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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

15
Jan18

7 Favoritos de 2017

Maria das Palavras

1. O BRUNCH

Em 2017 foi tempo de conhecer opções em Espinho, Gaia, Porto, Matosinhos...E se é verdade que tenho ainda muito para explorar, também é verdade que já consigo recomendar uma série de sítios onde adoro ingerir a minha refeição favorita da vida. Se quiserem faço um post com essas várias recomendações, mas para já fica o campeão: o Noshi. Talvez pelo factor surpresa. É um sítio a pender para as opções saudáveis e eu gosto de panquecas com gelado. Mas é tudo simplesmente delicioso. Só comendo. 

 

 

Um #belobrunch como diria a @alicetrewinnard 😆 @noshiporto #brunch #porto

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2. O LIVRO

Este ano fui a vergonha da minha cara e li muito menos. Sei que foi coisa das voltas da vida e da indisponibilidade mas também sei que quando tive tempo livre me perdi noutras formas de lazer mais fáceis e menos ricas. Mas sem dúvida elejo como favorito um livro de que já falei aqui, de um autor que descobri no final do ano passado com outro livro maior e que me conquistou irremediavelmente: Afonso Cruz. 

 

20606499_hFfau.jpeg

 

 

3. AS PANQUECAS

O BOP pode não ter sido eleito o melhor brunch do Porto por mim, mas certamente é uma opção deliciosa que conta com as melhores panquecas - aliás, a fazer lembrar as que comi na melhor viagem do ano. 

 

 

 

4. A VIAGEM

Eu desconfiava que ia gostar, mas ao mesmo tempo achava que talvez fosse uma cidade sobrevalorizada. No entanto é simplesmente de fazer cair o queixo, de uma dimensão que não se pode explicar. Tenho vídeos de viagem para editar e uma pena desgraçada de ainda não o ter feito, porque sei que foi a viagem perfeita, com sol e neve, com comida da boa (que é como quem diz: má), locais desde sempre no meu imaginário e cantos de gospel. 

 

 

 

5. O BATON

Este ano comecei a ligar a maquilhagem um bocadinho mais a sério. Se há vários produtos que se tornaram favoritos (talvez até se justifique um post sobre isso se quiserem), há um que me vai acompanhar largos anos certamente - já vou no segundo. Matte, bege rosinha, durável, natural, perfeito. O "Bithday Suit" da Sleek. Custa perto de 7€ na Maquillalia (link da imagem) e também se vende na Sephora.

 

 

matteme.png

 

6. A SÉRIE

Nunca tinha visto Good Wife e descobri-a este ano. Devorei algumas temporadas e se é verdade que não foi até ao fim (ainda hei-de ver o resto) também e verdade que foi um bom vício durante longas semanas em que estive sozinha. Portanto vou passá-la à frente da primeira temporada de Designated Survivor que também foi uma pequena maratona, mas já a dois na reta final do ano. Tudo Netflix - há lá outra forma de ver TV, por estes dias? 

 

 

 

7. O PLANNER

Sei que está mais do que na moda ter uma coisa destas e toda a gente tem uma sugestão diferente. Mas este simplesmente "aconteceu" numa visita à Stradivarius para ver a tal área nova de decoração e papelaria que encaixaram nas lojas. Trouxe-o comigo porque achei-o com personalidade e ainda assim elegante o suficiente para aparatos profissionais e tem durado meses (sim, é rosa e de veludo). Tenho-o usado sempre para organizar mentalmente as minhas semanas. Não substituiu a agenda pessoal anual que anda sempre na mala: este está sempre na secretária e organiza os meus afazeres a cada dia (com um nível de detalhe que a agenda nunca chega a conhecer). Já não está na loja portuguesa online (não sei se nas lojas físicas ainda há) mas custou 9,99€ e é este aqui.

 

velvetplanner_stradivarius.jpg

 

 

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28
Dez17

A blogger menos in do pedaço em 2017.

