Das expressões: A Vingança Serve-se Fria
A não ser que a vingança seja um prato de arroz de tamboril, que se quer ainda a borbulhar (e arroz de tamboril não é tanto vingança, como recompensa), quem dera a muita gente que a vingança se servisse fria.
A vingança serve-se quente, do sangue a ferver, do ódio a latejar, da fricção que faz fogo de pauzinhos e deixa tudo a arder. E, sendo bem sucedida, deixa queimadura.
Vai daí que eu acho que quem criou esta expressão nunca sentiu sede de vingança ou nunca a sofreu na pele.
[Juro que não estou a pensar fazer mal a ninguém, só bati de nariz com a expressão e percebi que não via sentido nela.]