Falemos sobre ursos de peluche.
Acho mesmo que alguém devia falar sobre isto e talvez possa ser eu. Vou falar diretamente para as pessoas que têm um bebé a caminho nas redondezas, por entre amigos e família, e estão a pensar nessa dádiva (literalmente) gigante que o bicho entufado de pelúcia em proporções gigantescas, à medida do seu carinho pela criança que aí vem: estão-se a passar ou quê?!
Além de acumular ácaros para burro e potencialmente desenvolver doencinhas de pulmão às crianças, e a não ser que os pais da criança presenteada morem num palacete, respondam-me a esta perguntas:
1. Gostavam de ter um mostrengo gigante a ocupar-vos o espaço de uma peça de mobília numa das divisões?
2. Querem mesmo ensinar a criança, de pequena, a confiar em entidades grandes e peludas?
3. O que é que acham que os pais vão fazer aquilo quando o anjinho virar pré-adolescente e quiser uma decoração rock-punk do quarto?
E agora? Ainda acham um bom presente?
Vá, amanhem-se lá com qualquer coisa entre o útil e o mais-fácil-de-esconderarrumar e enviem as toneladas de carinho na forma de algo que não incomode tanto. Sei lá, beijinhos. Não, isso também não...