Maria das Palavras

2014 | 2015 | 2016 | 2017

Mudei-me. Na passagem de ano estava fiadinha que nunca sairia da capital até ao fim dos meus dias (citação própria: tenho os pulmõezinhos habituados a esta poluição) e em Fevereiro já estava a morar junto a uma arejada praia do Norte. Reencontrei pessoas contra todas as probabilidades. Li muito menos e escrevi muito menos.  Tive mil vezes vontade de ler mais e escrever mais e melhor, mas raramente foi tempo disso e o blog esmoreceu. Mesmo assim não falhei no meu compromisso de um post por dia desde 11 de Julho de 2014 quando este blog ganhou vida. Pendulei no Alfa. Fui surpreendida e conferi que continuo a não gostar de ser a última a saber das coisas. Fiz duas viagens-de-cair-o-queixo lá fora, mas passei muito mais horas a viajar em estrada nacional para ver amigos e família - sempre com o meu companheiro da viagem da vida que é o Moço. Aprendi a valorizar o tempo como nunca antes. Confirmei que a distância não é mais que um filtro que só deixa de lado quem é acessório - e que, por múltiplos meios, quem quer estar presente na nossa vida, está presente. "Casei" uma boa amiga e desejei secretamente que fosse a última a meter-me num vestido de dama de honor. Estreei-me nas salas de teatro do Porto (calma, sempre do lado do público) e vi um concerto fantástico com a minha irmã nos jardins de Serralves. Enfrentei os fantasmas e voltei a conduzir. O meu sobrinho aprendeu a dizer com perfeição "tia, amanhã outra vez?" quando me vou embora porque tem de ser. Ganhei mais "sobrinhos" e fiquei a ansiar por outros que estão por vir. Repeti mais vezes do que nunca que "não, ainda não era a nossa vez". Faltei a aniversários e festas, mas nunca faltei à minha palavra. Comi muitos brunches em sítios novos e repeti vezes sem conta as costelinhas do Papagaio. Estraguei a minha média de idas ao cinema mas descobri um onde irei muitas vezes. Ocupada como nunca, comprei praticamente todas as prendas de Natal até 1 de Novembro. Voltei a enviar postais porque as SMS não lhes chegam aos calcanhares. Não fiz planos para 2018.

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11
Jan17

Livros irrequietos. Também querem?

Maria das Palavras

Livro secreto - Iniciativa do blog E agora? Sei lá!

 


No final de 2015 a M.J. teve uma ideia: pôr livros a dançar. O pessoal inscreveu-se, deu um livro ao manifesto e durante o ano de 2016 treze pessoas rodaram treze livros por todas as casas. Sublinhando passagens ou deixando comentários, tornando o livro mais vivido e a nós mais ricos quando ele voltasse às nossas mãos. 

 

Dos 30 que li em 2016, muitos livros pertenceram a esta iniciativa. O Livro Secreto (que para mim, devia ser o Livro Irrequieto) traz duas sensações quentes: a de termos o prazer de emprestar a outras pessoas um livro que nos diz algo e a de descobrirmos livros que nunca pertenceriam à nossa estante de escolhas. Já sabia que A Luz de Stephen King seria o meu favorito, surpreendi-me muito positivamente com A Pérola e o Navegador Solitário, gostei sem amar perdidamente do do Zafón, desiludi-me com o Plano Infinito da Isabel Allende e saltei capítulos inteiros do Cloud Atlas, num livro em que adorei umas partes e odiei outras. Li mais, mas não li todos (e não faz mal, a vida acontece e a iniciativa tem espaço para essa compreensão).


Este é o últimos dos 13 meses e ainda tenho um livro por receber (e ler) antes do meu. Para mim a desvantagem não é tanto a ladaínha dos CTT (que entre os portes editoriais que ficam mais baratos e o Moço me ajudar às vezes no transporte não é muito penosa) mas sim o acumular dos livros que tenho cá por casa e que também quero ansiosamente ler há tanto tempo. Ken Follet, O Pintassilgo, Anna Karenina e uma série de outros vão ficando para trás. Foi por isso que decidi que não faria parte da segunda edição...até me perguntarem se eu queria fazer parte da segunda edição. Não consegui resistir. As coisas boas desta iniciativa (ah, a sensação de uma encomenda no correio em vez de contas! e a surpresa da primeira vez em que ainda nem sabemos que livros andam a dançar na iniciativa!) ultrapassam as menos boas. E mesmo com a certeza que não lerei todos, em prol dos livros que já moram cá em casa, não quero ficar de fora. Não consigo. 


Venham comigo. Entrem na iniciativa. Prometo que não se arrependerão. Inscrições para o email eagoraseila@sapo.pt com o assunto livro secreto. Há logo a primeira parte excitante em que escolhem o livro que será o vosso irrequieto. Não escolham um muito grande (até 200 páginas é o aconselhado). No corpo de e-mail identifiquem-se, digam que livro querem enviar (só mesmo no email, que ele mantem-se secreto na primeira ronda) e digam se concordam que ele seja sublinhado (não é obrigatório).

