Sobre mamas. Sim, mamas. E o amor.
De manhã lavei o biquíni novo e deixei-o pendurado na casa de banho a secar.
Já o comprei há uns tempos, na Oysho, mas como é só para daqui a um par de semanas que vou de férias, só agora me lembrei de o pôr a lavar.
Não me fica apertadíssimo no peito (é um cai-cai, talvez devesse ficar), mas até assenta bem e dou o dedo mindinho em como não me vai deixar envergonhada, em topless, na praia. Que eu não sou nenhuma Sara Sampaio e mesmo a ela estão fartos de criticar por mostrar as maminhas numa sessão.
Tenho um peito pequenino, de tal forma que o meu homem que sempre foi um homem "de mamas" agora tem de se considerar um homem "de rabos". Mas ele diz sempre que servem perfeitamente o propósito, que eu sou linda e perfeita e o diabo a quatro (ah, o amor, que ainda bem que é cego).
Ainda assim insisiti em comprar um daqueles biquínis que este ano estão em voga, cheios de folhos e fru-frus e que dizem as boas-línguas, criam ilusão de volume.
Falei há pouco com ele e ele, que viu o biquíni pendurado...perguntou-me de quem era. Que lhe parecia grande demais para ser meu.
Fiquei sem saber se devo ficar:
a) desolada, por ele - que me conhece as curvas todas - achar que nem aquela copa eu encho (juro que me assenta!)
ou
b) feliz, porque mesmo sem estar assente no corpinho, a parte de cima do biquíni já está a cumprir a sua função e dar a ilusão de umas mamas maiorzitas.
Dilemas.