A ordinária volta a atacar
Depois de assente a minha reputação por entre a vizinhança, decidi vincar posição junto da comunidade cristã.
Assim, fui leve e airosa para o último casamento do ano, com o meu vestidinho lindo, da Kor@Kor, comprado na Flowerin e que até já tinha mencionado.
E não foi de forma inocente que o mencionei num post em que falava sobre a solução dos tapa-mamilos. É que o vestido é tão lindo quanto decotado. No peito, nas costas, racha à frente. Juro que no look geral não é desavergonhado - como aliás podem ver na modelo. Mas como em tudo na vida: é preciso relativizar. Para a boda de casamento: ok! Para levar para a igreja: exige casaco ou lencinho para recatar.
E foi o que fiz!
Mas a meio da cerimónia estava a sofrer com o calor e o Moço obrigou-me a tirar o casaco que levava sobre os ombros.
Sem stress, ia ficar sossegadinha e o padre não me via as costas de pêga.
Eis que chega o momento da Oração dos Fiéis e...não há leitor. Nem houve meio de alguém se voluntariar para ler algo que nem tinha treinado. O Moço empurrou-me, a noiva fez-me sinal com os olhinhos desesperados e eu avancei.
Assim, como estava, toda descascada.
Senti a Nossa Senhora a julgar-me lá do seu canto, mas prossegui com a leitura e voltei ao meu lugar.
O Moço (que é suspeito, até porque me tinha obrigado a tirar o casaco) disse que estive muito bem e no fim da missa todos me deram os parabéns pela leitura e me chamaram de heroína por salvar a situação. Só o meu melhor amigo lá presente teve o descaramento de ser verdadeiro: "pior escolha de sempre para ir ler na missa" diz ele entre risos.
Eu mereço...
De qualquer forma o Inferno já estava certo.