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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

05
Mai20

MDV #17 - Treze livros e um flop

Maria das Palavras

Treze Livros e um Flop - Maria das Palavras


Deixei-vos uma mensagem de voz a falar dos quase catroze livros que já li este ano.
Pode parecer muito a alguns, mas é um valor quase nulo, numa escala de zero a Magda. Além disso nem ter lido catorze (ok, treze) livros me livrou de pelo menos uma bacorada que identifiquei logo na gravação. 

Falo-vos dos 6 que vêem na imagem e mais 8 que estão no Kobo, meu mais-que-tudo. Sobre alguns até já tinha publicado reviews, sobre outros publiquei notas breves no Instagram, mas de alguns nem tinha dito nada e partilho agora convosco: recomendo ou não? 

Ouçam e digam-me o que acharam se leram algum deles, se concordam comigo, e deixem-me também as vossas recomendações para próximas leituras. Só tenho centenas em lista de espera, mais um menos um, não vai fazer diferença!

 

Ouçam aqui no spotify, ou aqui no castbox (não precisam instalar nada, se não quiserem - ouvem no browser) ou clicando PLAY abaixo.

 

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12
Abr20

Este blog não é sobre livros #25 -O Pintassilgo

Maria das Palavras

O Pintassilgo - Donna Tart | Opinião Maria das Palavras

 

O problema são as expectativas. Sei que estou sempre a dizer isto. 

Comecei sabendo que era um livro ótimo, favorito de muita gente. Tinha ouvido dizer que o fim era supreendente e, noutra versão, a pior coisa do livro. 

O que achei?
É um bom livro e um livro para quem gosta de ler. É para apreciar o processo de leitura e crescimento do Theo, cada página. Não para se ter ânsia de chegar ao fim, fim esse que não me supreendeu, nem me desiludiu.

Tão bem escrito (não por ser demasiado pretensioso na linguagem) que nos faz sentir fisicamente mal a espaços, ao recriar tão bem determinados contextos. Que nos frustra, porque só queremos entrar para dar um conselho ao protagonista, ou então afastar-nos daquilo tudo de uma vez para evitar o desconforto de não o podermos fazer.

Mas não é um livro que recomendarei a quem gosta de ler de vez em quando, antes um livro para leitores frequentes apreciarem, no sentido em que entendo que nem toda a gente ficasse contente em passar por 900 páginas para ver o Theo desenvencilhar-se.

Breve (brevíssimo) resumo: Theo perde a mãe, o pai já se tinha esquivado, e ele passa as passinhas do Algarve para encontrar estabilidade em todos os sentidos. No centro da trama está uma obra de arte, O Pintassilgo, por razões que terão de descobrir. 


Quando terminei, instalei a Amazon Prime para ver o filme (gratuito por 7 dias) - e depois descobri que não está disponível em Portugal. Também pesquisei para descobrir que o quadro está em Haia, e sei que o gostava de ver ao vivo um dia. 

Da mesma forma que não encontrei o fim do livro, não assentou ainda totalmente a minha opinião. Gostei muito, não me apaixonou. Recomendo se estão numa fase de leitura, mas não se estão estagnados e a querer voltar. 

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06
Abr20

Este blog não é sobre livros #24 - Handmaid's Tale

Maria das Palavras

A História de Uma Serva, o livro - Opinião Maria das Palavras


Quero ver a série que toda a gante elogia, mas queria antes disso ler o livro. Comprei-o numa viagem de trabalho a Londres onde comprei demasiados livros, por acidente...são mais baratos, têm capas lindas e o tamanho perfeito. Mas tendo em conta que é um livro escrito nos anos 80 e não muito simples (por exemplo, a autora, não distingue os diálogos nas frases), acho que teria sido mais rápido em português.

 

Em todo o caso, li-o, como quem gosta, mas passa na diagonal alguns parágrafos, sabem? Perdemos muito tempo nos devaneios da protagonista (é ela a narradora) e a ação, embora interessante,deixa sempre muito por explicar - supostamente muito se desvenda no livro que se segue (Testamentos). 

 

É uma distopia, uma sociedade pretensamente feminista, mas pareceu-me mais em fachada que tudo mais. A protagonista é uma das mulheres que são "atribuídas" a famílias de elite numa altura em que a procriação é difícil, para que tente gerar um bebé. O ritual mensal para que esta missão aconteça deixará o leitor muito desconfortável. 

