O nosso guia de Maiorca
Fomos muito felizes em Maiorca. Como confessei antes, estava convencida que ia ser a ilha que menos gostaria e depois fui embora com vontade de explorar muito mais. Tivemos muito pouco tempo na maior das Baleares, pois fomos às 4 ilhas numa semana (como expliquei aqui, com direito a mapa do nosso percurso). Reforço que não faço ideia se esta é a experiência ideal, mas foi o que escolhemos fazer depois de ler bastante e receber dicas de amigos, no tempo limitado que tínhamos. E não mudaria nada. Quer dizer...continuem a ler...
Onde ficámos alojados?
Ficámos no Hotel Blue Sea Arenal Towers, na zona de El Arenal. O hotel não era nenhum supra-sumo da beleza turística, mas estava muito bem localizado, a poucos metros da praia e ficámos em regime de tudo incluído porque fazendo as contas às refeições, compensava (boa fruta, gente). Praia essa que não sendo de todo a mais bonita que vimos (e tendo areia tão fina, que quase parecia que era terra) foi de toda a viagem a campeã das águas quentes e aquela em que mais tínhamos de andar para ter água pelos joelhos.
Mas houve berbicacho com o hotel. Assim que entrámos no quarto, noto que há um cheiro estranho...olhamos para a parede e...
Um terço de uma das paredes tinha uma mancha horrível de bolor. Fomos queixar-nos, eu já a pensar que raio tinha feito à minha vida a escolher aquele hotel, trocaram-nos de quarto duas vezes, mas lá acabámos melhor instalados que inicialmente previsto, num quarto bastante maior. A vista da varanda era esta (mas já era no quarto bolorento).
O que visitámos?
O que mais me encheu o olho foi o centro histórico da cidade que é magnífico. Não só os monumentos mais reconhecidos, como qualqueer passeio, por qualquer ruela de Palma. Aqui viemos de autocarro por 1,50€ desde o Arenal.
No dia em que alugámos carro, começámos por descobrir a Cala Murta (visão lindíssima depois de andarmos entre as silvas para a encontrar) e visitar as Cuevas del Drach (é um bocadinho como ir às Grutas de Mira d'Aire, mas vale pelo concerto musical num enquadramento sui generis). Depois fomos à que tinha visto como eleita de muitas pessoas pelo mundo dos blogs como a praia mais bonita: Cala Mondragó, inserida num parque natural (não vão pelo Google Maps, é preferível porem as indicações para Hotel Apartaments Playa Mondragó).
E é de facto uma praia fantástica, de onde se pode fazer o caminho a pé para outra: a Praia S'Amarador.
Ainda nesse dia fomos à zona Norte da ilha, ao Cap de Formentor (com paragem para café na cidade de Sineu). Não gostei tanto do próprio cabo como do caminho até lá, com vários miradouros e vista para Port de Pollença. Não apanhámos trânsito nenhum, talvez por termos ido já perto das 17h. Ainda assim, na volta, parámos um pouco na Praia de Formentor, onde desesperei para tentar tirar uma foto da água ou da praia que refletisse o que estávamos a ver. Não consegui. Aconselho vivamente ver com os próprios olhos.
Estava muita gente na ilha?
Sim e não. Foi sem dúvida a ilha mais povoada que encontrámos, minadinha de alemães e onde nos cruzámos com muitos portugueses. O centro da cidade tinha mesmo muita gente, na manhã em que o visitámos. A praia de El Arenal depois da hora de almoço ficava muito composta. No entanto, não tive mais dificuldade em pousar toalha do que qualquer pessoa em Albufeira no Verão. Note-se que fomos em início de Julho.
Mais alguma coisa a reportar?
Sim: se alguém me souber explicar a causa de andarem pessoas mascaradas de pandas em Palma, fico agradecida.
O tempo esteve sempre um miminho, de manhã à noite à volta dos 30º, sobretudo neste 2018 em que Portugal se esqueceu do que era veranear e eu andava sedenta para deixar as mangas compridas.
Não me pareceu cara a ilha, não me deparei com preços de turistas (o Algarve é mais caro certamente). Talvez isso aconteça no reino do alcóol, não sei dizer, porque variei entre água e Coca-cola.
Entretanto há mais fotos de Maiorca a passear no meu Instagram (@mariadaspalavras), quer no feed, quer em Stories na zona de destaques, se quiserem ver mais.