À espera de 2020?
Dizem que os ciclos se repetem. Olhei para trás e reli o que tinha escrito aqui em 2014, perto da passagem de ano, quando fazia dez anos que o meu ano não passava.
Há um ano, mesmo sem acreditar que há o tal coador de um ano para o outro, com a contagem decrescente, que deixa para trás o que está mal e nos deixa recomeçar só com o que há de melhor a passar no filtro do ano novo, marquei o início de Janeiro para ser melhor a partir daí. Comecei o tal Diário da Gratidão, fiz uma agenda de objetivos bem pensados e distribuídos por semana, concretizáveis, nada de “ter um pónei”, mais “arrumar a gaveta da papelada”.
A intenção foi ótima, a execução exímia. Por cerca de 3 semanas.
Foi mais para o meio do ano, depois de ler (ouvir) O Monge que Vendeu o Seu Ferrari que as coisas a que me propus fizeram sentido. Continuo a ter a gaveta da papelada por arrumar. Mas tenho uma atitude completamente nova perante cada dia.
O diário de gratidão não continuou a ser escrito, mas a atitude de gratidão reforçou-se. Nunca cheguei a ganhar o hábito de meditar, mas sinto que a génese da ideia faz parte de mim. Respirar, dar importância ao que tem importância, viver o presente, escolher como reagir perante o que não posso controlar. Também falei disso nesta entrevista.
Falta mais de um mês para a viragem de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro e já ouvi várias pessoas (influencers com milhões na sua audiência também) com a conversa do “Acaba logo 2019!”, “Chega logo, 2020!”.
Porquê? Para quê?
Pode ser hoje que muda tudo. Amanhã também começam 365 dias fresquinhos (na verdade 366, que será ano bisexto) que vão de 21 de Novembro 2019 a 21 de Novembro de 2020.
No próximo minuto aliás, começa um novo intervalo de tempo.
Que tal começarmos hoje? Sem calendário ditador que nos diga quando é que a nossa vida tem de fazer um upgrade.
Que tal começarmos agora?
#viveaviagem