Bem Bom #3: Cinco Filmes a Não Perder
Já que fui falar do Star Wars, mantenhamos a tematica. Não sei se posso dizer que estes são os meus favoritos (como fazer tal escolha?), mas são cinco filmes fantásticos, relativamente recentes, que me supreenderam pela positiva e que - apesar de já ter mencionado um ou outro - não queria deixar de fora da minha rubrica de recomendações. Cinco filmes que não esgotaram bilheteiras, mas me tiraram o fôlego, cada um há sua maneira. Cinco filmes que recomendo a toda a gente, mesmo que não vivam sob o cliché dos clássicos oscarados que são "obrigatórios". Cinco filmes de géneros diferentes, vistos em alturas distintas e que têm apenas uma coisa em comum: não esperava nada deles quando comecei a vê-los. Não é esse, afinal, o segredo?
Argo
Ia ver a Anabelle com a sestra e...enganei-me a ver a hora da sessão. Portanto chegámos ao cinema e tivemos de escolher outra coisa. Simpatizamos as duas com o Ben, acho que foi isso. Tínhamos zero expetativas e PUMBAS: calhou grande filme.
A Visita
Sem nunca ter ouvido falar do filme, apaixonei-me pelo cartaz original. Nunca tinha visto um filme que tivesse tanto de teroor/thriller como de comédia - e isso foi magistralmente conseguido aqui. Atenção: mesmo quem não gosta de terror pode ir ver e apreciar bastante, uma amiga minha medricas, confirmou-mo.
Amigos Improváveis
Estive séculos para ceder às recomendações que me faziam deste filme. Não me apetecia mesmo. Cinema francês? Sim, sim. Para a semana que vem, ok? (ou nunca). E depois vi e chicoteei-me por não tê-lo feito mais cedo. Pela forma como me apresentaram o filme pensei logo que era uma chouriçada trágica e preconceituosa. Nada disso. Tudo menos isso.
Gone Girl
Foi uma daquelas vezes em que se vai ao cinema só porque sim, sem um filme em mente. O único que parecia mais ou menos era este - não sei se estão a ver o meu critério de escolha por default, mas este também é do Ben Affleck. E que monstro de filme: não estou só a falar da duração, mas também daquelas voltas e reviravoltas e o raio-que-o-parta. Muito bom.
O Segredo dos Seus Olhos
Outro preconceito com o cinema estrangeiro, desta vez espanhol (sim, falo da versão espanhola de há uns bons anos, que a nova americana ainda não vi). É que era espanhol e nem tinha o Javier Bardem, que sempre era alguém de conhecido, mesmo que não seja o homem mais jeitoso à face da terra. Só os últimos minutos do filme, fazem o filme inteiro. A minha amiga que primeiro mo recomendou (talvez anos antes de eu tomar balanço para o ver) conta que chorou desalmadamente. Eu, se não fosse uma besta sem emoções, teria feito o mesmo.