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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

18
Jan20

Este blog não é sobre livros #22 - Crime, Disse o Livro.

Maria das Palavras

Crime disse o livro - Clube do Autor.jpg

 

Foi este o livro que me acompanhou no fim de 2019 e início de 2020. E foi um bom livro de viragem. É do tipo de mistério que eu gosto mais: o que envolve escritores. Além disso, tem uma particularidade que é quase uma batota (das boas). Há um livro dentro do livro. Há dois mistérios para desvendar, portanto, e o meu favorito até é o que vem de bónus. Desesperei por mais páginas. Páginas literais, como perceberão. 

Gosto do escritor, do qual não creio que devesse gostar. Mas a sua fidelidade (apesar de tudo) ao que é a sua verdadeira natureza, torna-o o aldrabão  mais honesto de sempre. Acho que não falei demais.
E a progonista não é de todo um cliché. É uma editora de meia idade com uma relação imperfeita e dúvidas de pessoa normal, em vez de uma gostosa humilde que embora linda não sabe a beleza de que é dona.

A expectativa era alta e a cada página fui gostando mais. Excepto no fim.

Naturalmente não vou explicar porquê, sob pena de vos estragar a experiência (terão de lá chegar e dizer se concordam comigo). Mas pelo menos o início, podem experimentar aqui. 

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16
Dez19

3 Prendas para Leitores

Maria das Palavras

Bem sei que é tardíssimo para fazer este post. Duvido que ainda encomendem a tempo de chegar no Natal estas sugestões. Mas é que eu não podia falar disto antes de oferecer a quem ia oferecer o item número 1, sob pena de estragar o brilho que vi nos seus olhos (e da outra catraia). Mas guardem a ideia para aniversários, para o próximo Natal, ou encomendem e seja o que Deus quiser. 

 

1. Carimbo Personalizado

Instagram Magda Pais


O crédito é da minha irmã que me ofereceu um assim no Natal. E eu soube logo a quem o queria oferecer. Encontra-se no Etsy uma panóplia de opções como esta (algumas com componente de personalização de nome, como eu tenho e quis) e depois podem complementar logo com a almofada de tinta (é assim que se diz?) que se compra em qualquer papelaria ou no...cof cof...chinês...cof cof


2. Agenda Literária

 


Porque o GoodReads não tem cheiro de livro, porque quem gosta de ler usualmente também adora todo o tipo de bloquinhos, bloquetas, agendas e afins, mas também porque o que é nacional é bom, sobretudo quando é feito com tanto carinho e cuidado. A Helena Magalhães é autora de dois dos livros que li no último ano e dos quais falei aqui. Tem uma página de Instagram (@hmbookgang) que começou como um tímido clube do livro e hoje em dia tem um negócio que se foca em items sustentaveis (@hellomagapaper) e sempre em relação com os seus maiores amores: gatos, plantas e...livros. Esta agenda literária, ou Book Journal, mora nos meus sonhos desde que ela partilhou antes da pré-venda e certamente se gostam de ler, morará nos vossos. 

 

3. Um Livro

patrick-tomasso-Oaqk7qqNh_c-unsplash.jpg


Esta era para fazer o número três que ficava melhor no título...mas não só. Tantas vezes nos esquecemos de um presente tão simples e tão rico como este. Há livros para todos os gostos e para todos os ritmos de leitores (até aqueles que lêem um por ano). Desde que, como eu defendo que façam seja qual for o presente, adequem a oferta à pessoa. Há desde romances históricos, distopias, leituras infantis e juvenis, livros cómicos e de piadas, banda desenhada, um mundo infindável. Aliás, até há livros, para quem afirma que não gosta de ler. Como disse há algum tempo aqui no blog, não acredito em pessoas que não gostem de ler. Só acredito em pessoas que ainda não conheceram o seu livro ideal. Quem sabe, não sejam vocês a oferecê-lo?...

Alguns autores que me apaixonam e que talvez vos sirvam de sugestão: Liane Moriarty (O Segredo do Meu Marido!), Joel Dicker (A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert!),  Stephen King (o Misery!), Afonso Cruz (Onde páram os guarda chuvas!!) e Helena Magalhães (Diz-lhe que não!"). Vejam as minhas reviews sobre livros, para detalhes.

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04
Dez19

Jill Mansell, temos de ter uma conversa.

Maria das Palavras

Jill Mansel - Opinião.jpg


Olá Jill, tudo bem?

