Estou longe de ser uma expert em qualquer coisa que conte como actividade física, mas estou a tentar tirar mestrado na arte de bem viajar, seja lá fora ou cá dentro. Um passeio a Castelo de Paiva deve constar da lista de qualquer pessoa que tenha por objetivo conhecer o mundo. Começando pelo nosso belo canto à beira mar plantado. Eis as dicas recolhidas este fim-de-semana:
Dica primeira Em podendo, fiquem alojados por perto. Vai saber bem fazerem os Passadiços frescos e retemperar forças por perto logo a seguir. Não que sejam de uma exigência física soberba (esta lontrinha fê-los sem se cansar muito), mas mexe com o gémeo da perna. A minha sugestão é a que experienciei na primeira pessoa e portanto a única que posso recomendar: O Rio Moment's.
Turismo rural de luxo, é o que é. Inserido numa paisagem verde deslumbrante onde só se ouve o Paiva a correr e os pássaros, com os seus próprios mini-passadiços (e mini-cascata), a acompanhar de simpatia, bom-gosto, pequeno-almoço variado e caseiro, jacuzzi e uma piscina que também não calha mal. A repetir. O quarto nº10 era o nosso, dono desta varanda.
Dica segunda Vão numa época de calor moderado e ao início da manhã ou fim da tarde. O percurso que fizemos só apresentou dificuldade na subida inicial (que nem se paga, a bilheteira é no cume dessa subida) e de resto foram 8 quilómetros tranquilos, quase sempre planos ou a descer. E começámos já passava das quatro. Mas ainda assim fui mais despida do que já me tinha apresentado ao mundo este ano e tive calor. Bem calçados, escuso de dizer, não é?
Dica terceira Comprem o bilhete online antes, que pode esgotar (custa 1€). Como têm de indicar onde querem entrar, aconselho que façam o percurso no sentido Areínho-Espiunca. Foi o que li nas minhas pesquisas antes de ir e foi o que aconselhou também a senhora do hotel onde ficámos. Não posso comparar, porque não sei como seria ao contrário, mas tirando a subida inicial (que me fez entregar a alma ao demónio), posso dizer que nem estava muito cansada no final, portanto é capaz de fazer sentido. Claro que podem sempre fazer os dois sentidos se forem tolos quiserem. Mas eu sem a motivação de conhecer a paisagem, já não voltava para trás. O que fizemos foi deixar o carro no parque (gratuito) de Espiunca e apanhar um taxi para a partida no Areínho. Foram 16 euros (que dividimos com outras duas pessoas que iam fazer o mesmo percurso) e um quarto de hora de viagem. Assim, no final, já estávamos com o carro ao pé e não era preciso esperar por nada, nem preocuparmo-nos.
Dica quarta
Comam bem! Quer acabem perto da hora de almoço ou de jantar, peguem em vocês e vão a Alvarenga ao Abrigo da Paiva. Peçam carne da raça arouquesa (que mimo!), embora quem nos recomendou o restaurante se eprca nas pataniscas. Mais recomendações cinco estrelas, com a garantia de qualidade Maria e Moço, para a duração da vossa estadia: Dona Amélia em Castelo de Paiva e O Parlamento em Arouca (obrigada a quem me fez estas recomendações ótimas via Facebook e Instagram, aquando do meu pedido de ajuda).
Dica quinta
Aproveitem tudo. Não façam a visita a Castelo de Paiva só pelos Passadiços (embora sejam imperdível), nem façam os Passadiços só para chegar ao fim, sem se deliciarem com a paisagem. Fizemos o percurso em duas horas e meia com uma paragem para petiscar (vão prevenidos com água e lanchinhos, embora haja um bar mais ou menos a meio) e muitas fotos pelo meio, mas até podíamos ter demorado mais. A praia fluvial do Vau fica a meio e há muito para a apreciar em cada miradouro.
No meu perfil do Instagram (@mariadaspalavras) guardei um tópico "Castelo de Paiva" onde podem ver mais desta nossa visita ilustrada. Bons passeios!