 

Comparo este livro a outro que li recentemente: 1984. Ambas distopias, onde há regimes totalitários que toldam a liberdade aos indivíduos numa perspectiva que pode não ser assim tão irrealista enquanto houver pessoas a eleger Trumps, Bolsonaros, deputados do Chega e qualquer pessoa ou partido que represente uma fação extremista, seja à direita ou à esquerda. 

 

Leiam. Não porque é um livro de entretenimento incrível. Mas para verem os ecos de realidade que se conseguem vislumbrar no nosso mundo de hoje, nestes sociedades inventadas, mas não irrealistas se resvalarmos por certos caminhos de intolerância.

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04
Abr20

Este blog não é sobre livros #23 - O Rapaz de Auschwitz

Maria das Palavras

O Rapaz de Auschwitz - review Maria das Palavras


O Clube do Autor enviou-me o livro, mas enquanto eu lia outro, o Moço roubou-mo e passou-me à frente. Sei que este livro o manteve acordado a ler depois de mim à noite (raríssimo) e que ele comentou não estar preparado para algumas cenas. Por isso, enquanto eu não o leio, deixo-vos desde já a descrição e opinião dele. Quase não tive de o obrigar a escrever ("odiava composições na escola").



"O rapaz de Auschwitz é a história de um rapaz que foi parar a um campo de concentração nazi. Vendo-se longe da sua família, teve de sobreviver com a esperança de um dia voltar a encontrá-la.

É uma historia intensa e que mostra toda a crueldade imposta por um regime, que só queria massacrar, humilhar e acabar com as raças que não eram a sua.

O livro retrata duas épocas distintas: uma durante o regime nazi e outra após, vivida nos Estados Unidos da América, um dos países que lutou por um mundo justo e melhor.*

Uma das coisas que mais impressionou no livro é o paralelismo feito de duas épocas diferentes, mostrando que todo o sofrimento causado pelo estado nazi não foi suficiente para mudar o pensamento de muitas pessoas pelo mundo.

A vida de Steve Ross nos campos de concentração mostram um rapaz que sobreviveu, devido à sua coragem e esperança. Uma vida que felizmente o levou até Boston, tendo sido recebido e cuidado por um país que não era o seu, mas que lhe deu tudo para que tivesse uma vida digna, depois do que sofreu. A gratidão que Steve Ross teve do país que o acolheu, fez com que tivesse o objetivo de lutar por um mundo melhor, mesmo que tivesse de lutar contra preconceitos que já tinha vivido no tempo nazi. E isso mostra que num tempo de tanta inovação e desenvolvimento, continuamos a não aprender com o passado.

É uma historia que não esconde todos os detalhes que não queremos imaginar. É inacreditável que alguém tenha passado por isso, mas infelizmente milhões de pessoas passaram. É um testemunho impressionante e isso é que faz com que este seja um livro impressionante."

Moço


*Nota da Maria: O Trump a rir-se disto.

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05
Fev20

Trinquei a Língua #1: O meu Kobo

Maria das Palavras

Trinquei a Língua: O Meu Kobo - Maria das Palavras


No final do ano passado aprendi que afinal gostava de pipocas. Não todas, não muitas, mas timidamente pedi pela primeira vez na minha vida pipocas no cinema. E comi quase um quinto do pacote pequeno. Pode parecer pouco, mas acreditem que para quem dizia que sabiam a clara de ovo e escolhia só uma ou duas, de quem estivesse ao lado, que tivessem torrões de açúcar pespegados, a coisa evoluiu muito. 


Pus-me a pensar. Que mais coisas eu poderia jurar que NUNCA. E fiz.


Entra Kobo. Quando a Magda por razões médicas se converteu a um e-reader e mo mostrou fiquei impressionada com a qualidade da imagem, que simula mesmo o papel. Mas estava longe de achar que ia ter um. No Natal o Moço ofereceu-me algo que eu quis trocar (não vamos falar sobre isso) e disse-me que deveria trocar pela outra coisa que ele tinha pensado dar-me: um Kobo. 

