Hoje é dia de me rir até doer a barriga.
Acredito que o riso é terapêutico e que não há barreiras no humor. Que mesmo aquelas piadas que achamos que são demasiado ofensivas são apenas porque nos tocam diretamente em situações que gostaríamos de esquecer, ou quando achamos que era escusado porque não tem piada, foi só porque não nos tocou - e cada um tem a sua cócega particular. No show do Ricky Gervais que entrou na Netflix recentemente (Humanity) ele faz um raciocínio que me parece fresco e certo: ofender-se com um humorista que goza com uma situação e querer impedi-lo de o fazer só porque não queremos consumir essa piada, é como ver uma loja de jardinagem (acho que o exemplo é outro) e ofendermo-nos com o dono porque não queremos semear flores e pedir à ASAE que lhe feche a loja. Podemos simplesmente não comprar. Podemos simplesmente não seguir, não ler, não ouvir. Eu compro, mesmo quando as situações me tocam, porque acredito que essas piadas lhes retiram gravidade e ajudam a encará-las. E hoje vou consumir à bruta. E rir-me muito.