Fui ao aeroporto...receber uma massagem.
A Maria vai fazer este post na terceira pessoa porque a Maria quer. A Maria acha que toda a gente merece ser bem esfregada de vez em quando, salvo seja. E desta vez saiu com a carne tão tenra, meus queridos, que estava pronta para temperar e ir ao forno.
Este é o spa que nos relaxa e nos engorda: por isso aqui a menina recebeu uma bolachinha com o roupão logo à entrada e um chá com bolachinhas e um chocolate depois da massagem. Como quem diz "daqui não vais a dizer que passaste fome". Um política que faz falta a muitos restaurantes, no fundo...Estamos a falar do Tryp Hotel Lisboa Aeroporto, numa experiência proporcionada pela Odisseias.
Ora bem, Maria troca-se, come a bolachinha e começa por atacar a zona de spa: sauna, banho turco e mega piscina com zona de jacuzzi. E meus senhores, este e o melhor jacuzzi onde Maria colocou alguma vez os seus presuntos gourmet. O dito é integrado numa ponta da piscina e tem uma espécie de espreguiçadeiras dentro de água que são todas elas compostos por jatinhos de água. Um sonho.
Passei aí o meu tempo praticamente todo até ser chamada para "a" massagem. [pronto, já não estou a falar na terceira pessoa] Uma massagem de bamboo. Eu desconfiei logo do que se ia passar quando avisei que tenho muitas cócegas nos pés e ela disse "como eu faço não tem cócegas, é preciso é força". Ui...
Bom, digo-vos já: não foi uma massagem de relaxamento, foi praticamente fisioterapia (nunca fiz fisioterapia, portanto deixem-me comparar à vontade). Ela migou-me todinha até desfazer não-sei-quantos nós de tensão que trazia nas costas e calcou-me os pés de tal forma que as cócegas até fugiram. Acham que me estou a queixar? Não estou! Claramente a rapariga sabia o que estava a fazer (e melhor do que eu, sabia o que estava a precisar - tareia no lombo, o Moço há-de concordar). Os meus músculos tensos viraram algodão e ao sair estava mais leve e relaxada do que nunca. Há quem aprecie mais massagens de óleozinhos ao de leve e quem aprecie mais massagens em força (como o Moço, que adorou esta). Eu habituava-me com muita facilidade ao dois tipos. Neste caso levar com canas (de bamboo) fez-me muito bem.
No fim ainda aproveitei um pouco a sauna até ter aquela sensação familiar de olhos a arder (portanto ao fim de 30 segundos, sou uma fraca) e não fui ao banho turco porque estava lá um rapaz sozinho, giro, por sinal, e eu não queria que ele achasse que ia fechar-me com ele naquele espaço exíguo para lhe fazer mal. Isto porque nesta altura achava que já estava solteira: o Moço tinha ido comigo mas eu não o encontrava em lado nenhum. Afinal já estava a despachar-se no balneário masculino, porque tinha rebentado a touca na piscina. Eu também acho a touca ridículo mas não me ponho a rebentá-las por causa disso. Cada um sabe de si.
Experiência a repetir? Sim. Mas para a próxima, e já que estamos ali junto no aeroporto, que seja também para seguir viagem logo a seguir.