Diário da Gratidão
Algures a meio do ano passado, quando comecei a sentir que o ano não estava a render e tinha muito a ver com o meu estado de espírito rançoso e molengão, vi numa livraria uma coisa chamada Diário da Gratidão. Já tinha ouvido falar disso e dos benefícios. Fazer o registo das coisas a que estamos gratos, o que nos ajuda a ter um mindset positivo. Sou cética em relação a tudo menos manteiga de amêndoa, mas esse raciocínio - a reorientação do foco - para mim fez sentido.
Comprei o livro? Comprei. Usei? Não usei.
Em boa verdade é algo que se pode fazer num caderno qualquer, ou só para dentro de nós. Mas para isso é preciso ter disciplina. Comigo funciona melhor o compromisso público, porque a única coisa que tenho mais que preguiça é brio a provar que consigo fazer as coisas a que me proponho (lembram-se do desafio de há dois anos, que cumpri a ferro e fogo?).
Portanto este ano serão 365 dias de registo de coisas boas, que partilharei convosco. Detalhes que sejam, se não houver grandes atos. Comer uma coisa que gosto. Conseguir mudar um pneu. Ouvir um elogio. Ler mais um capítulo do livro que gosto. Saber de uma novidade boa. Guardarei aquelas coisas mais importantes de todos os dias (a minha linda família, o Moço ao meu lado, um tecto todos os dias, os meus amigos, a saúde, que não me falte o que comer) só mesmo para quando não conseguir encontrar outro detalhe que seja particular desse dia, porque me conheço e sei que se generalizar, abandalho. A ideia é rever as coisas boas das últimas horas para me lembrar que aconteceram e valorizá-las.
Juntem-se a mim, se quiserem , pelo meio que preferirem (num caderno, no Instagram, num blog, nas paredes lá de casa). Mas digam-me para ser contagiada pelas vossas coisas boas também (deixem o link abaixo, por exemplo). Cheira-me que isto assim é que é bom marketing de influência.
#diariodagratidao