Os homens sentem-se excluídos
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
(estou a aproveitar que agora sei rir-me por escrito de forma correta para abusar da gargalhada).
Já foi há uns dias que li esta notícia mas há uma parte do artigo que ainda me faz largar a rir sem limites.
Parece que, segundo o bom do Quintino, uma das coisas que faz das mulheres portuguesas assassinas de relações é...(recostem-se que isto vai ser bom):
Não dividir as tarefas de casa. Isto porque cria um sentimento de desigualdade. Na opinião de Quintino Aires, isto faz com que o homem se sinta excluído da organização da sua casa e da sua própria vida.
Eu sei que vocês já os viram: homens tristonhos, a beber e a cair aos cantos por aí. Finalmente percebemos porquê: queriam ter sido eles a lavar a loiça. Provavelmente esses avistamentos ocorrem depois de um diálogo deste género:
Ela: Está tudo bem querido?
Ele: Estou um bocado sentido contigo.
Ela: Então o que se passa?
Ele: Sinto que me deixas de fora das tarefas domésticas...
Ela: E o que posso fazer para melhorar isso?
Ele: Não sei...deixa-me por a carne a descongelar de vez em quando...coser uma peúga...esfregar a travessa da lasanha...limpar os vidros, ao menos, como vi fazer no Karate Kid, para ganhar músculo.
Ela: Desculpa, querido, mas isso é algo que eu gosto de fazer sozinha. Podes fazer outras coisa...ver futebol, criar um buraco no teu sítio do sofá...mas eu gosto mesmo muito de me matar a trabalhar em casa depois de me matar a trabalhar no escritório, está bem? É que é mais coerente...Se eu não estragar as unhas a pôr cera no chão, como é que justifico a conta da manicure?
Ele: Tudo bem, tu lá sabes o que é melhor....(e sai de casa cabisbaixo)
Ai Quintino, não me amoles. Quem me dera a mim sentr-me excluída da organização da casa! Era um "viva a desigualdade!". Em todo o caso, eu divido as tarefas, mas não me parece que isso seja a bem da longevidade da relação (é mais da minha longevidade).