Antes de mais, estou agradecida até ao cruto da cabeça. Obrigada por se terem prontamente voluntariado a dar sugestões de estadias ao longo do país, como pedi no Instagram Stories e Facebook. Fiquei com muito por estudar (mas são daqueles estudos que me merecem todo o entusiasmo). Quem ainda não viu, corra para aqui, porque deixaram-me muita pérola e também vos pode interessar - só não vale tentarem reservas que empatem as minhas, ok? Primeiras!
Como o prometido é "de vidro" (sim, eu sei que está errado, brigada do português), deixo-vos os links para algumas das minhas estadias favoritas, que fui partilhando aqui ao longo dos tempos. Todas com a devida dose de PPP (piscina ou praia, paisagens e paz). Podem clicar onde vos interessar, que vai dar ao meu post sobre a estadia com fotos, opiniões, desventuras e outras dicas (como onde comer lá perto, o que visitar). Não tem nenhuma ordem em particular.
A primeira coisa que fiz quando o Moço disse que me ia fazer uma surpresa pelo nosso quinto aniversário foi ter muito medo. Vai o disclaimer: odeio surpresas. Ser a última a saber das coisas, ter algo que escapa ao meu controlo...faz-me urticária. Essencialmente, sinto-me estúpida por haver coisas que me envolvem e eu não sei. E a pessoa normalmente não gosta de se sentir estúpida, não é?
Ainda assim confiei que 5 anos podem não ter chegado para ele saber que não gosto de comer iogurtes à noite e continuar a oferecer-mos quando torço o nariz ao jantar, mas chegariam para ele saber que não deveria entrar em malabarismos.
E assim foi. A surpresa era mesmo o local onde íamos passar a noite (pausa para suspirar de alívio por não ser um grupo mexicano a fazer serenatas para acordar a vizinhança toda ou uma avioneta mascarada de "Amo-te Maria"). Quando cheguei e olhei em volta - aldeia no meio do nada, rio a correr, uma placa a dizer Moinho do Ázere pensei: ah, que chatice, apetecia-me mesmo era conforto. Mas pronto, vamos ao turismo rural.
E foi assim que o queixo me caiu quando vi que era turismo rural em grande estilo. A casa toda para nós (coisas de uma noite de segunda-feira na época baixa), tudo lindo e restaurado apesar do traço original e peças do moinho na sala com água a correr (melhor que um vídeo com sons para adormecer no Youtube), decoração com muito bom gosto e, sim, a tal da natureza envolvente no seu melhor. Dizem as más línguas que nem foi assim tão caro e foi muito melhor do que alguns outros sítios onde ficámos a pagar tanto ou mais.
A minha paixão foi mesmo a lareira (naquele duo imbatível com as mantas do sofá) e não é por acaso que o Moço tirou 36567 fotografias onde estou pespegada a ela. Quando acordei de manhã e a vi já acesa quase me correu uma lágrima.
Isso e a cesta de pequeno-almoço com produtos da terra (amén requeijão), pão fresco e sumo de laranja espremido no frigorífico. Nem vou dizer mais nada: recomendo MUITO. Fica em Arcos de Valdevez e coisas bonitas para visitar em volta não faltam. Comida boa também não. Não se esqueçam de pedir para provar a carne de vaca cachena.
E pronto, vão lá ver com os vossos olhos, deixem aqui o like: https://www.facebook.com/moinhodoazere/ e digam que vão da parte da Maria. É que eu tenciono ficar lá mais vezes e uma noite à borla com as comissões das vossas estadias não vinha a calhar nada mal!
Trouxe uma gripe da despedida de solteira (estou velha para sítios que tresandam a tabaco e sol na cabeça às horas erradas). Foi piorando ao longo do primeiro dia até me deixar de rastos. A garganta inflamada, dores no corpo todo, febre alta - tudo a que tenho direito. O Moço foi trabalhar, foi ao ginásio e andou à caça de uma canja para mim. Sorvi uma tigela com dificuldade e tomei um Brufen que só depois vi que tinha validade expirada desde Maio. Durante a semana tive frio e calor, sem me decidir quando ter o quê e depois uma tosse desgraçada a toldar-me a garganta. Fiz quase nada do que queria e precisava, perfeitamente desconcentrada entre as dores que não matam mas moem e as tentativas de aguentar a tosse. Passo a citar-me, frase da passada quinta-feira: Sempre que não estou a tossir, estou a pensar como evitar tossir.