Espero que andes a trabalhar no teu português, que eu cá vou escrever na minha língua mãe. Em primeiro lugar e para que não feches já a página, gostei deste teu livro, ok? Apeteceu-me um romance de verão no outono - e posso, porque o outono é quando o Homem quiser. Ou seria outra coisa? Enfim...

Gostei muito que se trate de um livro de amor que fala sobre tipos diferentes desse nobre sentimento e desprovido de preconceitos, reconhecendo que ainda os há. Para mim, a relação principal é até a da Clem com a sua "irmã", coisa que bastante me enternece. 

A trama principal, sim senhora. Outras personagens e tramas secundárias, sim senhora. Proporção de homens jeitosos, sim senhora.

Mas - sem querer dar spoiler - tiveste ali uma travadinha com aquele fim da menina que trabalha nos CTT, certo? Eu entendo que quisesses surpreender, mas era mesmo preciso aquilo?
Ainda por cima havia não-sei-quem que conhecia não-sei-quem na mesma situação? Pode lá ser que seja assim tão frequente? É que não estamos propriamente a falar de casamentos de derrotas do Sporting... 
Quem já leu e sabe do que estou a falar, que me apoie. Era evitado, não era? Quem não leu, pois bem que leia e me venha contar o que achou disso.


Aviso-a já que vou emprestar o livro à minha amiga Magda, que é sua fã e leitora expert. Faço questão que ela leia e me diga se sou eu que estou a exagerar. 


De resto, obrigada e continue a publicar, que eu cá estarei para ler (este foi o meu primeiro), mas se faz favor sem cenas daquelas. 

 

Da sua, 

Maria das Palavras

 

Mais informação sobre o livro.

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14
Nov19

Este blog não é sobre livros #22 - A Mulher do Viajante no Tempo

Maria das Palavras

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Cheguei a pensar que a Magda me tinha enganado. Quando fui à biblioteca nacional a casa dela, já tinha eu escolhido meia-dúzia de livros para ela me emprestar, quando ela me estendeu esta: A Mulher do Viajante no Tempo, de Audrey Niffenegger.

 

Confiei, porque é a Magda-devoradora-de-livros que já me deu muito boas recomendações, mas não seria uma escolha minha. 

Cheguei mesmo a achar que ela me tinha enganado desta vez. Foi em Junho que comecei o livro. Larguei-o na página 127. Não estava a puxar por mim, ou vice-versa e havia outros na estante a gritar. Entretanto li de rajada dois da Elena Ferrante, seja ela quem for, porque peguei na Amiga Genial e me supreendi positivamente, mais o 1984 que foi um achado na Feira do Livro do Porto, que me fez refletir, sem me apaixonar com o argumento.

Antes de pegar noutro pensei: admito que não vou ler O Viajante ou dou-lhe mais uma chance?
Quem fez pender a balança para o sim, foi a lembrança de quem mo tinha recomendado. Voltei à página 127 e parti daí, de onde tinha um talão de lavagem de carros que a Magda deixou no livro a servir-me de marcador. 

 

E creio que isso foi há uns 5 dias. Está lido. Deitei-me tarde a virar páginas, coisa que não é típico meu, porque de noite só sei dormir.

É um livro de encontros, regressos e futuros que são passados, que vai além do típico para o tema "viajar no tempo" e cria conexões fantásticas. 
A Magda recomendou, agora recomendo eu. Vão lá e digam-me o que acharam. Eu cá, vou procurar o filme para ver.

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25
Jun19

Raparigas Como (eu) Nós

Maria das Palavras

Raparigas como Nós, Helena Magalhães - Lido por Maria das Palavras


Começo por dizer que eu sabia que ia gostar deste livro. Por default. Sigo a autora desde o tempo em que os blogs eram grandes e apreciava a sua forma de escrever, além de que já tinha gostado do primeiro (Diz-lhe que Não). Sabia que ia gostar, porque quando "devia" invejá-la, por estar a viver o meu antigo sonho (da juventude, precisamente) de ser escritora, estive sempre no canto dela a torcer pelo sucesso de uma autora portuguesa, que efetivamente o merece. Esta opinião é portanto, enviesada. E, ao mesmo tempo, totalmente verdadeira.

Este livro foi um verdadeiro regresso ao passado, à intensidade da juventude, numa época muito própria em que a internet e as redes sociais não serviam para dar respostas a nada e as fotos da paixoneta tinham de ser roubadas em visitas de estudo.

