O post que não queria ser comentado
Sabem o que é o captcha, certo? Vulgarmente conhecido por aquelas-letras-pouco-certas-todas-juntinhas-que-me-trocam-os-olhos-e-me-fazem-adivinhar-mais-do-que-ler-mas-que-preciso-digitar-para-continuar-a fazer-o-que-quero.
Todos nós já deseperamos com uma caixinha destas. Muitas vezes, aparecem para permitir comentários nas caixas de blogs. Hoje em dia os sistemas de spam já catam bem os robots que fazem comentários automáticos (e que portanto trazem esta necessidade do captcha), mas ainda há um mar de sites que o usam.
Pois se a bicheza já era difícil de ultrapassar, está cada vez mais exigente, senhoras e senhores. Fazem autênticos testes psicanalíticos às pessoas, e ninguém me tira a ideia que o Google está a desenhar padrões de inteligência e comportamento à pala disto.
Hoje em dia, é identificar placas com nomes de rua (!) e pipocas (falhei numa das imagens de pipocas, temo estar a um passo da demência), amanhã será algo ainda mais complexo que envolve expressões numéricas complexas e termos de engenharia, identificação de padrões biológicos, etc.
O que eu gostava muito era de fazer um pedido desesperado para que se deixem disso. Eu sou uma pessoa ansiosa e ser testada de cada vez que quero deixar um comentário deixa-me nos píncaros da amargurada e transporta-me de novo aos testes de história com aquela professora que parecia a Cleópatra e me olhava com ar de quem julga. Pronto, não sou uma pessoa ansiosa, mas até podia ser. Ou ficar.
Tenho sempre a ideia que quando tem captcha, é porque os donos dos blogs não querem comentários.
Este post é uma edição especial comemorativa: tem captcha nos comentários. Se me querem provar que estou errada e o captcha não afasta ninguém (apesar do captcha do Sapo até ser mais simpáticos que os exemplos que mostrei), comentem praí. Chamem-me nomes.