A beleza do Buffet...
...está nos olhos de quem vê. Ou, no caso, na boca de quem come.
Eu sou pisca a comer, pelo que os "coma tudo o que conseguir" não me compensam - consigo pouco. Mas pior que isso: sou um molusco preguiçoso e só de pensar que tenho de me levantar para ir comer perco logo a fome*. Ou então, numa tentativa de me levantar poucas vezes ergo uma montanha de alimentos diversos no prato, que acabam por se misturar todos (arroz com ananás, feijão preto com folhadinhos de salsicha, alface com molho de soja), confundido-me ao ponto de já não querer pegar mais. Entretanto, ter tirado a comida das travessas metálicas que me fazem lembrar os refeitórios da escola que eu só não evitava quando não havia mesmo hipótese, traz-me más recordações. Se tiver de andar de tabuleiro na mão, tanto pior. Depois não me apetece nada gastar uns euros preciosíssimos e abençoados para jantar num restaurante e...é um restaurante onde nem me trazem a comida e acaba por não ser mais barato que alguns tascos da vizinhança que me fazem lamber os dedos. O problema não é do buffet, é meu.
*A exceção faz-se para qualquer pequeno-almoço de hotel que tenha ovos e bacon ou no brunch do Pão de Canela. Mas não vou falar nisso agora, que me afogo em baba na minha própria garganta.