Gostei mais dessa ideia. Escolhi, entre os conselhos da Magda e as pesquisas da net o mais novo modelo (que não é o mais caro, mas tem todas as características desse, só que o ecrã é mais pequeno): o Kobo Libra H20

Não me arrependo por um momento. 
Nada bate o cheiro do papel e a sensação de passar as páginas de um livro. E convenhamos que ainda tenho largas dezenas de livros por ler cá em casa, por isso não me arrisco a desabituar-me. 
Mas nunca foi tão fácil pegar num livro em QUALQUER posição sem me cansar, dar ligeiros toques para pedir mais uma página, ter livros a toda a hora sem ocupar quase espaço nenhum na mala. Os livros são cerca de metade do preço, chegam "a casa" no momento em que os decido ter e - o Moço fica tão contente com isto -, cada um que compro não é um puzzle cá em casa (onde mais meter um livro?). 

Não se assemelha em nada a ler num telemóvel, tablet ou computador, pois são ecrãs próprios para a vista e a bateria...bem, estive bem mais de um mês a ler todos os dias (várias horas em vários dos dias) sem o carregar.

Impus-me um desafio: descobrir pelo menos uma coisa por mês em 2020, que não me via a fazer.
Algo a que disse NUNCA. E que talvez esteja a perder por isso. 

Janeiro: Ler num e-reader.
Fevereiro: Ainda tenho de descobrir. Alguém tem sugestões? Comer sushi não vale.

Juntem-se ao desafio. Trinquem a língua comigo a experimentar - e quem sabe gostar de - algo que sempre juraram que não. Usem a hashtag #trinqueialingua 

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22
Jul19

Passatempo | Livro: O Clube das 5 da Manhã

Maria das Palavras

Passatempo - Ganha um Livro O Clube das 5 da Manhã | Blog Maria das Palavras



Há algumas semanas falei-vos das 7 lições que aprendi a ler (na verdade, a ouvir) um dos livros mais famosos em todo o mundo: O Monge que Vendeu o Seu Ferrari, de Robin Sharma. Queria muito não ter gostado dele, porque é um dito livro de auto-ajuda e precisar de ajuda parece uma coisa feia, mas é só uma coisa corriqueira.

Tive muito feedback positivo. De pessoas que gostaram das aprendizagens que partilhei, de pessoas que ficaram com vontade de ler o livro (algumas sei que já compraram e tudo) e de pessoas que já tinham lido e também reforçaram a importância da mensagem do livro.

É por isso que, em parceria com a Bertrand, tenho um exemplar d'O Clube das 5 da Manhã, o novo livro do mesmo autor, para vos oferecer. O passatempo está a decorrer desde ontem no Instagram @mariadaspalavras e podem participar até 31 de Julho.

Participar

 

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11
Jun19

7 Coisas que Aprendi com "o Monge"

Maria das Palavras

robinsharma.jpg



Li (na verdade, ouvi) o afamado livro "O Monge que vendeu o seu Ferrari" e para minha grande desgraça adorei. Digo isso assim, com pesar, porque gostava de ser muito cool e desdenhar de uma leitura que milhares de pessoas em todo o mundo acham fundamental. Também gostava de menosprezar livros de auto-ajuda no geral, em particular quando envolvem fábulas e monges.  As pessoas têm sempre a mania que não precisam de ajuda (nem de si próprias), o que é totalmente falso. Acontece que concordei com as muitas recomendações que tinha visto e aprendi verdadeiramente algumas lições e técnicas que vou aplicar na minha vida. Não consegui deixar de tomar algumas notas e, agora que já macei os meus colegas de trabalho com elas, vou partilhá-las também convosco. 

 

1. Ninguém chega ao leito de morte e diz "Quem me dera ter passado mais horas a trabalhar". Lembrem-se disso sempre que estiverem a fazer aquela hora extra marota ao fim do dia em vez de beberem um copo na esplanada este Verão. Não significa que sejam irresponsáveis e larguem tudo quando são mesmo necessários. Significa: não troquem momentos de que se arrependam mais tarde de ter perdido.

 

2. Acabou a conversa "Nem tenho dez minutos para almoçar, como teria dez minutos só para fazer uma pausa para mim?" É como dizer que se está tão ocupado a guiar o carro que não se pode parar para pôr gasóleo. Inevitavelmente terá consequências. E esta metáfora é um reflexo ideal da importância que (não) damos às nossas necessidades emocionais. Nunca deixaríamos de parar se se tratasse de combustível para o carro (mesmo ao preço que está!), mas não teos tempo para lidar connosco? É até ao dia em que o nosso motor dá o berro.

 

3. Só conseguimos ter um pensamento de cada vez. Não apontei o nome desta técnica mas acho que bem assimilada e praticada é coisa para mudar radicalmente a forma como tudo nos afeta. Se é humanamente impossível pensar em duas coisas ao mesmo tempo, treinemo-nos para substituir os pensamentos que nos encanitam pelos que nos acalmam. 

