A vingança serve-se [em sopa] fria.
O Moço janta sopinha saudável praticamente todos os dias. Já eu...sou aquela desgraça a que já estão habituados. Quer dizer, gosto da sopinha de vegetais e no primeiro dia, a fervilhar, acabadinha de fazer, até me delicio com ela. E depois ataco bifes, arroz com feijão, massas com quadradinhos de brie e toda a espécie de porcarias porque - pensando que não - já fui ao ginásio 3 vezes este ano e o metabolismo não pode ir abaixo.
Ora este semana estava assim meio murchinha, enjoadinha, não me apetecia nada...com exceção de...sopa de feijão! Daquelas com batatinha a boiar e massinhas e rodelas de chouriço e tudo. O Moço voluntariou-se para fazer a sua primeira sopa de feijão por mim (a da foto) e eu procurei uma receita para ele seguir que me parecesse de acordo com os meus desejos e sobejamente simples.
Ou a culpa foi minha, que lhe dei uma receita que é mais "um pouco disto" e "q.b. daquilo" em vez de "20 cotovelinhos bem contados" e "600 ml de água", ou ele quis vingar-se por eu lhe fazer sopa para ele comer todos os dias e eu nem sempre a comer sempre com ele. Sei que tenho agora um tacho minadinho de feijões e massas gordas e o caldo, saboroso, mas quase inexistente, tem que ser acrescentado de cada vez que quero um prato. É seguro dizer que hei-de estar a comer esta sopa para aí até Março de 2019. Que é para aprender.
[deixo-vos com o clássico dos clássicos relativamente a músicas de sopa para ilustrar este texto]