Preferiam...
a) Votar na Hillary, mas toda a gente pensar que votaram no Trump.
b) Ou votar no Trump, mas toda a gente achar que votaram na Hillary.
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a) Votar na Hillary, mas toda a gente pensar que votaram no Trump.
b) Ou votar no Trump, mas toda a gente achar que votaram na Hillary.
Está na hora de mais um dilema profundo da rubrica Isto ou Aquilo, inspirada naqueles moços desengraçados e pouco conhecidos da Nêspera. Preparados? Ora escolham o que preferiam e não se esqueçam de justificar.
a) Terem a vosso cargo dos 0 aos 18 anos de idade, vinte e cinco crianças. Não precisam de trabalhar, o estado encarrega-se de vos providenciar o essencial: casa, comida, brinquedos, material para providenciar educação, roupa, calçado e dinheiro para algum entretenimento. Mas são vocês e vinte cinco crianças, todas da mesma idade, até atingirem a maioridade. Por 18 longos anos. Sem chance de contratar baby-sitter ou empregada e, em idade própria, frequentam a escola, sem ficarem por lá horas extra. Depois acaba, a vida volta ao normal.
b) Viver em isolamento numa casa para o resto da vida. Não precisam trabalhar, pois a casa, utilidades e os essenciais de sobrevivência são assegurados pela mesma entidade que vos pagaria para tomarem conta das crianças. Têm internet, mas podem fazer tudo com ela à exceção de comunicar com alguém, seja de que forma for. Podem ver TV, comer o que vos apetecer (podem pedir coisas online, seja o que for, desde que não comuniquem com ninguém), andar nus pela casa, ler livros, levar a cabo projetos...desde que no recato de uma casa, confortável, com tudo o que desejarem, mas de onde não se vê vivalma pelas janelas e sem portas abertas.
Depois do sucesso estonteante da primeira edição do Isto ou Aquilo, e a pedido de muitas famílias (ok, foi só o Bruno), eis que volto a dar-vos a volta à cabeça com um rebuscado dilema, bem ao género da Nêspera. Vamos lá: o que preferiam e porquê?
a) Todos os dias serem entalados por uma ratoeira. Ou seja, acordam e mesmo antes do pequeno-almoço há uma ratoeira agressiva, um palmo de tamanho, que se fecha sobre uma parte de vós. Vai calhar nos dedos das mãos, dos pés, no nariz e qualquer tipo de pendurezas em que se possa agarrar (sim, todas as pendurezas). Vocês não controlam onde ela se fecha, só sabem que vai doer e que todos os dias ao acordar passam por esse ritual.
OU
b) Uma vez na vida apenas terem de dar uma palestra no Pavilhão Atlântico, onde está toda a gente que vocês conhecem (desde a esfera profissional, à familiar, incluindo a vossa professora da primária e a ex do/a vosso/a namorado/a). A palestra é sobre gorilas e algures durante a mesma terão de se despir completamente em palco e agir como um primata (da forma humilhante que estão a imaginar: saltar de cócoras, bater no peito, catar piolhos, atirar fezes...tudo de rabo ao léu). Tudo a rir e a tirar fotos para as redes sociais.
Estava mortinha para lançar esta rubrica doente, descaradamente roubada inspirada nesse sucesso das mentes pérfidas que é a Nêspera no Cu. Markl e Cia incentivam as pessoas a jogar entre amigos, portanto não vejo porque não jogar aqui no blog. Só preciso que sejam tão retorcidos como eu. Vamos a isto? Só têm de dizer o que preferem e, de preferência, explicar (começamos com uma levezinha):
a) Terem dois coelhos anões de estimação que vão sempre com vocês para todo lado e estão sempre em cima de vocês: nos ombros, em cima da cabeça, presos pelas unhas à cintura...a vida toda: a dormir, a trabalhar, em reuniões, a namorar, no cinema, sempre. E além de serem incómodos, arranham bastante.
OU
b) Morarem o resto da vida numa casa de aspeto normal mas sem portas nem janelas, num piso térreo no meio da cidade. Sabem que ninguém entra sem a vossa autorização e portanto ninguém pode assaltar-vos, mas toda a gente que passe pode espreitar lá para dentro. E há sempre gente a espreitar. A Teresa Guilherme está sempre à janela da vossa casa de banho. Mas fora de casa, tudo normal.
[Vamos lá ver no que dá isto.]
Li este artigo no Observador que começa por falar em homens que preferem sexo a comida, mas depois desvia a conversa para vermes. Ou seja, eles testaram vermes para tirar conclusões sobre homens e isso diz-me que o estudo foi feito por uma mulher de coração desfeito.
A minha curiosidade vai mais longe: quero tirar conclusões diretamente da amostra de homens e mulheres que por aqui passam.
Portanto, preferiam:
a) Fonte de (bom) sexo garantida até ao fim da vida, mas nunca mais ingeriam comida (a sobrevivência era assegurada através comprimidos, por exemplo)
b) Comer tudo do bom e do melhor até ao fim da vida sem risco de engordar ou prejudicar a vossa saúde, mas fornicação never more.
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