 

4. Aprender a dizer não. Não para faltar ao respeito aos outros. Mas para respeitar o nosso tempo, que deve ser gerido com o mesmo rigor que uma agenda profissional. Se dizemos sim a uma chamada pouco importante no nosso telemóvel, estamos a dizer não à coisa que estaríamos a fazer em vez dessa chamada (brincar com o vosso filho?). O que é prioritário para nós? É aí que devemos investir o nosso tempo.

 

5. Quem não tem nada é livre. Quantas vezes deixamos de fazer algo porque não podemos arriscar visto que há um carro para pagar, uma casa para sustentar, uma mensalidade de Netflix? Quanto mais temos, mais aprisionados estamos, com o medo de perder coisas materiais. Depende de nós mudar essa mentalidade e arriscar no que queremos fazer, se é efetivamente o que queremos.

 

6. Rever cada dia. Tentemos este exercício: passar o nosso dia a pente fino ao final da noite (tanto quanto nos conseguirmos lembrar) e pensar no que mudaríamos. Rapidamente chegamos à conclusão que não podemos mudar os fatores externas (ex: o trânsito), mas podemos mudar a forma como reagimos a eles (ex: barafustar). Rever as nossas reações e ajustá-las mentalmente far-nos-á lidar melhor com isso da próxima vez. É que gritar com o trânsito pode não ter nenhum efeito prático na hora a que chegamos a casa, mas certamete afeta o humor com que chegamos.

 

7. "A melhor altura para plantar uma árvore é há 40 anos. A segunda melhor altura é hoje." Ou seja, vive cada dia como se fosse o último. Não significa "YOLO!" vamos ser malucos e fazer o que nos der na telha. Significa não adiar para amanhã as coisas que realmente queremos fazer com a nossa vida. Seja uma coisa simples como provar um sabor de gelado, conhecer uma cidade ou concretizar um projeto de vida. O que é que sempre quiseste fazer? Podes começar hoje? Fecha o blog e dá o primeiro passo agora.

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23
Abr19

Não sou a única tonta da família #20

Maria das Palavras

E para quem achasse que isto não era suficiente, a minha irmã fez-me o relato de uma das suas visitas ao hospital a meio da semana. 

 

O meu pai, pediu-lhe que lhe levasse um livro, já a que a estadia no hotel (um hotel onde ele só come sopa e fruta, porque não consegue tragar a comida, entenda-se) está para durar. Ela levou três opções, sendo uma delas, O Exorcista. Tanto pela história, porque gostamos todos de filmes de terror, como pela simplicidade do texto (não se pode dizer que o meu pai seja um ávido leitor de algo que não seja A Bola, portanto Tolstoi ficou de parte).

 


Então a minha irmã chegou e não parava de lhe "vender" o livro como a melhor opção.

 

- Pai, tens de ler O Exorcista! Vais adorar! 

 

E notou que o senhor da cama ao lado estava a olhá-la um pouco incomodado. Mas ela continou a falar do livro e de alguns trechos. Eis que...

 

- A sério, na parte em que...

 

O senhor da cama ao lado pede licença e sai do quarto. É aí que o meu pai explica: 

 

- Ele é um pastor brasileiro, da Igreja Universal do Reino de Deus. 

 

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24
Set17

Leituras (s)em dia.

Maria das Palavras

Tenho lido perto de nada. Não por falta de vontade ou interesse no livro atual (este Maré Viva). Tenho tido muito pouco tempo, mas nem isso serve de desculpa (no ano passado já tinha sempre muito que fazer e muito a quem acudir e mesmo assim li 30 livros num ano). 


Estou em fase não. Quero ler, mas o que acabo por fazer nos momentos livres é ligar a Netflix noutro episódio de Good Wife para entrar em pausa cerebral. Até no caso dos blogs, tenho dado prioridade aos vlogs, porque posso ver qualquer coisa ao mesmo tempo que faço qualquer coisa.

 

Isto para dizer que com mais de 40 livros por ler cá em casa, mais cada nova rodada do Livro Secreto, acabei de comprar um livro que me recomendaram de tal forma que fiquei em pulgas. Agora tenho de esperar que venha do eBay onde o comprei barato, em segunda mão, e não me apetece nada. Talvez seja este que me atiça outra vez. Logo vos conto.

 

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