Assim, já melhor, senti-me culpada ontem ao deixar a casa do avesso, tanta coisa por fazer e nem sequer estar a sair para ver família, amigos, adiantar alguma ação ou alguma presença.
Tudo pr'ó diabo e só nós os dois, como às vezes tem de ser. Afinal temos um norte fantástico, que antes estava longe para explorar em escapadinhas de fim-de-semana, ao nosso dispor.
Genteeeeeee, nos últimos dias estivemos nos mesmo sítio de sempre a fazer as mesmas coisas de sempre, e foi A-BSO-LU-TA-MEN-TE normal! A sério, super recomendo não ir nem fazer, porque enfim não há tempo. O nosso top 5 desta escapadinha não foi: a gastronomia, o hotel lindo onde não ficamos, as pessoas super simpáticas de terra nenhuma, as paisagens que não deu para registar e o tempo precioso e inexistente a dois.
Vamos sem dúvida voltar.
Maria, a ex-louca das escapadinhas ultimamente-sem-disponibilidade-de-vários-tipos, está a precisar de passear no seu país. Urgentemente. Crê mesmo que possa estar a enlouquecer.
Acompanho com muita atenção o Facebook Odisseias porque eu, que não tenho por ídolo nenhum cantor, nem ator, nem atleta de desporto nenhum, sou mesmo muito fã de escapadinhas - acho que já devem ter reparado, é coisa constante desde que comecei o blog relatar-vos as nossas, já bem antes da parceria com a Odisseias me permitir abusar ainda mais. Ora o que é que está sempre a aparecer no Facebook da Odisseias: a celebridade X que foi ao Ecork, a pessoa Y que foi ao Ecork, o rais-ta-parta foi ao Ecork, e eu ainda não tinha ido. Fiz-me de forte por uns tempos. Pensei: ah, que se lixe, o portfólio da Odisseias é tão grande, de norte a sul + ilhas e estrangeiro, porque havia eu de ir para onde vão os outros todos? Gosto de manter este ar do contra, costumo ser mesmo, odeio entrar no rebanho. Algo que me valeu a alcunha de blogger (a menos in). Mas até a menos in tem limites. Às tantas não ir ao Ecork assemelha-se a não ter o braço direito e como é que eu vos escrevia tão agilmente sem o o braço direito? A vontade de lá ir em luta interna com o meu espírito contraditório, apimentados pelas fotos de uma piscina do infinito alentajana, já roçava a dor física.
Ainda estava eu nesta luta interior, repetindo ao espelho "não queres igual ao outros, não queres igual aos outros" quando uns amigos nos desafiam para um fim de semana fora. Num sítio onde já andam a pensar ir há muito tempo, que até tem voucher Odisseias...onde? Precisamente. No Ecorkhotel Évore Suites & Spa. Então pude fazer o meu papel: revirar os olhos e dizer "que chatice, toda a gente lá quer ir, que falta de originalidade", mas depois antes que eles mudassem de ideias "vá, pronto, já reservei para todos".
E meus amigos...foi isto... [cliquem na seta para passarem as fotos da galeria]
O melhor:
A água aromatizada com limão oferecida à chegada. Não me lembro da última vez que tinha conseguido aproveitar a bebida de cortesia visto que têm sempre alcóol e eu não bebo alcóol. Sim, também tinha a opção champanhe.
As camas e almofadas. Uma perfeição que me fez lembrar as minhas melhores camas de hotel da vida - do Confort Inn em Londres que oferecem a garantia "durma bem ou devolvemos o dinheiro".
A decoração do espaço. Quis trazer para casa muitos dos quadros em exibição. O pior é que estavam à venda, pelo que o Moço teve de me bater nas mãos.
A área da piscina do terraço. Linda! Com espreguiçadeiras confortáveis e caminhas de praia. Uma piscina maravilhosa com vista sobre o alentejo. E o apoio de um bar com gelados da Olá. Isto ao pé de amigos é tudo o que se quer da vida.
O pequeno almoço é tudo o que se espera de um hotel assim e um pouco mais. Com opções de leite de soja e fiambre de peru, por exemplo, fruta fresquíssima cortada ao momento, e todas as opções do costume sem faltar nenhuma.