Se a Isabel era certinha, eu era 300 vezes mais, sem beber alcóol nenhum, nem pronunciar um palavrão (ainda hoje). Se ela se aborrecia nas festas eu nem sequer queria por lá os pés. Aos 14 ela era o esqueleto, eu era a crânio da turma. Sempre odiei o apelido, mas era pronunciado com um certo respeito (e é se queriam apontamentos!). Aos 17, ela duvidava de um percurso, que eu sabia que queria traçar. Fui uma adolescente diferente da Isabel, com outras vivências, mas todo o cenário e personagens batiam certo.

Discordei das opções da Isabel em pontos do livro, às vezes sem me lembrar que os estava a reviver aos 33 anos e portanto as minhas decisões seriam necessariamente diferentes. O senhor Gil, por exemplo, à luz do presente parece-me muito creepy, quando naquela época teria sido aquele mesmo adulto cúmplice, à margem de qualquer suspeita.

Mas noutros momentos deixei-me envolver completamente e senti o coração a acelerar e a abrandar, com o Afonso, o Simão, a Xana, e, estranhamente, a Marisa das argolas, por quem desenvolvi uma grande empatia. Vi a Helena (a autora) em muitos momentos do livro, tanto quanto posso identificar alguém que não conheço pessoalmente e perguntei-me a cada página onde estaria a realidade e a ficção. Porque sei - estive lá naquela época - que muitas sensações são reais.

Não vou contar-vos nada, vou recomendar-vos que leiam (sobretudo se cresceram nos anos 90, mas não só), e, mais uma vez, emprestar o livro a várias pessoas. A mais alta garantia de que gostei. Sem ser por default.

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16
Jun19

Dois dedos de conversa #108

Maria das Palavras

Eu, irritada com o filme da Bela e o Monstro (com a Emma Watson, que está na Netflix) porque mudaram vários detalhes da história de animação, sendo a mais grave - para mim - que o Lumière tem a cara na vela e não no castiçal:

- Isto é um disparate. E nenhum deles tem emprego, gostava de saber como pagaram aquela festa no final para toda a gente. 

O Moço, prontamente:

- Venderam os livros da biblioteca no OLX.

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11
Jun19

7 Coisas que Aprendi com "o Monge"

Maria das Palavras

robinsharma.jpg



Li (na verdade, ouvi) o afamado livro "O Monge que vendeu o seu Ferrari" e para minha grande desgraça adorei. Digo isso assim, com pesar, porque gostava de ser muito cool e desdenhar de uma leitura que milhares de pessoas em todo o mundo acham fundamental. Também gostava de menosprezar livros de auto-ajuda no geral, em particular quando envolvem fábulas e monges.  As pessoas têm sempre a mania que não precisam de ajuda (nem de si próprias), o que é totalmente falso. Acontece que concordei com as muitas recomendações que tinha visto e aprendi verdadeiramente algumas lições e técnicas que vou aplicar na minha vida. Não consegui deixar de tomar algumas notas e, agora que já macei os meus colegas de trabalho com elas, vou partilhá-las também convosco. 

 

1. Ninguém chega ao leito de morte e diz "Quem me dera ter passado mais horas a trabalhar". Lembrem-se disso sempre que estiverem a fazer aquela hora extra marota ao fim do dia em vez de beberem um copo na esplanada este Verão. Não significa que sejam irresponsáveis e larguem tudo quando são mesmo necessários. Significa: não troquem momentos de que se arrependam mais tarde de ter perdido.

 

2. Acabou a conversa "Nem tenho dez minutos para almoçar, como teria dez minutos só para fazer uma pausa para mim?" É como dizer que se está tão ocupado a guiar o carro que não se pode parar para pôr gasóleo. Inevitavelmente terá consequências. E esta metáfora é um reflexo ideal da importância que (não) damos às nossas necessidades emocionais. Nunca deixaríamos de parar se se tratasse de combustível para o carro (mesmo ao preço que está!), mas não teos tempo para lidar connosco? É até ao dia em que o nosso motor dá o berro.

 

3. Só conseguimos ter um pensamento de cada vez. Não apontei o nome desta técnica mas acho que bem assimilada e praticada é coisa para mudar radicalmente a forma como tudo nos afeta. Se é humanamente impossível pensar em duas coisas ao mesmo tempo, treinemo-nos para substituir os pensamentos que nos encanitam pelos que nos acalmam. 

