no telemóvel, quando devíamos estar preocupados que isso signifique que passámos demasiado tempo a fazer click e muito menos a ter experiências únicas, de mãos livres. O selfie stick para o diabo. Os outros não têm de ver que estivemos ali. Nós próprios não precisamos de nos lembrar que estivemos ali, se não estivemos por mais nada senão captar para recordar, sem viver.


Equilíbrio: procura-se desesperadamente. "Consumir com moderação" deviam as máquinas digitais ter como aviso na embalagem. Lá nisso o bom do rolo, a gastar-se depressa, era nosso amigo. 

 

Eu também gosto de fotografias: as da praxe, as únicas, as das caras bonitas e feias, as que provam que estive lá, fiz aquilo e com quem. Mas espero não me esquecer nunca de experimentar o que está foto, se não em vez de, ao menos antes de fotografar.

 

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21
Jul14

Uma viagem vale mais que mil palavras: Paris

Maria das Palavras

Não há duas sem três e parece-me que não vai haver três sem mais.
Se Paris sozinho não fosse boa razão, se os amigos que lá tinha não chegassem também, agora tenho família lá emigrada como desculpa. 

O que gosto mais é de ouvir a língua (tanta gente discorda de mim no amor à língua francesa) e tenho uma grande mágoa em não a treinar mais para desenrolar o vocabulário esquecido. E é mentira que as francesas não tomam banho, nem se depilam, já agora. Ou melhor, é tão verdade como todos os portugueses terem bigode (incluindo as mulheres).

 

 

Eu em Paris, Notre-Dame

 

 

Da primeira vez fui sozinha, da segunda raptei a minha irmã e divertimo-nos muito e da terceira levei lá o meu amor. Queria afinal, fazer jus ao outro apelido da cidade da luz.
Li algures que o dinheiro que dispendemos em viagens é o único que nos deixa mais ricos em vez de mais pobres. E eu só queria ser assim para lá de rica, a gastar cada cêntimo em viagens.

 

[Na foto sou a de chapéu (a ser perseguida pelo pássaro), junto à Catedral de Notre Dame, vista pela lente do meu rapaz - que tirou e tratou a fotografia para ficar assim tão bonita. É ou não é um talento, o meu amor?]

 

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