A blogosfera tem destas coisas. As pessoas criam relações mesmo que não se conheçam. Mesmo que não sejam amizades - e às vezes são mesmo - são virtualidades. As pessoas que nos comentam, as pessoas que nos visitam, as pessoas que visitamos, com quem trocamos emails ou mensagens de Facebook, pessoas com quem trocamos até livros, a quem conhecemos fatias de vida, episódios, fazem parte deste pedaço de nós que é o blog (e é afinal um pedaço maior do que alguma vez previmos). Pessoas que sabemos, por exemplo, que se vão casar, e a quem, mesmo através do anonimato do lado de lá e do lado de cá, somos capazes de desejar com tanta honestidade que até a nós surpreende as maiores felicidades do mundo.
Isto tudo para dizer: estamos contigo, minha Mula! Desej(am)o(s)-te mesmo as maiores felicidades do mundo.
E esperamos que gostes da surpresa que todos juntos, sem nos conhecermos, te preparámos. Pergunta ao senhor estafeta o que tem para ti.
A vidinha como vai? (aiiii os “inhos” não é Maria? xD ahahaha)
Não sou muito de me lembrar dos sonhos, raramente me lembro deles com um principio, um meio e um fim, mas este por acaso lembro-me bem, e espero que me possam ajudar realmente a seguir com a minha vida para a frente, que eu cá julgo ser apenas indicador de mau presságio.
Sonhei então que o dia do meu casamento tinha finalmente chegado e eu estava muito feliz. Até descobrir que me tinha esquecido de alguns pormenores importantes para o dia.
Quando fui a vestir o vestido de noiva, descobri que me tinha esquecido de comprar a lingerie, tão importante para a noite de núpcias e muito importante para que as minhas marufas ficassem lá em cima, tendo em conta que o vestido era (e, é) versão cai-cai. O pânico... tive que ir sem soutien (o pavooooor) e o vestido parecia que me estava super largo e estava sempre a escorregar... Mas lá decidi que não era isso que me iria estragar o dia de princesa com que sempre tinha sonhado.
Eis que vou para a igreja, completamente desconfortável e a meio da cerimónia recordo-me que me esqueci de um outro PEQUENO pormenor, do local da boda. Não é que não tinha nenhum lugar para levar os convidados depois do belo casório? O pânico novamente... Começo a suar, a suar, a suar, e já nem ouvia nada que o padre dizia. Decido fingir que nada daquilo estava a acontecer, e levo a cerimónia até ao fim.
Entretanto, quando saímos da igreja, e me vêm perguntar onde vai ser a boda, eu com um ar envergonhado disse que teria que ligar para alguns restaurantes a ver se existia vaga para levar aquela gente toda, tendo em conta que me tinha esquecido desse PORMENOR!...
Só vejo os olhos do noivo a saltar... os olhos dos convidados e saltar... e quando eu estava mesmo a entrar em pânico, acordei! E felizmente vi que estava tudo bem, que podia continuar com a minha vidinha miserável de sempre!
Diga-me lá meninas, é melhor desistir disto do casamento, porque vai correr tudo mal, não é verdade?
[Rubrica criada por cortesia da Mula e do seu desafio a propósito de um aniversário - mesaversário - do seu blog, que está recomendadíssimo por esta gerência. Ora juntem-se, antes que isto dê coice.]