Este blog não é sobre livros #22 - Crime, Disse o Livro.
Foi este o livro que me acompanhou no fim de 2019 e início de 2020. E foi um bom livro de viragem. É do tipo de mistério que eu gosto mais: o que envolve escritores. Além disso, tem uma particularidade que é quase uma batota (das boas). Há um livro dentro do livro. Há dois mistérios para desvendar, portanto, e o meu favorito até é o que vem de bónus. Desesperei por mais páginas. Páginas literais, como perceberão.
Gosto do escritor, do qual não creio que devesse gostar. Mas a sua fidelidade (apesar de tudo) ao que é a sua verdadeira natureza, torna-o o aldrabão mais honesto de sempre. Acho que não falei demais.
E a progonista não é de todo um cliché. É uma editora de meia idade com uma relação imperfeita e dúvidas de pessoa normal, em vez de uma gostosa humilde que embora linda não sabe a beleza de que é dona.
A expectativa era alta e a cada página fui gostando mais. Excepto no fim.
Naturalmente não vou explicar porquê, sob pena de vos estragar a experiência (terão de lá chegar e dizer se concordam comigo). Mas pelo menos o início, podem experimentar aqui.