Não precisam ler este post.
Eu sei que não vos interessa, porque por entre os blogs e o Facebook pessoal toda a gente já fez os seus balanços do passado e declarou os seus desejos do futuro. Fartinhos disso devem andar vocês (e eu). Este é um texto que vocês não precisam de ler, mas eu preciso de escrever.
Ontem foi um dia calmo, a dois. Demorá-mo-lo o mais que pudemos. Não quis ir ver o mar, nem o céu, ficámos só a ver o mundo um do outro. Não temos esta oportunidade muito frequentemente e talvez fosse o meu primeiro desejo do novo ano. Na minha cabeça não foi tudo tão tranquillo e senti a pressão de um dia que tinha de ser perfeito para lançar os outros 364. Sem ser supersticiosa ou acreditar em sinais, pedi ao Moço que expulsasse a mosca do quarto para não servir de mau agoiro a 2017. Quis ver filmes que não acabassem mal. Ainda assim, as coisas que me preocupam vieram ter comigo uma por uma. Não estavam de saída no ano velho. E passei o dia a aceitar que sabia isso e não faz mal. A única coisa que espero de 2017, verdadeiramente, é que não seja pior que 2016, morram os famosos que morrerem. Se assim for, na próxima passagem de ano também bato com os tachos.