A simpatia e disponibilidade da maior parte dos funcionários, que nos ajudaram até a escolher restaurante em Montemor (muito além da sua obrigação.
O pior:
Achei os quartos (não são bem quartos, são suites jeitosas com sala, casa de banho, quarto e terraço) mal iluminados. Mas o casal que foi connosco não achou o mesmo, pelo que pode ser só falta de vista minha.
O jantar lá não teve a relação qualidade-preço ideal. A verdade que comi um linguini nero maravilhoso, antecedido de uma sopa de legumes deliciosa. Mas talvez a minha opinião esteja ligeiramente afetada pelo fato de um dos funcionários, o que trouxe a salada ao Moço, ter insistido muito na ideia de que normalmente as saladas são para mulheres porque elas é que têm "as manias da dieta". E se ele não queria mesmo uma sandes de presunto para ficar bem. Rimo-nos, claro, mas não lhe ficou muito bem.
Voltava num piscar de olhos. A Odisseias tem voucher para o EcorkHotel que tem muitas suites (organizadas ao estilo L'AND Vineyards, pelo que acredito que com alguma antecedêcia, não terão dificuldade em marcar. Está aqui: aproveitem se puderem. E de Inverno também não se deve estar mal (tem piscina interior, SPA, salão de jogos e uma lareira linda).
Em Ponte de Sor, não há só porrada da grossa - tudo aquilo a que os media têm dado destaque nos últimos tempos. Há muita paz, posso atestar. Vocês sabem que sou adepta das escapadinhas de fim-de-semana e esta foi uma das mais gostosas que experimentei, através da Odisseias. Adorei o espaço, tanto que passámos quase todo o tempo na Herdade da Sanguinheira, mesmo sabendo que havia mais por visitar à volta. A herdade tem tudo: gente simpática, uma piscina de um azulão incrível e muita natureza à volta. Não é a primeira vez que fico num sítio parecido com este, isolado num monte, mas foi a primeira vez que senti uma tal paz. Até me sinto parva por repetir tantas vezes esta palavra, mas não lhe consigo fugir. Foi mesmo isso.
Banhos de sol, banhos de água, redes a balouçar, e...uma cama no chão! Este é o resumo. Mas deixem que vos conte tudo, incluindo a nossa escolha radiofónica (mais adiante).
Não se acanhem nos quilómetros finais para chegar à Herdade. Parece que nos estamos a encaminhar para um sítio escondido onde nos vão tirar um rim, mas é mesmo um sítio que nos vai aliviar dos maus fígados. Enfim, chegámos à Herdade tarde e a más horas na sexta feira e tivemos logo três excelentes indicações: fomos promovidos para o T2 que era a casa que estava disponível, deixámos a papelada do check in para o dia a seguir porque o responsável percebeu que estávamos era cansados e esfomeados e, não menos importante, ele ligou para o restaurante do Olivença a reservar o nosso lugar para ainda conseguirmos jantar.
E foi chave, porque o Olivença às dez da noite ainda estava cheio, a cozinha quase a fechar e nós lá conseguimos sentar-nos rapidamente, para comer umas alentejanices , como lhe chamou o dono. Farinheira, ovos mexidos com espargos, sopa de tomate, e uma dourada, com bebida e cafés ficou por 21€. Comemos bem, barato e recomendamos. Já que falamos de comida: no dia a seguir almoçámos na Petisqueira Alentejana, também tudo delicioso e de recomendar, inclusivamente a simpatia e as doses grandes. As restantes refeições preparámos nós na nossa casinha alentejana, para poupar - e porque tínhamos tudo ao nosso dispor. Acho que tenho tendência para preferir hotel a apartamente, mas é por não me lembrar da facilidade das refeições e de que gosto de não estar confinada ao quarto. Deixo-me ludibriar pelo pequeno-almoço de hotel é o que é, e não vejo o resto à frente. Na dúvida: quero continuar a frequentar os dois tipos de alojamento.
A casa era uma graça, super bem-decorada, entre o rústico e o moderno (aquela combinação que não falha). Adorei a cama no chão, embora o Moço se tenha queixado do conceito. Digam lá que não é maravilhoso? O AC nos quartos não nos falhou (mais: permitiu-nos sobreviver a um fim-de-semana tão qente) e a sala com uns sofás super confortáveis também tinha uma ventoínha.
