A saga da árvore de Natal
Se bem se lembram este ano compusemos cá em casa aquela que poderia ser a árvore de Natal mais feia do mundo, quando pedimos a cada familiar e amigo querido que nos desse um enfeite. Imaginei como resultado uma grande salganhada, mas uma salganhada ternurenta.
Houve quem nos desse as tradicionais bolas, enfeites muito fofos de pano, enfeites cheios de significado (coisas que nem nasceram para estar na árvore de Natal) e até retratos personalizados - uma graça que eu disse logo que remeteria para os ramos de trás. A árvore ficou cheia e surpreendentemente bonita - para meu espanto e de todos os que lhe põem a vista em cima. Coroada por uma estrela e pelo cachecol do meu cãozito que se foi em Novembro, a nossa árvore anã compete com as mais garbosas lá do bairro.
Eu sabia que nem toda a gente ia responder à chamada e faltam 2 ou 3 pessoas entregarem os enfeites pedidos. Tudo bem - o deadline era o Dia de Reis.
Claro que um dos enfeites mais bonitos que recebi - o primeiro que me entregaram - foi de uma querida amiga que me pede constantemente uma foto da árvore. Coincidentemente, o enfeite que me escorregou das mãos e se desfez em três (em três tempos e três bocados). E agora estava mesmo a querer colá-lo antes de tirar a bendita foto para lhe enviar, sem lhe despedeçar o coração em três bocados também!
Só eu...