 

4. Aprender a dizer não. Não para faltar ao respeito aos outros. Mas para respeitar o nosso tempo, que deve ser gerido com o mesmo rigor que uma agenda profissional. Se dizemos sim a uma chamada pouco importante no nosso telemóvel, estamos a dizer não à coisa que estaríamos a fazer em vez dessa chamada (brincar com o vosso filho?). O que é prioritário para nós? É aí que devemos investir o nosso tempo.

 

5. Quem não tem nada é livre. Quantas vezes deixamos de fazer algo porque não podemos arriscar visto que há um carro para pagar, uma casa para sustentar, uma mensalidade de Netflix? Quanto mais temos, mais aprisionados estamos, com o medo de perder coisas materiais. Depende de nós mudar essa mentalidade e arriscar no que queremos fazer, se é efetivamente o que queremos.

 

6. Rever cada dia. Tentemos este exercício: passar o nosso dia a pente fino ao final da noite (tanto quanto nos conseguirmos lembrar) e pensar no que mudaríamos. Rapidamente chegamos à conclusão que não podemos mudar os fatores externas (ex: o trânsito), mas podemos mudar a forma como reagimos a eles (ex: barafustar). Rever as nossas reações e ajustá-las mentalmente far-nos-á lidar melhor com isso da próxima vez. É que gritar com o trânsito pode não ter nenhum efeito prático na hora a que chegamos a casa, mas certamete afeta o humor com que chegamos.

 

7. "A melhor altura para plantar uma árvore é há 40 anos. A segunda melhor altura é hoje." Ou seja, vive cada dia como se fosse o último. Não significa "YOLO!" vamos ser malucos e fazer o que nos der na telha. Significa não adiar para amanhã as coisas que realmente queremos fazer com a nossa vida. Seja uma coisa simples como provar um sabor de gelado, conhecer uma cidade ou concretizar um projeto de vida. O que é que sempre quiseste fazer? Podes começar hoje? Fecha o blog e dá o primeiro passo agora.

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16
Mai19

Este blog não é sobre livros #21 - Memórias de Uma Vida em Guerra

Maria das Palavras

Livro Uma Vida em Guerra - Opinião Maria das Palavras

 

Este livro começou por me irritar bastante. No mau sentido mesmo. Não me consegui identificar com personagem nenhuma, muito em especial com a potencial protagonista que em tempo de guerra quer coser vestidinhos de noiva. No entanto, tinha lido reviews no Goodreads (este livro foi finalista do Prémio Goodreads para melhor romance histórico) e muita gente fala mal do livro por uma coisa que me parece idiota de criticar: A autora é americana e a história passa-se no UK. Ela usa expressões americanas nalgumas situações, o que irritou muito os ingleses. Como se uma escritora brasileira não pudesse usar palavras do seu português, ao escrever uma história a passar-se em Lisboa. Então, como eu sou do contra e queria chatear os britânicos (um país inteiro que já nem dorme com as cócegas que lhes fiz com isto...) continuei a leitura.

E valeu a pena ser teimosa. Começa a ser muito bom quando acontece "a" tragédia e nos deparamos com a importância das escolhas que fazemos todos os dias. Não podemos deixar de nos pôr nos sapatos da Emmy, em pleno Blitz, durante a Guerra e pensar: o que faria? Eu sei o que teria feito no lugar dela, mas...sei mesmo?

Depois a forma como a parte da história que ficou para trás nos é revelada - não posso ser mais clara, para não vos dar pistas - é surpreendente. E eu gosto da forma tanto como do conteúdo.

giphy.gif



Posto isto: leiam este bocado do início e decidam se querem o resto. Começa com Kendra a recolher uma entrevista para fazer um trabalho. E é nessa entrevista que mergulhamos para chegar à história de duas irmãs a viver em tempo de Guerra. Prometo que o melhor vem depois.

 

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11
Abr19

Este blog não é sobre livros #20 - A Guerra Aqui Tão Perto

Maria das Palavras

A Guerra aqui Tao perto.jpg

 

Este livro começa como uma fotografia com a abertura de diafragma no máximo. Sabem quando o fundo da imagem é uma mancha de cores quase indistinta porque talvez não interesse? Foca-se na vida e nas experiências de duas jovens - a Margot e Haruko, que vivem uma amizade improvável, num contexto improvável. E é aos poucos que o fundo da imagem se vai tornando mais nítido e a foto fica completa com a revelação desse contexto. A história não é só sobre elas. A história é sobre a visão delas num mundo que parece de faz-de-conta, mas é bem real. Onde as famílias são postas numa casa de bonecas, mas não é porque alguém está a brincar, é porque alguém está em guerra. 


