Fui ler, depois voltei a ler ponderando cada palavra, cada frase do que ali foi escrito. Impressionante! Sobretudo vindo de uma miúda de 28 anos, e desculpe que lhe chame miúda mas no contexto dos meus 74 anos, é uma miúda para as exigências da vida e das coisas, ou seria porque na realidade não é! Não é e isso é que é espantoso como um raciocínio de vida dando-lhe um sentido, aliás, o único sentido do que é e são a vida e as coisas, seja proveniente de uma pessoa de 28 anos. O amor é o amor, as pessoas apaixonam-se e por amor fazem-se loucuras, tomam-se atitudes às vezes insanas, ou quase; tudo em nome desse sentimento que nos afoga o raciocínio lógico mas… O que a Maria disse e é a verdade, é que só se ama quem se quer, só se ama quem nos merece, respeita e estima. E quando as pessoas, por vezes, querendo justificar uma fraqueza ou cobardia vêm dizer: ah, pois é, fez-me isto ou aquilo, desiludiu-me aqui ou ali, não me compreendeu e nem fez nem me deixou explicar, é um falso em quem nunca mais posso confiar, mas eu amo-o tanto; essas pessoas são fracas, pusilânimes, inseguras e dependentes. Só se ama quem se quer e quem nos merece, porque na vida terrena só nós somos senhores de nós e donos da nossa vontade. Ninguém mais. Gostei muito do que li. É uma mulher forte, segura de si que sabe o que quer e para onde vai. Personalidade e carácter. Fala muito no seu pai e eu como pai de filhas, sei o que quer dizer, porque abençoou-me Deus com duas filhas de grande carácter e sei que o seu pai sente na filha que tem, o mesmo orgulho que eu sinto nas minhas. Lá está o que uma vez lhe disse num comentário a um seu post: há duas qualidades de mulheres; as mulheres e as mulherzinhas. Muito bom para si. Um muito bom Mais!
Está tão autorizado a chamar-me miúda como a embevecer-me assim com as suas palavras. Muito obrigada. Soube-me pela vida acordar hoje e abrir os olhos para este comentário. E - deve ser sinal da minha maturidade - nem corei a lê-lo.