 

1540-6.jpg

 

Falta-me só dizer que o livro que escolhi emprestar na primeira edição foi o minorca de 88 páginas A Contadora de Filmes, de Hernán Rivera Letelier. A história de uma família pobre onde quem tinha mais talento para contar histórias ia ao cinema para ver o filme e recontar a todos. Aconselho vivamente. Para a segunda edição não escolhi o livro: escolheu-me ele quando me fez sentir saudade ao olhá-lo na estante. Curiosos? Increvam-se. E saibam mais sobre toda a iniciativa no blog da sua autora.

 

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03
Jan17

Passei o ano grávida (na cabeça dele)

Maria das Palavras

No dia 1 de manhã (é discutível chamar manhã àquela hora) olhei para os emails, na cama, no telemóvel, enquanto o Moço preparava o nosso primeiro pequeno-almoço de 2017 (é discutível chamar pequeno-almoço a uma refeição àquela hora). 

Deparo-me com o email de um amigo a dizer: estive a um milímetro de te ligar a dar os parabéns. Depois da minha interrogação novo email: pergunta ao Moço sobre o que ele publicou no Facebook... 


O que se passou foi o seguinte: ele adicionou o Moço no Facebook nessa semana e no dia 31 o Moço publicou uma foto da ecografia. 

O que realmente se passou foi o seguinte: ele adicionou alguém que pensou ser o Moço no Facebook nessa semana e o no dia 31 alguém que não era o Moço publicou uma foto da ecografia. 

 

A ecografia nem era de um bebé, era uma daquelas imagens a enganar em que de facto era o fígado e alguém a dizer que estava de parabéns porque estava tudo bem com as análises e estava preparado para a passagem de ano. Tipo isto:

 

Eco ao fígado - Parabéns | Facebook

 

Mesmo assim comecei o ano com um momento de "abananamento" por causa do meu amigo que 1) confundiu o Moço com outra pessoa qualquer e 2) não leu a publicação até ao fim à primeira. Hein?! Parabéns?! Quem é que engravidou quem? Moçoooooooo!

Ah, a ironia da vida. 

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02
Jan17

Não precisam ler este post.

Maria das Palavras

Eu sei que não vos interessa, porque por entre os blogs e o Facebook pessoal toda a gente já fez os seus balanços do passado e declarou os seus desejos do futuro. Fartinhos disso devem andar vocês (e eu). Este é um texto que vocês não precisam de ler, mas eu preciso de escrever. 


Ontem foi um dia calmo, a dois. Demorá-mo-lo o mais que pudemos. Não quis ir ver o mar, nem o céu, ficámos só a ver o mundo um do outro. Não temos esta oportunidade muito frequentemente e talvez fosse o meu primeiro desejo do novo ano. Na minha cabeça não foi tudo tão tranquillo e senti a pressão de um dia que tinha de ser perfeito para lançar os outros 364. Sem ser supersticiosa ou acreditar em sinais, pedi ao Moço que expulsasse a mosca do quarto para não servir de mau agoiro a 2017. Quis ver filmes que não acabassem mal. Ainda assim, as coisas que me preocupam vieram ter comigo uma por uma. Não estavam de saída no ano velho. E passei o dia a aceitar que sabia isso e não faz mal.  A única coisa que espero de 2017, verdadeiramente, é que não seja pior que 2016, morram os famosos que morrerem. Se assim for, na próxima passagem de ano também bato com os tachos. 

 

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29
Dez16

O cinismo dos 30

Maria das Palavras

Quando meio mundo estás nas mãos do Trump e outra metade nas do Putin (e de forma geral qualquer coisa pode explodir em qualquer lugar a qualquer hora) vale mesmo a  pena investir tempo a desejar paz e amor no ano novo?...Também duvido que desejos engolidos com passas afetem os resultados das análises e ponho de parte a saúde. Tudo o resto, a um micronível, depende um bocadinho de nós (aquilo do emagrecer e do ler mais e o ligar mais aos amigos e à família). Acho que desta vez me fico pelas coisas mundanas, como desejar um verniz que não estale enquanto lavo a loiça ou uma temporada de Game of Thrones onde as pessoas voltem a morrer que nem tordos em vez de ressuscitarem que nem Cristo ao terceiro dia. E claro, batata frita.

 

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