[ Ao R.
O meu coração não é livre: é teu.
E é teu sem que o tenhas conquistado, invadido as ameias da minha vida, lutado. É teu porque chegaste e ele reconheceu-te, sentiu-se em casa e quis ficar para sempre, aconchegado e descalço, quente e recostado.
O meu coração não é livre e não está preso.
Está de livre vontade nas tuas mãos, sem cadeados nem grilhões, com espaço para correr, voar, sair e não voltar mas, ainda assim, a querer ficar.
O meu coração não tem dono mas pertence-te.
O meu coração não tem dono mas pertence-te.
O meu coração é livre de querer não ser livre.
O meu coração não é livre.
O meu coração não é livre.
É teu. ]"
Da ursa menos peluda da blogosfera (graças à Dora, diz ela), no seu Quadripolaridades. Aqui.