A blogger menos in em 2016
Continuei a escrever pelo menos um post por dia sem falhar. Fui ao casamento de alguém que chegou (e ficou) por causa do blog com outra pessoa que chegou (e ficou) por causa do blog. Estrearam-se parcerias que permitiram experiências fantásticas em Odisseias que nem sequer sonhava quando comecei o blog e que valeram uns miminhos para mim e para um punhado de leitores sortudos. Todas a meu gosto, com as minhas palavras, sem trair os meus princípios. Foram 17 passatempos. Passei dos 5 mil no Facebook e todos os meses encho um estádio de leitores do blog (chegam a ser equipas da primeira liga). Fui destacada inúmeras vezes pelo Sapo, na homepage e na área de blogs. Cheguei a ter um post partilhado no Facebook do Sapo em co-destaque com o blog do ano (um dos meus favoritos), o Por Falar Noutra Coisa. Tive comentadores muito ofendidos, mas mais comentadores ainda que me juram ter conhecido o blog e encetado a missão de o ler todo para trás. Escrevi mais tolices, mais lamechices, mais factos inúteis sobre mim e sobre o mundo. Várias pessoas da minha esfera pessoal descobriram o blog e descobri eu que não é preciso ter vergonha do que se escreve desde que continue a seguir sempre a máxima "nada que o pai ou o chefe não pudessem ler". Participei no Livro Secreto e li (quase) todos os livros trocados. Com esses, vou em 30 livros lidos este ano, mais 11 que no ano passado (culpo a Magda, o Moço, a blogosfera em geral, a 20|20 e o Clube do Autor). Troquei prendas de Natal com os meus vizinhos do bairro verde e incentivei a que os leitores trocassem palavras, por um Natal mais cheio. Fui pássaro num grupo de passaros, de sítios diferentes, de feitios diferentes, reunidos por ocasião de um evento feliz. Escrevi com a certeza que escreverei mais. Que enquanto me lembrar do bem que me faz não vou parar (e não sabem vocês o tempo que eu não tenho para isto - mas percebi que por cada segundo que gasto no blog, ganho dois de vida). Este blog foi um dos (meus) pontos altos de 2016.