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Maria das Palavras

A blogger menos in do pedaço, a destruir mitos urbanos desde 1986. Prazer.

20
Fev18

Podem não crer, mas vivo em terror.

Maria das Palavras

Deixei de comentar fotos em grupos de mensagens entre amigos, porque me causa tremores. Vivo em puro estado de terror dia e noite sempre as notificações disparam. E não é aquilo que podem pensar imediatamente: não é uma queixa de quantidade de fotos de garotada. É que desde que temos mais amigos-casais-com-filhos eles vão publicando fotos dos miúdos nesses grupos onde estão vários (o que agradeço porque gosto de ver os catraios a crescer e fazer malandrices - sobretudo isto). Mas publicam uns a seguir aos outros, outras vezes espaçadamente, e eu tenho um medo aceso de às vezes dizer uns "tão lindo" a uns e a outros não e os pais estarem a medir e a levar a mal porque sou a safadona que elogiou só o filho da outra, ou que também elogiou o dela, só que com menos entusiasmo. Pode ser só o meu micro-OCD que procura equilíbrio e quero elogiar exatamente o mesmo número de vezes todos e portanto prefiro não dizer nada a nenhum. Mas às vezes distraio-me, porque estou com mais minutos livres ou a foto provoca mesmo um acesso de carinho, e comento um qualquer "que amor" e...tá tudo f****. Agora vou ter de ir lá atrás, ver quantos mais publicaram fotos, se reagi ou não ao cicraninho e à fulaninha. Tudo isto a tremer, muito nervosa e voltando a lembrar-me que nunca mais comento uma foto num grupo de amigos que contenha crianças.

 

giphy (2).gif

 

 

Isto já sem falar dos episódios de pais em sequência. Que são aqueles casos em que vendo uma foto da criança de outrem, os pais não resistem a por logo de enfiada uma da cria deles. Tipo "olha a minha filha a andar!". Não! "Olha a MINHA filha a andar!". Só reacendendo a minha certeza que é tudo uma competição infidável e onde quem ganha é quem está caladinho (ou tem capacidade de pôr emoticon com coraçõezinhos em todos sem exceção 3 segundos depois da partilha de cada foto). Só reforçando a minha insegurança que sim, estão a olhar para o que faço a cada segundo, qual Big Brother a ver se apareceu "Maria está a escrever..." no topo da conversa quando a foto é do filho da outra e não do seu. 

 

giphy (3).gif

 

Isto serve só para expressara minha fraqueza e a minha confusão. Não são só os pais que vivem com o medo e a culpa de falhar - as pessoas que querem que os pais saibam que gostamos muito dos seus filhos (aka pseudo-tios) também vivem com esta pressão terrível de quererem mostrar o seu encanto por todos. 

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04
Jul17

Possíveis utilizações para livros arraçados de mastodontes

Maria das Palavras

Livros grandes (imagem Pixabay)

 

Já ando com menos tempo para ler (e escrever) e ainda assim fui direitinha buscar à estante para "próxima vítima" o primeiro volume da trilogia O Século de Ken Follet. Que não chega bem a ser um livro, é mais uma bestinha. Ao início pensei que tinha sido mal jogado, porque este livro de certeza que não se mexe da cabeceira e portanto não anda comigo para trás e para a frente. No entanto se formos bem a ver a coisa, um livro arraçado de mastodonte tem diversas utilizações que justificam a sua presença em mais de um contexto da nossa vida:

 

Na praia

Pode servir de almofada para a cabeça. Ou de duna para impedir as marés de avançarem. 

 

No trabalho

Facilmente pode fazer de nossa secretária e servir de apoio para todas as atividades do dia a dia. Conseguimos comodamente pousar o portátil, o lanche da manhã, e o copo de canetas em simultâneo e mesmo convidar colegas para reuniões da távola retangular. 

 

Nos festivais

Pode servir de banco para não termos de nos sentar no chão enquanto esperamos por "aquela" banda. E dá altura equivalente a um escadote para vermos melhor o concerto se nos pusermos em cima dele.

 

No caso de guerra mundial

Serve para nos barricarmos e ao mesmo tempo de arma de arremesso. São pelotões inteiros que se extinguem a cada tiro certeiro.  

 

No parque de estacionamento

Para guardar lugar. Duvido que alguém se atreva a desviar o matulãozinho para pôr o carro, sob pena de fazer uma rotura muscular. 

 

No ginásio

Quem leva os seus próprios pesos está sempre preparado e não tem de esperar pela sua vez nas máquinas. Mas só se aconselha aos que estejam em melhor forma física (muita proteína nesse corpinho para aguentar elevar repetidamente livros deste gabarito). 

 

Exagerada, eu? Não...

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