Mas passei à fente de outra coisa que vos queria dizer. Ao chegar à casa, deparámo-nos com uma mensagem de boas-vindas escrita num quadro de giz e uma dúzia de biscoitos de alecrim caseiros. Eram tão bons que os devorei sem pensar. O Moço não chegou a provar mais que uma migalha de um. Os meus parabéns à artista que os faz - que é como quem diz, apontando uma arma: a receita ou a vida! Fiquei maluca com os biscoitos, em boa verdade vos digo.
A piscina era maravilhosa, bem como a envolvente, que incluia a rede onde me baloucei por mais ou menos uma hora no Domingo de manhã. A paz era tal (lá estou eu outra vez com esta palavra) que mesmo as crianças a brincar na água, me pareciam parte do silêncio. Tudo sons naturais. A 4 quilómetros do alcatrão e dos motores. Tudo o que a vista alcançava eram sobreiros e céu azul. E - não menos importante - muitas espreguiçadeiras, mais que sificientes para todos os hóspedes, bem como chapéus. Parece detalhe sem importância, mas é porque nunca tiveram de se levantar às 5 da manhã para guardarem lugar ao pé da piscina que não seja no ladrilho. Sim, estou a exagerar, mas vocês percebem...
A única coisa que quero que considerem com carinho antes de se porem no carro (hey, calma, calma, com essa pressa aposto que nem levam cuecas para os dias todos) é que vão para o meio da natureza. Há borboletas, abelhas, louva-a-deus, formigas gigantes e outras bichezas não-muito-fofas, mas normalíssimas no meio da natureza. A mim, tirando as abelhas, que são um trauma antigo, nada me fez muita impressão. Aliás havia uma borboleta na sala de estar, moradora da planta do canto, que em vez de expulsar tomei como meu animal de estimação - os cães da herdade seriam cliché - e batizei como Bonifácia. Mais um caso de animal de estimação abandonado em Agosto, porque viemos embora e não a trouxemos.
Apesar de termos a oportunidade de aproveitar o Domingo até ao fim na herdade, e mesmo sem ter humilhado o Moço no snooker ou nos matraquilhos (ou vice versa), tínhamos outros compromissos e portanto perto da hora de almoço, retomámos o caminho para Lisboa. À saída tinham uma lembrancinha para nós. Na minha inocência gulosa, só imaginei mais biscoitos de alecrim. Afinal era um íman de cortiça, com a imagem da Herdade. Também é bom, mas biscoitos era melhor. De agora em diante, aliás, é assim que recordarei esta estadia a repetir: o sítio dos biscoitos de alecrim. Se estiverem curiosos, sigam por aqui
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Aqui há uns tempos andava a desesperar, a precisar de arejar a cabeça. Viajar é a minha cenoura. Foi aí que planeei com o Moço a nossa escapadinha da semana de aniversário e logo na mesma altura um fim-de-semana em Madrid. Quando digo fim de semana é mesmo ir no Sábado de madrugada e voltar Domingo à noite, em espírito mochileiro. Ficamos perto do centro para possibilitar andar sobretudo a pé, levamos acepipes vários conosco para gastar o mínimo possível em alimentação e se S.Pedro ajudar (anda lá, sacana) tencionamos passar bastante mais tempo a explorar as ruas da cidade do que enfiados num museu. O Real Madrid certamente já nos ajudou a poupar com preços de bilhetes para o jogo de Sábado à tarde que não lembram ao menino Jesus (tendo em conta que 2 lugares juntos já é miragem) e portanto ao Ronaldo dizemos um "fica para a próxima".
Certo é que estava tão sedenta de passeio que nem considerei que eram dois gastos muito juntos (a escapadinha de aniversário mais o fim-de-semana em terras madrilenas), nem que ia faltar assim a uma festa dos 30 - mais uma - de uma das minhas amigas mais próximas. Mas o mal agora está feito e há que aproveitar ao máximo. Não se coíbam de dar dicas: o que ver, onde comer, tudo sem nos deixar na penúria, sim? É que isto, se correr tudo bem, é para ser uma viagem low cost...