A prenda certa, o meio de entrega errado.
Pronto, não festejámos o Dia dos Namorados, chegámos a casa perto da meia-noite, sem jantar, depois de andar a desmontar e carregar mobília (ainda não era a nossa, mas que é potencialmente para a casa nova - que ainda temos de encontrar). Mas - arrebitem haters do consumismo destas datas - trocámos prendas. Claro que ele me deu a prenda certa (as prendas certas). Não só dois livros que estavam na minha lista de desejos, como ainda por cima comprados de forma inteligente na nossa loja favorita de livros em segunda-mão. Agora imaginem o que é chegar a casa estafada e com fome e ele querer que eu adivinhe que tenho uma prenda com estas palavras:
"Às vezes não está no meio, está nas extremidades."
Hein? I beg your pardon? Ele insistia com a mesma pista, eu olhei em volta da sala, não vi nada e anunciei que desistia e me ia deitar. Foi assim que ele foi buscar à estante de livros estes dois que tinha colocados na ponta esquerda e direita de uma das filas. Como se eu, subnutrida e cansada de ver os outros carregar coisas tivesse alguma capacidade de descobrir livos novos numa estante ao canto da divisão. Tirando isso estou felicíssima mesmo que tenha agora 657 livros meus por ler, mais os do livro secreto que vão chegando mensalmente!