Gosto de conhecer perspetivas novas. E a perspectiva da Segunda Grande Guerra nos Estados Unidos da América, para as famílias originárias do Japão e da Alemanha foi completamente nova para mim. 

Tantas vezes acusamos os norte-americanos de não saberem distinguir Paris de Praga - é tudo ali do outro lado do mar, num sítio velho chamado Europa, e afinal somos nós (era eu) que não sabemos tanto sobre o que se passou lá, historicamente. 

A história das duas jovens é crucial, próxima, terna e tensa (adorei a revelação final). Mas o que mais gostei foi precisamente de expandir os meus horizontes, com os factos baseados na realidade. 

 

Não se fiquem pela minha palavra, leiam as primeiras páginas aqui e digam-me se ficaram com vontade de mais.

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01
Abr19

Descobertas do Mês | Março 2019

Maria das Palavras

Rufem os tambores. As recomendações que vão mudar a vossa vida estão...noutro lado, provavelmente. Mas estas são as minhas e são partilhas de coração. Quatro categorias, selecionadas a meu bel-prazer, onde o único critério de entrada é: chateei toda a gente que conheço para experimentar isto e agora é a vossa vez. 

 

A série: Big little lies

Entrou nos favoritos de Março por um triz, visto que ia escorregando para Abril. Comecei esta série do HBO no Sábado e acabei...no Sábado. Eu sei, shame on me, que passei seis horas seguidinhas do meu dia agarrada à televisão. Vocês chamam-lhe preguiça, eu chamo-lhe um figo. Li o livro no ano passado e adorei - a Liane Moriarty foi a minha autora favorita de 2018, como talvez se lembrem (a cábula dos três que li aqui). A série tem algumas diferenças para o livro, mas a essência é a mesma e o elenco de luxo torna-a imperdível. Sete episódios: vá lá pessoal, dêem bom uso ao mês grátis de HBO, já que vão pôr em Abril para ver Game of Thrones. 

 

Pequenas Grandes Mentiras - Liane Moriarty | Review Maria das Palavras

 

A cidade: Dinant

Para os mais distraídos, fui á Bélgica num fim-de-semana prolongado em Fevereiro (porque o prolonguei, não porque ele tenha nascido assim). Já prometi que escrevo o roteiro em breve - foram 4 dias, 5 cidades - mas a surpresa foi Dinant. Não sei se gostei mais de Dinant ou de Bruges, mas sei que já era suposto gostar de Bruges e de Dinant não me tinham falado. Eita cidadezinha linda. 

 

Dinant | Bélgica - Maria das Palavras

 

O restaurante: Treestory

Ah, quem não adora comida de Geórgia? Muita gente. Mas só porque não conhece. Passei só um dia do mês em Lisboa (nem 24 horas chegaram a ser) mas chegaram para a descoberta gastronómica do mês: o Treestory. Não vale a pena lerem o menu que pouco vão perceber e as mocinhas também não falam o português mais claro do mundo (espaço para me engasgar quando disseram que o prato para provar todas as sobremesas eram 150€, mas afinal eram 15€). Até os meus sogros foram a torcer o nariz e voltaram de bandulho cheio. Vão e peçam ajuda para provar um pouco de cada coisa (ou peçam pelas fotos do Instagram - a que deixo aqui em baixo foi a que me convenceu a ir experimentar o restaurante e arrastar 8 pessoas comigo. E foi o petisco favorito de todos). 

 

 

 
 
 
 
 
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O livro: Sou um Crime, Trevor Noah

Não o li, ouvi-o no Audible, contado pelo próprio (na versão original: Born a Crime"). Estava na minha lista de desejados há muito tempo e sabia que era uma auto-biografia do comediante que apresenta o The Daily Show que é jeitoso e tem uma pronúncia engraçada. Tendo em conta que cresceu na África do Sul, não esperava um relato de conto de fadas. Tendo em conta que o conheço como apresentador de um conceituado programa norte-americano, não esperava metade do que aconteceu.  Só lido. Contado não tem graça - só se for pelo Trevor.  Não é comédia. É a vida real como não a conhecemos. 

 

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