Admiro pessoas que fazem o que eu não sou capaz de fazer. Não digo coisas como dominar malabarismo, cozinhar soufflés, construir um motor de um automóvel, ou...assobiar. Também não sou capaz dessas. Digo pessoas capazes de sonhar. E de pegarem nesses sonhos e fazerem como diz naquele ditado japonês: quando rezares, mexe os pés.
A Alexandra, que para mim é a Fatia Mor, sonhou e mexeu os pés. Apaixonou-se por fotografia, mais ou menos como eu sou apaixonada pelas palavras. Sonhou que havia de ser mais que um passatempo e mexeu os pés. A Alexandra aconteceu, quando aconteceu o sonho dela. Eu que não tenho coragem, disciplina, energia para isso, admiro-a tremendamente.
Ela chama ao seu projeto Serendipity Photography, que se define como um acaso feliz. Mas isto não foi acaso: foi tudo ela. Um motivo mais para ela se orgulhar e à sua família linda que nos arranca gargalhadas a cada episódio descrito (já disse que é mãe de três?!). Por isso hoje, por nenhuma razão em especial, apeteceu-me dizer a quem quer que ainda não a conheça: que a vá conhecer.
No blog, no qual aliás podem votar na categoria Família para os Sapos do Ano (e de viagem, votem no meu, para Generalista).
No Facebook do projeto Serendipity, onde podem marcar as vossas sessões.
No Instagram da @fatia_mor, onde algumas imagens captadas pela sua objectiva também são publicadas.
E, já agora, maltinha de sotaque alentejano...considerem isto:
Não vos dou é nenhum código de desconto para as sessões. Primeiro, porque não combinei este post com ela. Depois porque amigo que é amigo (mesmo que seja dos blogs), recomenda que paguem tudo e ainda dêem gorjeta. Mas digam que vão daqui e tenho a certeza que vão ser recebidos com sorrisos iguais aos que ela capta nas fotografias.
Se há duas coisas que eu gosto é 1) de oferecer livros (ainda esta semana vos falei sobre isso) e 2) de ver os projetos das pessoas cá do bairro verde do Sapo a crescerem (ainda por cima hoje é dia de #followfriday). A Catarina tem um blog no Sapo e um livro no mundo.
A photo posted by Catarina Duarte (@catarinaduarte.words) on
A Maria Bolinhos é uma história que tem tudo o que uma criança precisa para ser feliz: princesas e doçura - no caso, a Doçaria Alentejana é a estrela. Não acham um excelente presente de Natal? Sim? Então vamos lá: eu e a Catarina temos um destes livros cor de rosa para vos oferecer! Com um extra importante: o livro tem direito a dedicatória e autógrafo da autora!
Participem, até 11 de Dezembro:
1. Devem ter like nas páginas de Facebook Maria das Palavras (esta) e da autora Catarina Duarte (esta) 2. Devem fazer like neste post de Facebook 3. Devem preencher o formulário abaixo (ou aqui) 4. Devem torcer para que o Random.org selecione a vossa participação a 12 de Dezembro.
Cumpram todos os passos e dia 12 o nome do vencedor será publicado no blog (atualizado neste post). Será ainda contactado por email nessa mesma data e tem 48 horas para responder ou fico-lhe eu com o livro! Boa sorte a todos.
Hoje, fui desafiada, por alguém alheio à blogosfera, a dedicar algumas palavras à BB, autora do blog Bata & Batom, no dia do seu aniversario. Este é um pequeno mimo com o qual quero presentear e parabenizar esta tão especial cidadã da blogosfera, merecedora dos mesmos amor e alegria que a definem e caracterizam.
E nem fui coagida a dizer isto. Até o fiz de livre vontade, sem armas apontadas, nem promessas de waffers com gelado - juro! Parece que a BB tem grandes amigas (eu também tenho, mas esqueci-me de as avisar que tinha um blog) e que tiveram uma ideia super original de presente para a nossa doutora, violinista nas horas vagas. Coisinha para lhes agradecer - no mínimo - com uma viagem às Caraíbas.
Eu tenho um carinho especial pela nossa BB, que me tirou a virgindade dos blogs, fazendo o primeiro comentário do recém-criado blog da Maria das Palavras, no ido mês de Julho de 2014. Todos sabemos como a nossa primeira vez é importante e inesquecível. Em certos casos também é atrapalhada e dolorosa, mas não neste, senão vejamos:
Uma primeira vez motivadora, simpática e cheia de empatia. Eu e a BB partilhamos um conto, a data de criação do blog, o distrito de origem, o mês de aniversário e muitas opiniões. E estou convencida que um dia partilharemos um café e um pedaço de conversa ao vivo num café lá da terra.
O conceito é fácil de aprender e as crianças desde logo o percebem: primeiro a experimentar texturas diferentes (enquanto ainda experimentamos o mundo) e depois com o "não mexas aí". Tocar nalguma coisa pode ser certo ou errado e vamos aprendendo a distinguir. O toque do tato já nasce conosco.
Depois aprendemos outros toques. Eu? Aprendi a tocar piano. E flauta. E clarinete (não digam a ninguém). Este "tocar" aprendi e desaprendi com o tempo.
Um dia damos por nós também a tocar noutras pessoas e aprender a despertar-lhes sensações com isso. Às vezes, basta a ponta de um dedo ao de leve por trás da orelha para causarmos um arrepio. Consigo fazer isso.
O que eu não sabia que conseguia fazer era tocar alguém. Sem lhe mexer. Sem conhecer sequer mais do que aquilo que as palavras que dão vida a um blog permitem. Nunca pensei que ter um blog me permitisse ter um super-poder assim - o de ajudar alguém num momento difícil, à distância, ainda que de uma forma micro-ínfima-invisível.